Funcionário público que morreu de covid-19 foi vítima de negligência médica, afirma família
Familiares do servidor público Flaviano Henrique Mendes Lima, 52 anos, que morreu em decorrência do novo coronavírus na última terça-feira, 30, denunciaram ao Portal Já É Notícia que o servidor foi vítima de negligência médica.
De acordo com a família, Flaviano Henrique era hipertenso e começou a sentir os sintomas do novo coronavírus no último dia 22, quando foi na Unidade Básica de Saúde do bairro Brasília. Segundo a família, a sequência de negligência médica iniciou neste dia. “Ele reclamou das dores, falta de paladar, falta de olfato e a médica que o atendeu receitou um dipirona e o mandou para casa. Não fez o teste do covid-19, não pediu raio-x e não consultou ele corretamente ”, contou o filho de Flaviano.
Na quarta-feira, 24, os sintomas de Flaviano Henrique se agravaram, e ele procurou a Unidade Sentinela da Prefeitura de Arapiraca. O servidor público queixava-se de fortes dores de cabeça, falta de ar, tosse seca, cansaço e estava cuspindo sangue. Os funcionários da unidade fizeram o teste rápido para covid-19, mas o resultado deu negativo. Devido a baixa saturação respiratória, Flaviano foi colocado no oxigênio, mas novamente liberado voltar para casa.
“Apesar da excelente educação dos profissionais da Unidade Sentinela, não foi feito nenhum raio-x, meu pai foi para casa e continuou cuspindo sangue, com a pressão alta e com muita dor de cabeça e com baixa saturação. Ou seja, era um caso de internação.”, desabafou.
Já no dia 26, por volta de 1h da madrugada, a família de Flaviano o levou para o Hospital Regional, onde ele novamente foi colocado no oxigênio e liberado para voltar para casa. “O médico que estava de plantão estava de máscara e falava muito baixo, momento em que meu pai se aproximou dele para tentar escutar e ele pediu para meu pai ficar distante dele. Um médico que está na linha de frente para cuidar de pacientes da covid-19 ter repulsa de chegar perto dos pacientes”.
Ao notar que Flaviano não iria receber atendimento médico adequado, apesar do agravamento de seu quadro de saúde, a família do servidor público o levou para a cidade de Campo Alegre. “O atendimento foi totalmente diferente. Fizeram raio-x em meu pai, fizeram exames para saber como ele estava de saúde e foi constatado que, infelizmente, meu pai estava com 50% do pulmão comprometido e com o sangue coagulando. Ele teve dois edemas e foi encaminhado para o Hospital de Emergência do Agreste, onde infelizmente faleceu, na manhã da última terça-feira, 30”.
Após todo o sofrimento, a família de Flaviano clama por justiça, para que novos casos de negligência médica não ocorram.
“Meu pai era servidor público da Prefeitura de Arapiraca há 30 anos, deixou seis filhos e infelizmente entrou para as estatísticas das vítimas de covid-19. O que fica para a família é o questionamento, quantos pacientes morreram por covid-19, que entraram para a estatística, mas que poderiam estar vivos hoje se conseguissem um atendimento médico adequado?” questionou.
Respostas
Após a denúncia, o Portal Já É Notícia entrou em contato com a assessoria do Hospital Regional que informou não ter nenhuma informação sobre o caso e orientou os familiares a procurar a Ouvidoria do Hospital, através do número: 3522-1622, para que o caso seja apurado.
A redação também entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Arapiraca, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.
De acordo com a família, Flaviano Henrique era hipertenso e começou a sentir os sintomas do novo coronavírus no último dia 22, quando foi na Unidade Básica de Saúde do bairro Brasília. Segundo a família, a sequência de negligência médica iniciou neste dia. “Ele reclamou das dores, falta de paladar, falta de olfato e a médica que o atendeu receitou um dipirona e o mandou para casa. Não fez o teste do covid-19, não pediu raio-x e não consultou ele corretamente ”, contou o filho de Flaviano.
Na quarta-feira, 24, os sintomas de Flaviano Henrique se agravaram, e ele procurou a Unidade Sentinela da Prefeitura de Arapiraca. O servidor público queixava-se de fortes dores de cabeça, falta de ar, tosse seca, cansaço e estava cuspindo sangue. Os funcionários da unidade fizeram o teste rápido para covid-19, mas o resultado deu negativo. Devido a baixa saturação respiratória, Flaviano foi colocado no oxigênio, mas novamente liberado voltar para casa.
“Apesar da excelente educação dos profissionais da Unidade Sentinela, não foi feito nenhum raio-x, meu pai foi para casa e continuou cuspindo sangue, com a pressão alta e com muita dor de cabeça e com baixa saturação. Ou seja, era um caso de internação.”, desabafou.
Já no dia 26, por volta de 1h da madrugada, a família de Flaviano o levou para o Hospital Regional, onde ele novamente foi colocado no oxigênio e liberado para voltar para casa. “O médico que estava de plantão estava de máscara e falava muito baixo, momento em que meu pai se aproximou dele para tentar escutar e ele pediu para meu pai ficar distante dele. Um médico que está na linha de frente para cuidar de pacientes da covid-19 ter repulsa de chegar perto dos pacientes”.
Ao notar que Flaviano não iria receber atendimento médico adequado, apesar do agravamento de seu quadro de saúde, a família do servidor público o levou para a cidade de Campo Alegre. “O atendimento foi totalmente diferente. Fizeram raio-x em meu pai, fizeram exames para saber como ele estava de saúde e foi constatado que, infelizmente, meu pai estava com 50% do pulmão comprometido e com o sangue coagulando. Ele teve dois edemas e foi encaminhado para o Hospital de Emergência do Agreste, onde infelizmente faleceu, na manhã da última terça-feira, 30”.
Após todo o sofrimento, a família de Flaviano clama por justiça, para que novos casos de negligência médica não ocorram.
“Meu pai era servidor público da Prefeitura de Arapiraca há 30 anos, deixou seis filhos e infelizmente entrou para as estatísticas das vítimas de covid-19. O que fica para a família é o questionamento, quantos pacientes morreram por covid-19, que entraram para a estatística, mas que poderiam estar vivos hoje se conseguissem um atendimento médico adequado?” questionou.
Respostas
Após a denúncia, o Portal Já É Notícia entrou em contato com a assessoria do Hospital Regional que informou não ter nenhuma informação sobre o caso e orientou os familiares a procurar a Ouvidoria do Hospital, através do número: 3522-1622, para que o caso seja apurado.
A redação também entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Arapiraca, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.
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