Mesmo fazendo tratamento com cloroquina, paciente com covid-19 morre em São Paulo
Uma mulher de 53 anos de idade, suspeita de estar infectada com Covid-19, morreu quatro dias depois de ter iniciado um tratamento com cloroquina, um antibiótico e um antiviral (azitromicina e tamiflu) num hospital de São Paulo.
Eliane Aparecida Gardin de Andrade morreu na quinta-feira, dia 10 de abril. As informações sobre o seu caso foram ontem, sábado, 11.
A certidão de óbito da mulher indica que a causa de morte foi Covid-19, mas ainda não saiu o resultados da autópsia.
Sublinhe-se que o Ministério da Saúde do Brasil anunciou no final de março a disponibilização de 3,4 milhões de unidades de cloroquina e hidroxicloroquina para que médicos usem esses medicamentos no tratamento de pacientes internados em estado grave com Covid-19, sendo São Paulo um dos estados a incluir o medicamento no protocolo de tratamento.
A vítima dirigiu-se ao Hospital Sancta Maggiore, em Santana, na zona norte de São Paulo, por estar com vómitos e foi-lhe receitado um medicamento para o estômago. Não cessando os vómitos, retornou ao hospital. Desta vez, foi iniciado um tratamento de sete dias com cloroquina, azitromicina e tamiflu, sendo enviada para casa.
A médica encarregue do caso terá ligado à paciente passado uns dias e esta disse que se encontrava melhor, tendo-a aconselhado a parar a medicação. Na quinta-feira, dia 8 de abril, porém, começou a sentir fortes dores na perna direita, tendo acabado por ficar inconsciente ainda em casa. Na madrugada de dia 9 sentiu-se mal e acabou por ficar inconsciente, tendo sido levada para o hospital.
A direção do hospital, a rede privada de saúde Prevent Senior, afirma que "categoricamente, não é possível afirmar ou associar o tratamento" à causa de morte. "A paciente estava há seis dias sem a medicação. Qualquer ilação é temerária e de má-fé", indicaram.
A família defende que a morte terá sido precipitada por um possível efeito colateral da cloroquina, uma vez que ela passou bem alguns dias antes de começar a dor na perna.
Recorde-se que a hidroxicloroquina, assim como a cloroquina, é usada no tratamento da malária. Os dois medicamentos foram apontados como possibilidades na prevenção e tratamento de infeções pelo novo coronavírus, mas ainda sem resultados comprovados. Aliás, a Agência Europeia do Medicamento já lançou um comunicado onde sublinha que os dois só devem ser usados no âmbito da Covid-19 em caso de estudo clínico ou de uso emergente e monitorizado, para efeitos de investigação.
Eliane Aparecida Gardin de Andrade morreu na quinta-feira, dia 10 de abril. As informações sobre o seu caso foram ontem, sábado, 11.
A certidão de óbito da mulher indica que a causa de morte foi Covid-19, mas ainda não saiu o resultados da autópsia.
Sublinhe-se que o Ministério da Saúde do Brasil anunciou no final de março a disponibilização de 3,4 milhões de unidades de cloroquina e hidroxicloroquina para que médicos usem esses medicamentos no tratamento de pacientes internados em estado grave com Covid-19, sendo São Paulo um dos estados a incluir o medicamento no protocolo de tratamento.
A vítima dirigiu-se ao Hospital Sancta Maggiore, em Santana, na zona norte de São Paulo, por estar com vómitos e foi-lhe receitado um medicamento para o estômago. Não cessando os vómitos, retornou ao hospital. Desta vez, foi iniciado um tratamento de sete dias com cloroquina, azitromicina e tamiflu, sendo enviada para casa.
A médica encarregue do caso terá ligado à paciente passado uns dias e esta disse que se encontrava melhor, tendo-a aconselhado a parar a medicação. Na quinta-feira, dia 8 de abril, porém, começou a sentir fortes dores na perna direita, tendo acabado por ficar inconsciente ainda em casa. Na madrugada de dia 9 sentiu-se mal e acabou por ficar inconsciente, tendo sido levada para o hospital.
A direção do hospital, a rede privada de saúde Prevent Senior, afirma que "categoricamente, não é possível afirmar ou associar o tratamento" à causa de morte. "A paciente estava há seis dias sem a medicação. Qualquer ilação é temerária e de má-fé", indicaram.
A família defende que a morte terá sido precipitada por um possível efeito colateral da cloroquina, uma vez que ela passou bem alguns dias antes de começar a dor na perna.
Recorde-se que a hidroxicloroquina, assim como a cloroquina, é usada no tratamento da malária. Os dois medicamentos foram apontados como possibilidades na prevenção e tratamento de infeções pelo novo coronavírus, mas ainda sem resultados comprovados. Aliás, a Agência Europeia do Medicamento já lançou um comunicado onde sublinha que os dois só devem ser usados no âmbito da Covid-19 em caso de estudo clínico ou de uso emergente e monitorizado, para efeitos de investigação.
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