Assassino de John Lennon fala sobre o crime 40 anos depois: “Matei por glória pessoal”
Em 1980, foi assassinado um dos maiores nomes da história da música: o cantor e compositor John Lennon. Ele foi morto por um tiro disparado por Mark David Chapman, que está preso desde então. Agora, 40 anos depois, o criminoso fala sobre os motivos que o levaram a cometer assassinato.
As declarações de Mark David Chapman foram dadas para o conselho do Estado de Nova York; que julga pedidos de liberdade condicional e ouviu o homem mês passado. O conteúdo da audiência, contudo, só veio a público nesta quarta-feira, 23.
“Eu só quero reiterar que eu lamento o meu crime”, afirmou Mark. Ele confessou ter matado John Lennon porque queria fama, e disse que merecia pena de morte por esse “ato desprezível”. “Ele era extremamente famoso. Eu não o matei por causa de seu personagem ou do tipo de homem que ele era. Ele era um homem de família. Ele era um ícone.”
Motivações
A única razão, segundo Mark Chapman, de ter cometido o assassinato era porque ele estava procurando “muita glória pessoal”. Apesar disso, ele reconhece que não tem desculpa para o que fez, e que aceita ter de passar o resto da vida na prisão. “É o pior crime que pode haver, fazer algo a alguém que é inocente”, pontuou.
Mark Chapman ainda lamentou a dor que causou a Yoko Ono, que na época mantinha um relacionamento com John Lennon. “Penso nisso o tempo todo”, confessou.
Com a declaração, essa se torna a décima primeira vez que o pedido de liberdade condicional é feito por ele. John Lennon, ex-Beatles, foi assassinado no dia 8 de dezembro, em Nova York, horas após ter autografado um disco para Mark Chapman.