Veja o que Pelé disse sobre a mudança de nome do estádio alagoano
O único estádio utilizado para futebol profissional no Brasil com homenagem a Pelé pode mudar de nome.
Está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Alagoas um projeto que retira a homenagem ao ex-jogador da seleção brasileira no maior estádio de Maceió. A ideia do deputado estadual Antonio Albuquerque (PTB) é que o Rei Pelé seja rebatizado como Rainha Marta, em homenagem à jogadora da seleção brasileira nascida no estado.
Dirigentes do futebol local não são entusiastas da ideia e o governador Renan Filho (MDB) não se manifestou. Alguns deles afirmaram à reportagem que Pelé é contrário à mudança e não ficou contente com a ideia. Porém, consultado pela reportagem, o ex-jogador disse apoiar a mudança de nome.
"A Marta é o Pelé de saias. Acho muito justa a homenagem. É uma pena que não poderei fazer uma tabelinha com ela na reinauguração", brincou ele, em declaração enviada por meio de sua assessoria.
Marta nasceu em Dois Riachos, cidade a 191 km da capital, onde ainda mora sua família. Ela esteve no estádio na estreia do CSA no Campeonato Brasileiro no último dia 1º, contra o Palmeiras. Antes da partida, a jogadora da seleção deu uma volta ao redor do gramado e posou para fotos com torcedores.
No ano passado, ela já havia comparecido em partidas da equipe na Série B. Uma delas em Caxias do Sul, contra o Juventude, sacramentou o acesso do time para a elite do país.
Ela já disse em entrevistas que quando está fora do país procura também pela internet por transmissões do CSA.
"A escolha de Pelé para o nome do estádio foi por causa do êxtase no país após a conquista da Copa de 1970. Mas não havia nenhum laço entre o homenageado e o estado. São fatos que devem ser analisados", afirma Antonio Albuquerque, autor do projeto.
O estádio foi inaugurado quatro meses após a conquista da seleção brasileira do Mundial no México, em outubro de 1970. Mas a construção havia sido iniciada dois anos antes. Pelé participou da primeira partida no campo, entre o Santos e um combinado de atletas de times alagoanos.
Em 2010, ele também fez parte da reinauguração do estádio após reforma.
Marta nunca atuou profissionalmente no local que pode levar seu nome. Ela também nunca defendeu uma equipe do estado natal. Seu primeiro time foi o Vasco, no Rio.
Não é a primeira vez que existe a tentativa de rebatizar o local para Rainha Marta, eleita pela Fifa seis vezes a melhor jogadora do planeta.
Em 2008 já havia sido apresentado projeto idêntico ao de Albuquerque. Foi feito na época pelo deputado Temóteo Correa (DEM) e aprovado na Assembleia Legislativa por 15 votos a 6. Mas o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) vetou, sob a alegação que seria uma descortesia com Pelé alterar o nome do estádio. "Vejo como algo deselegante com o maior atleta da história", disse Vilela Filho.
Se desta vez a mudança emplacar, Marta será a primeira jogadora de futebol do país homenageada com um nome de estádio.
"Tem um longo caminho para isso [o projeto de lei] percorrer, mas não acredito que vai dar certo [a mudança de nome]. É uma história antiga isso e o pessoal fala muito", descarta Rafael Tenório, presidente do CSA, que manda seus jogos do Campeonato Brasileiro no campo e é suplente do senador Renan Calheiros (MDB-AL), pai do governador Renan Filho.
O estádio da capital alagoana é o único utilizado profissionalmente no país a homenagear Pelé. Parte disso é por causa de uma lei ignorada pelo governo do estado ao manter o nome do local e que pode ser lembrada em caso de alteração para Rainha Marta.
A lei federal 6.454, promulgada em 1977, proíbe a utilização de nomes de pessoas vivas para batizar qualquer bem público. Na época, o estádio alagoano já existia como Rei de Pelé e vai continuar assim, a não ser que o governo estadual decida mesmo por homenagear Marta.
