Jornalistas de Maceió e Arapiraca aderem a greve contra proposta de corte de 40% no salários
Jornalistas de Arapiraca e Maceió aderiram, nesta terça-feira (25), a uma greve por tempo indeterminado contra a proposta de corte de 40% dos salários da categoria.
A proposta de redução salarial foi feita pelos donos das maiores empresas de comunicação de Alagoas, Organização Arnon de Mello, responsável pelo conglomerado Gazeta de Alagoas, do Senador Fernando Collor de Mello, do Sistema Pajuçara de Comunicação, do prefeito de Maceió Rui Palmeira e do empresário João Tenório, e do Sistema Opinião (TV Ponta Verde), do empresário Cândido Júnior, que também é proprietário do grupo de saúde Hapvida.
Na manhã desta terça-feira a categoria cruzou os braços, após todas as tentativas de negociação serem desconsideradas pelos empresários. Por isso, os jornais que estão indo ao ar estão com matérias que já tinham ido ao ar na segunda-feira (24).
A categoria lançou a hashtag #quempagafazaovivo, que já está como o primeiro assunto mais comentado no Twitter. Os apresentadores Wilson Júnior e Gilvan Nunes não aderiram ao movimento grevista e comandaram os programas.
Nos últimos dias, a luta dos jornalistas ganhou apoio de políticos, sindicatos e representantes da segurança pública. Por meio das redes sociais, diversas autoridades, como coordenador do MTST Guilherme Boulos, Alfredo Gaspar de Mendonça, procurador-geral de Justiça, senador Rodrigo Cunha, delegados Fábio Costa, Thiago Prado, Lucimério Campos, Sidney Tenório, externaram apoio à classe.
Os empresários ainda tentaram barrar a greve, mas no último domingo (23), a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) negou a liminar impetrada pelas empresas e garantiu o direito à greve.
Em sua decisão, a desembargadora Anne Inojosa ressaltou que já tramita no TRT/AL um Dissídio Coletivo (DC – 0000103-90.2019.5.19.0000), no qual foram realizadas reunião e audiências, a última delas em 19 de junho, tendo sido frustradas as tentativas de conciliação entre os jornalistas e as empresas de comunicação.
Inicialmente o Sindicato dos Jornalistas pediu o reajuste do piso e dos salários dos jornalistas no percentual correspondente à variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e concessão de aumento real de 5%. A proposta apresentada pelas empresas foi a redução em 40% do valor do piso da categoria, diminuindo em R$ 1.400 do salário dos profissionais. Os empresários também propuseram acabar com o pagamento de hora extra; acabar com gratificações extras de exercício de atividade de produtor; acabar com gratificações extras de exercício de atividade de editor; estabelecer o tele-trabalho ou Home Office e autorização para tirar a negociação com sindicato e passar a negociar diretamente com os empregados.
A proposta de redução salarial foi feita pelos donos das maiores empresas de comunicação de Alagoas, Organização Arnon de Mello, responsável pelo conglomerado Gazeta de Alagoas, do Senador Fernando Collor de Mello, do Sistema Pajuçara de Comunicação, do prefeito de Maceió Rui Palmeira e do empresário João Tenório, e do Sistema Opinião (TV Ponta Verde), do empresário Cândido Júnior, que também é proprietário do grupo de saúde Hapvida.
Na manhã desta terça-feira a categoria cruzou os braços, após todas as tentativas de negociação serem desconsideradas pelos empresários. Por isso, os jornais que estão indo ao ar estão com matérias que já tinham ido ao ar na segunda-feira (24).
A categoria lançou a hashtag #quempagafazaovivo, que já está como o primeiro assunto mais comentado no Twitter. Os apresentadores Wilson Júnior e Gilvan Nunes não aderiram ao movimento grevista e comandaram os programas.
Nos últimos dias, a luta dos jornalistas ganhou apoio de políticos, sindicatos e representantes da segurança pública. Por meio das redes sociais, diversas autoridades, como coordenador do MTST Guilherme Boulos, Alfredo Gaspar de Mendonça, procurador-geral de Justiça, senador Rodrigo Cunha, delegados Fábio Costa, Thiago Prado, Lucimério Campos, Sidney Tenório, externaram apoio à classe.
Os empresários ainda tentaram barrar a greve, mas no último domingo (23), a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) negou a liminar impetrada pelas empresas e garantiu o direito à greve.
Em sua decisão, a desembargadora Anne Inojosa ressaltou que já tramita no TRT/AL um Dissídio Coletivo (DC – 0000103-90.2019.5.19.0000), no qual foram realizadas reunião e audiências, a última delas em 19 de junho, tendo sido frustradas as tentativas de conciliação entre os jornalistas e as empresas de comunicação.
Inicialmente o Sindicato dos Jornalistas pediu o reajuste do piso e dos salários dos jornalistas no percentual correspondente à variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e concessão de aumento real de 5%. A proposta apresentada pelas empresas foi a redução em 40% do valor do piso da categoria, diminuindo em R$ 1.400 do salário dos profissionais. Os empresários também propuseram acabar com o pagamento de hora extra; acabar com gratificações extras de exercício de atividade de produtor; acabar com gratificações extras de exercício de atividade de editor; estabelecer o tele-trabalho ou Home Office e autorização para tirar a negociação com sindicato e passar a negociar diretamente com os empregados.
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