Memorial 'Inumeráveis' ganha núcleo em Alagoas para homenagear vítimas da Covid-19
"Inumeráveis" é um memorial on-line dedicado à história das vítimas do coronavírus no Brasil, cuja proposta principal é dar nomes aos números que aparecem nos noticiários. "Não há quem goste de ser número. Gente merece existir em prosa", como define o artista Edson Pavoni, criador do projeto. Operando em escala nacional, o memorial acaba de ganhar um núcleo em Alagoas coordenado pela professora Mércia Rodrigues Pimentel, que reuniu voluntários em um projeto de extensão da Universidade Federal de Alagoas.
A professora conta que se sentiu sensibilizada quando descobriu o memorial, e isso a motivou a colaborar com histórias alagoanas. “Sabia que não poderia fazer isso só, daí pensei no projeto de extensão. Seriam mais pessoas juntas a contribuir com as narrativas e homenagear as vítimas dessa lastimável doença”, relata a coordenadora. Além dos epitáfios e textos-tributos presentes do memorial nacional, Mércia revela que há mais ideias para o núcleo regional. “Estamos planejando a expansão do projeto para o campo do audiovisual com mais produções em homenagem às vítimas fatais do coronavírus”.
Waldson Costa, professor convidado do projeto, reforça que a ideia do memorial regional é potencializar memórias e fazer registros das vidas para além dos números de mortos. “Memórias são linhas que ligam presente, passado e futuro. Portanto, este projeto nos possibilita registrar memórias para que no futuro tenhamos uma dimensão mais palpável do que ocorreu, para que assim possamos ler o presente e pensar o futuro”, explica o professor. Também convidado a integrar o núcleo regional, o jornalista Eduardo Araújo acredita que sua participação irá ajudá-lo a humanizar seu trabalho enquanto profissional de marketing de conteúdo.
“O projeto é importante por fazer com que as pessoas sejam lembradas por coisas mais importantes do que estatística. Não podemos de forma alguma deixar que as vítimas da Covid-19 sejam silenciadas, a nossa missão é dar voz a essas pessoas, nem que seja por meio de um epitáfio”, explica o jornalista.
Lisa Gabriela Santos, estudante de jornalismo e voluntária no projeto, diz que está se preparando para exercitar o olhar sobre o outro e sobre a dor. “Falar sobre memória é falar sobre história. Nosso futuro é construído com base nos registros que temos do passado, e é importante pensar em como vamos falar sobre a pandemia para as próximas gerações”, conta a aluna.
A professora conta que se sentiu sensibilizada quando descobriu o memorial, e isso a motivou a colaborar com histórias alagoanas. “Sabia que não poderia fazer isso só, daí pensei no projeto de extensão. Seriam mais pessoas juntas a contribuir com as narrativas e homenagear as vítimas dessa lastimável doença”, relata a coordenadora. Além dos epitáfios e textos-tributos presentes do memorial nacional, Mércia revela que há mais ideias para o núcleo regional. “Estamos planejando a expansão do projeto para o campo do audiovisual com mais produções em homenagem às vítimas fatais do coronavírus”.
Waldson Costa, professor convidado do projeto, reforça que a ideia do memorial regional é potencializar memórias e fazer registros das vidas para além dos números de mortos. “Memórias são linhas que ligam presente, passado e futuro. Portanto, este projeto nos possibilita registrar memórias para que no futuro tenhamos uma dimensão mais palpável do que ocorreu, para que assim possamos ler o presente e pensar o futuro”, explica o professor. Também convidado a integrar o núcleo regional, o jornalista Eduardo Araújo acredita que sua participação irá ajudá-lo a humanizar seu trabalho enquanto profissional de marketing de conteúdo.
“O projeto é importante por fazer com que as pessoas sejam lembradas por coisas mais importantes do que estatística. Não podemos de forma alguma deixar que as vítimas da Covid-19 sejam silenciadas, a nossa missão é dar voz a essas pessoas, nem que seja por meio de um epitáfio”, explica o jornalista.
Lisa Gabriela Santos, estudante de jornalismo e voluntária no projeto, diz que está se preparando para exercitar o olhar sobre o outro e sobre a dor. “Falar sobre memória é falar sobre história. Nosso futuro é construído com base nos registros que temos do passado, e é importante pensar em como vamos falar sobre a pandemia para as próximas gerações”, conta a aluna.
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