Para conter avanço da covid-19, governo pensa em decretar lockdown. Entenda o que é:

Por Redação com Sanar Saúde 03/05/2020 09h09 - Atualizado em 03/05/2020 12h12
Por Redação com Sanar Saúde 03/05/2020 09h09 Atualizado em 03/05/2020 12h12
Para conter avanço da covid-19, governo pensa em decretar  lockdown. Entenda o que é:
Foto: Sanar Saúde
Após o último Boletim da Saúde do Estado, que apontou em Alagoas há 1.371 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 58 óbitos, o governador Renan Filho informou, em entrevista para a TV Gazeta, na noite de ontem, sábado, 02, que irá endurecer as regras de distanciamento social e não descarta a possibilidade de decretar lockdown.

Se tomada, a decisão de lockdown pretende diminuir o avança da contaminação no Estado, e consequentemente salvar vidas e evitar o colapso da Saúde no Estado, uma vez que muitos alagoanos não estão cumprindo a atual determinação de distanciamento social.

O termo que traduzido do inglês significa "Bloqueio total" está intrigando parte da população que não entende a diferença entre lockdown e distanciamento social.

Entenda aqui essas diferenças:
Atualmente a maioria dos Estados brasileiros estão adotando a medida de Distanciamento Social Ampliado (DSA). O termo significa que qualquer pessoa de qualquer idade ou grupo social deve ficar em casa. A maior parte do comércio também deve ficar fechada, apenas locais considerados como essenciais (farmácia, supermercado...) podem abrir neste período. A medida não multa quem a descumpre.

No caso de bloqueio total, o chamado lockdown, estratégia é extrema e adotada em momentos de grande perigo para a população. Neste caso, as rodovias são todas bloqueadas e não há permissão para entrada ou saída da área de isolamento imposta pelo decreto. O objetivo é mesmo interromper qualquer atividade por um curto período de tempo.

A medida custa alto para a economia. Em contrapartida, é eficaz para reduzir a curva de casos e dar tempo para o sistema de saúde se reorganizar em caso de aceleração descontrolada de casos confirmados e óbitos. Relatório do Ministério da Saúde brasileiro aponta que os países que o implementaram num momento crítico conseguiram sair mais rápido daquele cenário.