Richthofen deixa a prisão para 'saidinha' temporária de Natal e Ano Novo

Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, deixou a prisão no início da manhã desta terça-feira (22) para "saidinha" temporária de Natal e Ano Novo. Ela deve ficar em liberdade até o dia 5 de janeiro, quando deve voltar à Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé (SP).
Essa será a primeira e única saída temporária para Suzane e presos do regime semiaberto neste ano. O benefício havia sido suspenso em março deste ano por causa da pandemia de coronavírus. Na época, presos de ao menos cinco presídios no Estado se revoltaram e fizeram rebeliões.
Suzane deixou a P1 feminina por volta das 8h15. Assim como as outras detentas, Suzane usava máscara de proteção contra o coronavírus na saída da unidade. Ela encontrou uma mulher na porta do presídio e entrou em um carro para deixar o local.
Suzane von Richthofen obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. A primeira saída dela aconteceu em março de 2016, beneficiada pela saída temporária de Páscoa.
Além de Suzane, presas como Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni, e Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, também têm direito à saída temporária e deixaram o presídio na manhã desta sexta.
Saidinha mais longa
Os detentos em regime semiaberto no Estado de São Paulo vão ter 15 dias de saída temporária de Natal e Ano Novo - cinco a mais do que em anos anteriores.
A decisão foi estabelecida pelos juízes do Departamento Estadual de Execuções Criminais (Deecrim). Os presos do semiaberto devem sair dos presídios nesta terça (22) e têm retorno marcado para até 18h do dia 5 de janeiro.
No fim de ano, a saída tem prazo de dez dias, mas segundo a portaria do Deecrim, de forma excepcional, este ano o período foi ampliado.
Por ano, os presos do regime semiaberto tem direito a 35 dias fora do sistema prisional. O benefício é dividido em feriados e datas como Dia das Mães e Dia dos Pais. Mas o benefício estava suspenso desde março por causa da Covid-19.
A primeira saída estava marcada para o dia 17 de março, mas foi suspensa pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) um dia antes.
Na região, os presos se rebelaram após o anúncio no Pemano em Tremembé. Alas foram incendiadas e mais de 100 presos fugiram. Em todo o estado, foram ao menos cinco penitenciárias com motins após o anúncio.
Desde então, o benefício seguia suspenso e a manutenção da saída temporária de fim de ano era incerta. Em novembro, as penitenciárias em São Paulo retomaram as visitas e na sequência o Deecrim publicou a portaria com as datas da saída temporária.
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