Presidente do SINDACS-AL convoca mobilização de categorias contra o congelamento de salários
Na última quinta-feira (08), o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, declarou que pretende vetar a parte projeto de lei aprovado no dia 06 de maio pelo Congresso Nacional, que deixa algumas categorias do funcionalismo público de fora do congelamento de salários como forma de garantir um auxílio financeiro de até R$ 125 bilhões para os estados e municípios brasileiros para minimizar a crise instalada com a pandemia do Coronavírus no país.
O projeto, votado pelo Congresso, tinha como contrapartida o congelamento dos reajustes salariais dos servidores públicos municipais, estaduais e federais, com exceção de algumas categorias, como as voltadas à saúde, segurança e forças armadas. Porém, Bolsonaro tem como objetivo interferir também nessas exceções pontuadas no texto, mesmo sendo voltadas aos serviços essenciais de enfrentamento à pandemia.
Para o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (SINDACS-AL), Fernando Cândido, o anúncio do presidente da república é extremamente preocupante. Ele lembrou dos esforços dedicados para a instituição do piso salarial dos agentes de saúde. "Nós lutamos muito para implantar o piso salarial, por meio da lei 12.994 em 2014. Passamos 04 anos brigando arduamente por isso, indo à Brasília, fazendo greve geral, indo às capitais para fortalecer as mobilizações. Em 2018 conseguimos o reajuste, de forma escalonada", comentou.
Fernando enfatizou que o veto de Bolsonaro pode colocar em risco os direitos reivindicados nos últimos anos e levar abaixo toda a luta envolvida nesse processo, que garantiu o reajuste salarial das categorias assistidas pelos SINDACS-AL, bem como todas as outras pontuadas no projeto.
"Essa decisão do presidente, em contrapartida à ajuda para recompor o ICSM dos estados e o ISS dos municípios, exige o congelamento dos salários dos servidores, inclusive os daqueles mais importantes nesse momento de enfrentamento ao coronavírus, que são os trabalhadores da saúde. É preocupante ver um direito duramente conquistado ser colocado em jogo em função de uma exigência descabida de Bolsonaro, que elegeu os servidores públicos como seus adversários", enfatizou.
Diante da notícia, o Presidente do SINDACS-AL vem mobilizando as categorias assistidas pelo sindicato, além de outras lideranças sindicais, para usar as mídias sociais a favor dos servidores em campanhas contra a medida de veto do presidente da república. "Mesmo em isolamento social, precisamos demonstrar o nosso descontentamento com essa má intenção do presidente da república, por isso faço um apelo para que todos usem suas redes sociais como meio de protesto para tentarmos reverter a situação", concluiu.
O projeto, votado pelo Congresso, tinha como contrapartida o congelamento dos reajustes salariais dos servidores públicos municipais, estaduais e federais, com exceção de algumas categorias, como as voltadas à saúde, segurança e forças armadas. Porém, Bolsonaro tem como objetivo interferir também nessas exceções pontuadas no texto, mesmo sendo voltadas aos serviços essenciais de enfrentamento à pandemia.
Para o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (SINDACS-AL), Fernando Cândido, o anúncio do presidente da república é extremamente preocupante. Ele lembrou dos esforços dedicados para a instituição do piso salarial dos agentes de saúde. "Nós lutamos muito para implantar o piso salarial, por meio da lei 12.994 em 2014. Passamos 04 anos brigando arduamente por isso, indo à Brasília, fazendo greve geral, indo às capitais para fortalecer as mobilizações. Em 2018 conseguimos o reajuste, de forma escalonada", comentou.
Fernando enfatizou que o veto de Bolsonaro pode colocar em risco os direitos reivindicados nos últimos anos e levar abaixo toda a luta envolvida nesse processo, que garantiu o reajuste salarial das categorias assistidas pelos SINDACS-AL, bem como todas as outras pontuadas no projeto.
"Essa decisão do presidente, em contrapartida à ajuda para recompor o ICSM dos estados e o ISS dos municípios, exige o congelamento dos salários dos servidores, inclusive os daqueles mais importantes nesse momento de enfrentamento ao coronavírus, que são os trabalhadores da saúde. É preocupante ver um direito duramente conquistado ser colocado em jogo em função de uma exigência descabida de Bolsonaro, que elegeu os servidores públicos como seus adversários", enfatizou.
Diante da notícia, o Presidente do SINDACS-AL vem mobilizando as categorias assistidas pelo sindicato, além de outras lideranças sindicais, para usar as mídias sociais a favor dos servidores em campanhas contra a medida de veto do presidente da república. "Mesmo em isolamento social, precisamos demonstrar o nosso descontentamento com essa má intenção do presidente da república, por isso faço um apelo para que todos usem suas redes sociais como meio de protesto para tentarmos reverter a situação", concluiu.
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