Está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Alagoas um projeto que retira a homenagem ao ex-jogador da seleção brasileira no maior estádio de Maceió. A ideia do deputado estadual Antonio Albuquerque (PTB) é que o Rei Pelé seja rebatizado como Rainha Marta, em homenagem à jogadora da seleção brasileira nascida no estado.
Dirigentes do futebol local não são entusiastas da ideia e o governador Renan Filho (MDB) não se manifestou. Alguns deles afirmaram à reportagem que Pelé é contrário à mudança e não ficou contente com a ideia. Porém, consultado pela reportagem, o ex-jogador disse apoiar a mudança de nome.
"A Marta é o Pelé de saias. Acho muito justa a homenagem. É uma pena que não poderei fazer uma tabelinha com ela na reinauguração", brincou ele, em declaração enviada por meio de sua assessoria.
Marta nasceu em Dois Riachos, cidade a 191 km da capital, onde ainda mora sua família. Ela esteve no estádio na estreia do CSA no Campeonato Brasileiro no último dia 1º, contra o Palmeiras. Antes da partida, a jogadora da seleção deu uma volta ao redor do gramado e posou para fotos com torcedores.
No ano passado, ela já havia comparecido em partidas da equipe na Série B. Uma delas em Caxias do Sul, contra o Juventude, sacramentou o acesso do time para a elite do país.
Ela já disse em entrevistas que quando está fora do país procura também pela internet por transmissões do CSA.
"A escolha de Pelé para o nome do estádio foi por causa do êxtase no país após a conquista da Copa de 1970. Mas não havia nenhum laço entre o homenageado e o estado. São fatos que devem ser analisados", afirma Antonio Albuquerque, autor do projeto.
O estádio foi inaugurado quatro meses após a conquista da seleção brasileira do Mundial no México, em outubro de 1970. Mas a construção havia sido iniciada dois anos antes. Pelé participou da primeira partida no campo, entre o Santos e um combinado de atletas de times alagoanos.
Em 2010, ele também fez parte da reinauguração do estádio após reforma.
Marta nunca atuou profissionalmente no local que pode levar seu nome. Ela também nunca defendeu uma equipe do estado natal. Seu primeiro time foi o Vasco, no Rio.
Não é a primeira vez que existe a tentativa de rebatizar o local para Rainha Marta, eleita pela Fifa seis vezes a melhor jogadora do planeta.
Em 2008 já havia sido apresentado projeto idêntico ao de Albuquerque. Foi feito na época pelo deputado Temóteo Correa (DEM) e aprovado na Assembleia Legislativa por 15 votos a 6. Mas o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) vetou, sob a alegação que seria uma descortesia com Pelé alterar o nome do estádio. "Vejo como algo deselegante com o maior atleta da história", disse Vilela Filho.
Se desta vez a mudança emplacar, Marta será a primeira jogadora de futebol do país homenageada com um nome de estádio.
"Tem um longo caminho para isso [o projeto de lei] percorrer, mas não acredito que vai dar certo [a mudança de nome]. É uma história antiga isso e o pessoal fala muito", descarta Rafael Tenório, presidente do CSA, que manda seus jogos do Campeonato Brasileiro no campo e é suplente do senador Renan Calheiros (MDB-AL), pai do governador Renan Filho.
O estádio da capital alagoana é o único utilizado profissionalmente no país a homenagear Pelé. Parte disso é por causa de uma lei ignorada pelo governo do estado ao manter o nome do local e que pode ser lembrada em caso de alteração para Rainha Marta.
A lei federal 6.454, promulgada em 1977, proíbe a utilização de nomes de pessoas vivas para batizar qualquer bem público. Na época, o estádio alagoano já existia como Rei de Pelé e vai continuar assim, a não ser que o governo estadual decida mesmo por homenagear Marta.
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