Servidores públicos do Estado cobram do governador Renan Filho diálogo sobre data-base
A reclamação é geral. Os sindicatos que representam os servidores públicos estaduais de Alagoas denunciam não conseguir avançar um milímetro sequer na discussão sobre a data-base das categorias com o governo do Estado, discutida no mês de maio. O silêncio do governador Renan Filho (MDB) sinaliza, na opinião das entidades, que o reajuste anual poderá não ser concedido como ocorreu em 2016.
Maria Consuelo Correia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), disse que a negociação com o governo estadual "está péssima".
"O governo não sentou com nenhuma categoria e não foi só com a educação não, com nenhum servidor público mesmo. Nós conseguimos com muita dificuldade há uns 15 dias sentar com o Luciano Barbosa, secretário de Educação, mas, mesmo assim, ele disse não tinha poder de discutir a questão financeira e que isso passava pelo governador e pela equipe econômica", declara Maria Consuelo.
Sem nenhum avanço após reunião com o secretário Luciano Barbosa, a presidente do Sinteal tentou também discutir a data-base, marcando reunião com a Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) e foi informada pelo gestor da pasta, segundo a sindicalista, que eles também não poderiam decidir. "O secretário (Fabrício Marques Santos) disse: eu não decido. Aí ficam jogando um para o outro e não avançou. Continuamos aguardando reunião, mas está muito difícil", explica Consuelo.
A presidente do Sinteal reforça que a pauta que trata da data-base dos servidores públicos estaduais não foi apresentada até agora pelos gestores estaduais. "Estamos sem proposta alguma, a data-base é maio, já estamos em junho e o governo não se pronunciou. A gente está nessa dificuldade, tentando mobilizar a categoria para ir para à luta, para reagir. A CUT já encaminhou ofício para a gente retomar a mesa de negociação, mas até então a gente não teve retorno", acrescenta.
Os principais pontos de reivindicação do Sinteal são a recomposição salarial de 4,17% (piso nacional), reformulação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e progressões devidas a mais de 4 mil servidores, de acordo com o Sinteal.
Wellington Silva, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas, disse que a data-base da categoria é em setembro, diferente dos demais servidores públicos estaduais, mas que a situação já é preocupante. "Pela nossa lei de subsídio, a nossa data-base é em setembro, mas a gente vem conversando com o governo, segundo ele, só reajusta em setembro se der a todos os funcionários públicos e até então não acenou para nenhuma categoria. Estamos diariamente cobrando. Cobramos um reajuste de 3,75% do IPCA, como o de todo o funcionalismo", informou.
Olga Chagas, do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social (Sindprev), declara que até o momento o governo não sentou com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e já foi solicitada reunião com secretários. A diretoria do sindicato tenta articular uma assembleia para este mês e nela tirar uma pauta unificada dos trabalhadores.
"Solicitamos reunião para discutir em que podemos avançar no IPCA e até o momento não existe nenhuma resposta e nem interesse do governo. Estamos caminhando para o mês de julho e até o momento não foi dado um sinal de que vai haver algum reajuste, embora a gente já tenha em mãos dados mostrando que no momento a Fazenda é superavitária e existe, sim, a possibilidade de dar esse reajuste, porém a régua de alguns governos é que a crise que se abate no País impede de se fazer qualquer reajuste para o trabalhador", reclamou a sindicalista.
A Gazetaweb fez contato com as assessorias da Seplag, Sefaz e Gabinete Civil. A assessoria da Sefaz disse que "para obter informações mais adequadas sobre o tema, sugerimos que entre em contato com a pasta responsável, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag)". Por sua vez, a Seplag informou que as negociações estão sendo intermediadas pelo Gabinete Civil. A reportagem tentou informações com essa pasta (Gabinete Civil), mas as ligações não foram atendidas.
Maria Consuelo Correia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), disse que a negociação com o governo estadual "está péssima".
"O governo não sentou com nenhuma categoria e não foi só com a educação não, com nenhum servidor público mesmo. Nós conseguimos com muita dificuldade há uns 15 dias sentar com o Luciano Barbosa, secretário de Educação, mas, mesmo assim, ele disse não tinha poder de discutir a questão financeira e que isso passava pelo governador e pela equipe econômica", declara Maria Consuelo.
Sem nenhum avanço após reunião com o secretário Luciano Barbosa, a presidente do Sinteal tentou também discutir a data-base, marcando reunião com a Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) e foi informada pelo gestor da pasta, segundo a sindicalista, que eles também não poderiam decidir. "O secretário (Fabrício Marques Santos) disse: eu não decido. Aí ficam jogando um para o outro e não avançou. Continuamos aguardando reunião, mas está muito difícil", explica Consuelo.
A presidente do Sinteal reforça que a pauta que trata da data-base dos servidores públicos estaduais não foi apresentada até agora pelos gestores estaduais. "Estamos sem proposta alguma, a data-base é maio, já estamos em junho e o governo não se pronunciou. A gente está nessa dificuldade, tentando mobilizar a categoria para ir para à luta, para reagir. A CUT já encaminhou ofício para a gente retomar a mesa de negociação, mas até então a gente não teve retorno", acrescenta.
Os principais pontos de reivindicação do Sinteal são a recomposição salarial de 4,17% (piso nacional), reformulação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e progressões devidas a mais de 4 mil servidores, de acordo com o Sinteal.
Wellington Silva, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas, disse que a data-base da categoria é em setembro, diferente dos demais servidores públicos estaduais, mas que a situação já é preocupante. "Pela nossa lei de subsídio, a nossa data-base é em setembro, mas a gente vem conversando com o governo, segundo ele, só reajusta em setembro se der a todos os funcionários públicos e até então não acenou para nenhuma categoria. Estamos diariamente cobrando. Cobramos um reajuste de 3,75% do IPCA, como o de todo o funcionalismo", informou.
Olga Chagas, do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social (Sindprev), declara que até o momento o governo não sentou com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e já foi solicitada reunião com secretários. A diretoria do sindicato tenta articular uma assembleia para este mês e nela tirar uma pauta unificada dos trabalhadores.
"Solicitamos reunião para discutir em que podemos avançar no IPCA e até o momento não existe nenhuma resposta e nem interesse do governo. Estamos caminhando para o mês de julho e até o momento não foi dado um sinal de que vai haver algum reajuste, embora a gente já tenha em mãos dados mostrando que no momento a Fazenda é superavitária e existe, sim, a possibilidade de dar esse reajuste, porém a régua de alguns governos é que a crise que se abate no País impede de se fazer qualquer reajuste para o trabalhador", reclamou a sindicalista.
A Gazetaweb fez contato com as assessorias da Seplag, Sefaz e Gabinete Civil. A assessoria da Sefaz disse que "para obter informações mais adequadas sobre o tema, sugerimos que entre em contato com a pasta responsável, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag)". Por sua vez, a Seplag informou que as negociações estão sendo intermediadas pelo Gabinete Civil. A reportagem tentou informações com essa pasta (Gabinete Civil), mas as ligações não foram atendidas.
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