Resort no Litoral Sul alagoano anuncia fim das atividades e pega turistas de surpresa

27/10/2020 09h09
27/10/2020 09h09
Resort no Litoral Sul alagoano anuncia fim das atividades e pega turistas de surpresa
Iloa - Foto: Divulgação

O Iloa resort anunciou, na última sexta-feira (23), o encerramento das operações hoteleiras. Por meio de comunicado no site e nas redes sociais, a rede informou que a situação é momentânea, mesmo sem estipular prazos, e que deve selecionar uma nova administradora para o empreendimento. O resort está localizado às margens da rodovia AL-101 Sul, na Barra de São Miguel.

Segundo o comunicado, durante este período, serão mantidas as atividades condominiais e as relacionadas ao ILOA Vacation Club, o clube de férias do complexo. O texto oficial diz ainda que "no que se refere aos clientes do Iloa resort que possuem reservas futuras no hotel, informamos que respeitaremos todas as disposições legais previstas na Lei 14.046/20".

O comunicado diz ainda que "depois de sete meses com as suas atividades suspensas devido à pandemia do COVID-19, chegamos à conclusão de que é hora do ILOA iniciar um novo capítulo". E continua: "...foram sete anos onde espalhamos muita alegria e oferecemos momentos memoráveis para centenas de milhares de clientes e geramos centenas de empregos e milhões de reais para a economia da Barra de São Miguel, ajudando ainda a projetar o destino nacionalmente".

O jornalista Luis Ribeiro, de Montes Claros (MG), é um dos prejudicados com o encerramento das atividades do resort. Ele conta que comprou as reservas desde setembro, assim que foi anunciada a reabertura do hotel. A data escolhida para a estadia com a esposa e os dois filhos adolescentes foi 14 a 18 de dezembro. "Estava tudo certo, mas no final da tarde de sexta-feira fomos surpreendidos com o anúncio do fechamento imediato do resort, feito pelas redes sociais", conta.

De acordo com ele, o anúncio do fechamento do resort causou "enormes transtornos". "Acredito que o hotel deveria ter feito um planejamento, não deixar os turistas desassistidos e no prejuízo. Não deveria ter feito as reservas. Já que fez, teria que atender os turistas primeiro", argumenta.