Estudo da Ufal investiga prognóstico a partir do sangue de pacientes com Covid-19
Os cientistas do mundo inteiro seguem na busca por respostas sobre os efeitos do novo coronavírus. A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está nessa corrida e é protagonista num estudo com pacientes do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU). Um grupo de pesquisadores investiga os vários parâmetros de prognóstico para covid-19, e assim, tenta prever o que leva um paciente ao desfecho de óbito e outro a de ter alta.
São quatro unidades acadêmicas envolvidas no projeto que tem financiamento da Ufal por meio do Ministério da Educação. Participam os professores Ana Catarina Leite, Thiago Aquino e Josué Carinhanha, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB); Alexandre Borbely e Emiliano Barreto, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS); Thiago Fragoso, da Faculdade de Medicina (Famed); e os docentes Uéslen Rocha, Glauber Silva e Eduardo Fonseca, do Instituto de Física (IF). Também estão engajados com as pesquisas alguns alunos de doutorado, mestrado e iniciação científica.
As atividades são feitas diariamente, desde o início de abril, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) e na Coordenação de Pesquisa do HU da Ufal. Os pacientes que dão entrada no Setor de Covid-19 do HU têm o sangue coletado, mediante autorização da família para o estudo. Como é preciso inativar o vírus das amostras trabalhadas, para bloquear sua replicação dentro das células, todos os dias a aluna de doutorado Eloiza Tanabe vai ao laboratório central para essa tarefa. Em seguida, a professora Ana Catarina e o aluno de iniciação científica, Marcos Sales, fazem o processamento das amostras e iniciam os protocolos de avaliação empregando diferentes técnicas e abordagens envolvendo diversas áreas.
Segundo a docente, alguns experimentos são feitos no mesmo dia e outras amostras ficam congeladas para depois passarem por análises. “Nunca paramos de vir fazer experimentos e trabalhar para tentarmos descobrir uma forma de ajudar a população fazendo ciência, investigando como esse vírus consegue modificar tantas funções celulares e os diferentes desfechos que vemos nos pacientes que chegam aqui no HU”, destacou Ana Catarina sobre a dedicação da equipe ao projeto.
Até o momento, esse é um dos únicos grupos da Ufal que está fazendo um estudo experimental, e utilizando o sangue dos pacientes. Para obter resultados seguros, os pesquisadores analisam amostras das pessoas que testaram positivo nos métodos PCR e sorológico, e comparam com as referências do grupo controle, ou seja, os pacientes que não tiveram covid. A equipe ainda aguarda alguns reagentes para finalizar os estudos com os diferentes grupos.
“Por enquanto ainda é muito prematuro para adiantar algum resultado, mas estamos extremamente animados e esperançosos de que vamos conseguir atingir nossos objetivos de entregar para a sociedade um prognóstico para tal enfermidade”, afirmou a professora Ana Catarina.
Entusiasmada com a oportunidade de fazer parte de um estudo como esse, ela também destacou a contribuição da Ufal com seus pesquisadores nas ações de enfrentamento à pandemia. E enfatizou a importância de valorizar a ciência:
“Só com ciência podemos desenvolver fármacos e vacinas que podem nos ajudar. A ciência é soberana e imbatível! Diante dessa pandemia nunca tivemos uma dependência tão grande e um interesse tão evidente em tudo o que tange a ciência tentando nos levar a um quadro de redução de óbitos. Nossa dedicação está sendo contínua, trabalhar com esta equipe me deixa bastante orgulhosa, pois além de pesquisadores, somos cidadãos e buscamos o melhor para sociedade”.
São quatro unidades acadêmicas envolvidas no projeto que tem financiamento da Ufal por meio do Ministério da Educação. Participam os professores Ana Catarina Leite, Thiago Aquino e Josué Carinhanha, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB); Alexandre Borbely e Emiliano Barreto, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS); Thiago Fragoso, da Faculdade de Medicina (Famed); e os docentes Uéslen Rocha, Glauber Silva e Eduardo Fonseca, do Instituto de Física (IF). Também estão engajados com as pesquisas alguns alunos de doutorado, mestrado e iniciação científica.
As atividades são feitas diariamente, desde o início de abril, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) e na Coordenação de Pesquisa do HU da Ufal. Os pacientes que dão entrada no Setor de Covid-19 do HU têm o sangue coletado, mediante autorização da família para o estudo. Como é preciso inativar o vírus das amostras trabalhadas, para bloquear sua replicação dentro das células, todos os dias a aluna de doutorado Eloiza Tanabe vai ao laboratório central para essa tarefa. Em seguida, a professora Ana Catarina e o aluno de iniciação científica, Marcos Sales, fazem o processamento das amostras e iniciam os protocolos de avaliação empregando diferentes técnicas e abordagens envolvendo diversas áreas.
Segundo a docente, alguns experimentos são feitos no mesmo dia e outras amostras ficam congeladas para depois passarem por análises. “Nunca paramos de vir fazer experimentos e trabalhar para tentarmos descobrir uma forma de ajudar a população fazendo ciência, investigando como esse vírus consegue modificar tantas funções celulares e os diferentes desfechos que vemos nos pacientes que chegam aqui no HU”, destacou Ana Catarina sobre a dedicação da equipe ao projeto.
Até o momento, esse é um dos únicos grupos da Ufal que está fazendo um estudo experimental, e utilizando o sangue dos pacientes. Para obter resultados seguros, os pesquisadores analisam amostras das pessoas que testaram positivo nos métodos PCR e sorológico, e comparam com as referências do grupo controle, ou seja, os pacientes que não tiveram covid. A equipe ainda aguarda alguns reagentes para finalizar os estudos com os diferentes grupos.
“Por enquanto ainda é muito prematuro para adiantar algum resultado, mas estamos extremamente animados e esperançosos de que vamos conseguir atingir nossos objetivos de entregar para a sociedade um prognóstico para tal enfermidade”, afirmou a professora Ana Catarina.
Entusiasmada com a oportunidade de fazer parte de um estudo como esse, ela também destacou a contribuição da Ufal com seus pesquisadores nas ações de enfrentamento à pandemia. E enfatizou a importância de valorizar a ciência:
“Só com ciência podemos desenvolver fármacos e vacinas que podem nos ajudar. A ciência é soberana e imbatível! Diante dessa pandemia nunca tivemos uma dependência tão grande e um interesse tão evidente em tudo o que tange a ciência tentando nos levar a um quadro de redução de óbitos. Nossa dedicação está sendo contínua, trabalhar com esta equipe me deixa bastante orgulhosa, pois além de pesquisadores, somos cidadãos e buscamos o melhor para sociedade”.
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