Por que idosos estão entre os grupos mais vulneráveis ao coronavírus?
Os idosos costumam ser mais vulneráveis a doenças infectocontagiosas – e a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, não é exceção. Relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde colocam os mais velhos entre os mais suscetíveis e entre aqueles afetados pelos maiores índices de letalidade quando atingidos pelo novo coronavírus.
• O sistema imunológico dos idosos costuma ser deficiente por causa da idade
• Mesmo as vacinas tomadas na juventude já não são tão eficazes, portanto há menos anticorpos no organismo
• Os pulmões e mucosas tornam-se mais frágeis e vulneráveis a doenças virais
• O idoso costuma engasgar e aspirar mais, inclusive levando mais a mão à boca, aumentando o risco de contágio
• Ele também vai a hospitais com mais frequência, ficando mais exposto a micro-organismos
Veja os cuidados específicos que os mais velhos devem tomar:
• Estar com as vacinas em dia
• Controlar possíveis casos de diabetes e de outras enfermidades (como doenças cardíacas, por exemplo)
• Manter-se fisicamente ativo
• Reduzir, apenas quando possível, as idas a hospitais, para evitar contágio
As outras recomendações, diz o médico, são as mesmas destinadas a outras faixas da população: lavar bem as mãos, afastar-se de pessoas com suspeita de infecção e tentar não levar uma vida sedentária – além de não fumar.
O infectologista alerta que cuidadores e familiares que costumam ficar perto de idosos devem redobrar a atenção com relação à limpeza das próprias mãos e roupas antes de entrar em contato com os mais velhos.
Entenda os riscos para idosos
A deterioração do sistema imunológico pela idade é chamada de imunossenescência, como explicou em entrevista à BBC em fevereiro o infectologista Kleber Luz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O corpo pode não apenas reagir de forma insuficiente – sendo incapaz de combater a doença provocada pelo vírus – como também oferecer uma resposta exagerada, o que prejudica o organismo.
Segundo a BBC, o novo coronavírus chega a ser quase sete vezes mais letal entre quem tem mais de 80 anos.
Rosenthal aponta que a idade deixa os pulmões e mucosas mais frágeis e vulneráveis a doenças virais. O metabolismo também não é mais tão eficiente, o que leva a uma tendência à desnutrição.
“E o idoso também costuma engasgar e aspirar mais facilmente. Faz parte do declínio físico e das funções cognitivas, é normal."
Em entrevista ao G1, o infectologista Caio Rosenthal explica que os idosos frequentam mais hospitais – isso os deixa mais expostos a agentes infecciosos que circulam nesses ambientes, como o coronavírus.
Cuidados que idosos devem tomar
"Uma recomendação é estar com as vacinas em dia", diz o Rosenthal. Não porque a vacina previna a Covid-19, mas pra se preservar, no caso de contrair a doença: "Não é interessante desenvolver uma gripe ou uma pneumonia enquanto se combate o coronavírus".
Rosenthal recomenda ainda que o idoso evite ficar parado e se movimente, no limite de suas capacidades.
“A tendência, se ele for infectado, é acumular secreção. Estando parado, ele acaba não a expelindo, e isso pode formar um caldo que facilita a proliferação de bactérias."
O ideal é que a pessoa também esteja com diabetes e doenças do coração controladas. E diminua, quando possível, as idas a hospitais, para evitar o contágio.
• O sistema imunológico dos idosos costuma ser deficiente por causa da idade
• Mesmo as vacinas tomadas na juventude já não são tão eficazes, portanto há menos anticorpos no organismo
• Os pulmões e mucosas tornam-se mais frágeis e vulneráveis a doenças virais
• O idoso costuma engasgar e aspirar mais, inclusive levando mais a mão à boca, aumentando o risco de contágio
• Ele também vai a hospitais com mais frequência, ficando mais exposto a micro-organismos
Veja os cuidados específicos que os mais velhos devem tomar:
• Estar com as vacinas em dia
• Controlar possíveis casos de diabetes e de outras enfermidades (como doenças cardíacas, por exemplo)
• Manter-se fisicamente ativo
• Reduzir, apenas quando possível, as idas a hospitais, para evitar contágio
As outras recomendações, diz o médico, são as mesmas destinadas a outras faixas da população: lavar bem as mãos, afastar-se de pessoas com suspeita de infecção e tentar não levar uma vida sedentária – além de não fumar.
O infectologista alerta que cuidadores e familiares que costumam ficar perto de idosos devem redobrar a atenção com relação à limpeza das próprias mãos e roupas antes de entrar em contato com os mais velhos.
Entenda os riscos para idosos
A deterioração do sistema imunológico pela idade é chamada de imunossenescência, como explicou em entrevista à BBC em fevereiro o infectologista Kleber Luz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O corpo pode não apenas reagir de forma insuficiente – sendo incapaz de combater a doença provocada pelo vírus – como também oferecer uma resposta exagerada, o que prejudica o organismo.
Segundo a BBC, o novo coronavírus chega a ser quase sete vezes mais letal entre quem tem mais de 80 anos.
Rosenthal aponta que a idade deixa os pulmões e mucosas mais frágeis e vulneráveis a doenças virais. O metabolismo também não é mais tão eficiente, o que leva a uma tendência à desnutrição.
“E o idoso também costuma engasgar e aspirar mais facilmente. Faz parte do declínio físico e das funções cognitivas, é normal."
Em entrevista ao G1, o infectologista Caio Rosenthal explica que os idosos frequentam mais hospitais – isso os deixa mais expostos a agentes infecciosos que circulam nesses ambientes, como o coronavírus.
Cuidados que idosos devem tomar
"Uma recomendação é estar com as vacinas em dia", diz o Rosenthal. Não porque a vacina previna a Covid-19, mas pra se preservar, no caso de contrair a doença: "Não é interessante desenvolver uma gripe ou uma pneumonia enquanto se combate o coronavírus".
Rosenthal recomenda ainda que o idoso evite ficar parado e se movimente, no limite de suas capacidades.
“A tendência, se ele for infectado, é acumular secreção. Estando parado, ele acaba não a expelindo, e isso pode formar um caldo que facilita a proliferação de bactérias."
O ideal é que a pessoa também esteja com diabetes e doenças do coração controladas. E diminua, quando possível, as idas a hospitais, para evitar o contágio.
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