Ronaldinho e Assis fizeram depósito de R$ 42 mil para naturalização
O ministro da Secretaria Nacional Anticorrupção do Paraguai, René Fernández, afirmou que há indícios de que Ronaldinho Gaúcho e Assis depositaram aproximadamente 59 milhões de guaranis (cerca de R$ 42,6 mil) em uma conta de um banco público para dar início aos trâmites de naturalização. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio ABC Cardinal 730 AM, do Paraguai.
De acordo com René, a soma ainda está depositada no Banco Nacional do Fomento (BNF) do Paraguai. O valor seria uma espécie de caução para o início do processo. Na entrevista ele não explica, no entanto, se é possível fazer tal pagamento mesmo sem os pré-requisitos mínimos para a naturalização, dentre eles ter vivido três anos no país.
"Temos o dado de que uma funcionária do banco andou com os trâmites. O depósito foi feito e não chegou a ser identificado como parte de um trâmite de naturalização", declarou René.
"É uma conta que se habilita para esse tipo de processo. Eles, por ser estrangeiros, não podem ter contas comerciais. O dinheiro segue depositado, não foi extraído ainda e é parte da investigação. Esse depósito é do fim de dezembro, e tentou-se retirá-lo em janeiro", afirmou o ministro.
Em pronunciamento e posterior entrevista coletiva na manhã desta, o mesmo René Fernández revelou que seu órgão está investigando o Ministério do Interior. O objetivo é revelar detalhes sobre uma possível cumplicidade do setor no caso de adulteração dos documentos obtidos por Ronaldinho e Assis.
"Contávamos com informação preliminar de que (os passaportes) foram emitidos a nome de pessoas de nacionalidade paraguaia, que aparentemente não correspondem aos dados que constaram no momento em que foram usados no aeroporto. Revisamos tudo e chamou atenção de que tenham sido utilizadas numerações que não foram atribuídas a ninguém, não constavam em um prontuário e eram sequenciais", detalhou Fernández, sobre a investigação.
Funcionário do aeroporto é preso
A segunda-feira foi de trocas de acusações e crise no Ministério do Interior do Paraguai por conta do caso envolvendo Ronaldinho. Anastacio Ojeda, assessor de Euclides Acevedo, titular do órgão, afirmou à ABC Cardinal 730 AM que o ministro soube da documentação irregular dos irmãos brasileiros dois dias antes da chegada de ambos ao país.
Acevedo negou a informação e disse que apenas informou da irregularidade dos passaportes e cédulas de identidade de Ronaldinho Assis no dia em que ambos desembarcaram no Paraguai. Pouco depois da troca de acusações, Anastacio Ojeda renunciou ao seu cargo no Ministério do Interior.
Também nesta segunda, um funcionário do Departamento de Migrações do Aeroporto Silvio Pettirossi foi detido. Jorge Rodrigo Villanueva é suspeito de ter facilitado a entrada do empresário Wilmondes Sousa Lira no dia 28 de fevereiro no Paraguai. Lira teria sido o intermediário que forneceu os documentos falsos para Ronaldinho e Assis.
O ex-jogador brasileiro e seu irmão seguem detidos na Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, onde estão desde a noite da última sexta-feira. Eles cumprem prisão preventiva decretada no sábado.
De acordo com René, a soma ainda está depositada no Banco Nacional do Fomento (BNF) do Paraguai. O valor seria uma espécie de caução para o início do processo. Na entrevista ele não explica, no entanto, se é possível fazer tal pagamento mesmo sem os pré-requisitos mínimos para a naturalização, dentre eles ter vivido três anos no país.
"Temos o dado de que uma funcionária do banco andou com os trâmites. O depósito foi feito e não chegou a ser identificado como parte de um trâmite de naturalização", declarou René.
"É uma conta que se habilita para esse tipo de processo. Eles, por ser estrangeiros, não podem ter contas comerciais. O dinheiro segue depositado, não foi extraído ainda e é parte da investigação. Esse depósito é do fim de dezembro, e tentou-se retirá-lo em janeiro", afirmou o ministro.
Em pronunciamento e posterior entrevista coletiva na manhã desta, o mesmo René Fernández revelou que seu órgão está investigando o Ministério do Interior. O objetivo é revelar detalhes sobre uma possível cumplicidade do setor no caso de adulteração dos documentos obtidos por Ronaldinho e Assis.
"Contávamos com informação preliminar de que (os passaportes) foram emitidos a nome de pessoas de nacionalidade paraguaia, que aparentemente não correspondem aos dados que constaram no momento em que foram usados no aeroporto. Revisamos tudo e chamou atenção de que tenham sido utilizadas numerações que não foram atribuídas a ninguém, não constavam em um prontuário e eram sequenciais", detalhou Fernández, sobre a investigação.
Funcionário do aeroporto é preso
A segunda-feira foi de trocas de acusações e crise no Ministério do Interior do Paraguai por conta do caso envolvendo Ronaldinho. Anastacio Ojeda, assessor de Euclides Acevedo, titular do órgão, afirmou à ABC Cardinal 730 AM que o ministro soube da documentação irregular dos irmãos brasileiros dois dias antes da chegada de ambos ao país.
Acevedo negou a informação e disse que apenas informou da irregularidade dos passaportes e cédulas de identidade de Ronaldinho Assis no dia em que ambos desembarcaram no Paraguai. Pouco depois da troca de acusações, Anastacio Ojeda renunciou ao seu cargo no Ministério do Interior.
Também nesta segunda, um funcionário do Departamento de Migrações do Aeroporto Silvio Pettirossi foi detido. Jorge Rodrigo Villanueva é suspeito de ter facilitado a entrada do empresário Wilmondes Sousa Lira no dia 28 de fevereiro no Paraguai. Lira teria sido o intermediário que forneceu os documentos falsos para Ronaldinho e Assis.
O ex-jogador brasileiro e seu irmão seguem detidos na Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, onde estão desde a noite da última sexta-feira. Eles cumprem prisão preventiva decretada no sábado.
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