Em nota, defesa alega mal-estar em motorista que atropelou e matou Sargento da reserva na capital
Em nota divulgada pelo advogado dele, Thiago Menezes, o motorista informou que sofre de hipertensão
O homem que atropelou e matou um policial militar da reserva de Alagoas, na última terça-feira (26), no conjunto Graciliano Ramos, em Maceió, disse que teria passado mal no exato momento do fato, o que, segundo ele, o fez perder os sentidos e o controle do veículo, atingindo a vítima.
Em nota divulgada pelo advogado dele, Thiago Menezes, o motorista informou que sofre de hipertensão. De acordo com o documento, a vítima não era desafeto do motorista, que não tentou se evadir do local e, ainda, deixou o veículo para tentar socorrer o policial militar.
Além disso, o advogado afirma que o cliente não ingeriu bebida alcoólica e, tal fato, teria sido constatado pelo teste de bafômetro. Menezes afirma que o condutor toma remédios para controlar a hipertensão e que já teria sofrido desmaios por conta da doença.
A nota pontua também que a família do condutor tem sofrido retaliações por “informações inconclusivas e inverídicas que eventualmente estão sendo veiculadas”. O condutor disse, por meio da nota, que se compadece com a incomensurável dor dos familiares e amigos.
O CASO
Câmeras de segurança registraram o momento em que o policial militar da reserva Ronildo José de 63 anos morreu após ser atropelado. Ronildo José morava no conjunto há mais de vinte anos. Ele foi atropelado quando voltava para casa com compras realizadas em um supermercado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para o local do acidente, mas a vítima já estava sem vida.