Suspeito de matar jogador ligou para dar os pêsames à mãe da vítima
O empresário Edison Brittes Júnior, de 38 anos, ligou para dar os pêsames à mãe do jogador Daniel na segunda-feira (29), dois dias após a morte do rapaz, segundo a Polícia Civil do Paraná.
O jogador Daniel Corrêia Freitas, de 25 anos, foi encontrado morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em 27 de outubro.
Edison Júnior confessou ter assassinado Daniel. Ele foi preso na quinta (1º). Júnior disse que Daniel tentou estuprar Cristiana Brittes, de 35 anos, esposa dele – e que, sob descontrole emocional, matou o jogador.
Tudo aconteceu depois de uma festa de aniversário de 18 anos da filha do casal, Allana, na noite de sexta (26), na qual também estava Daniel, numa casa noturna de Curitiba. A festa continuou na madrugada de sábado (27) na casa da família Brittes.
Lá, de acordo com a polícia, Daniel foi espancado e depois levado por Edison Júnior para o matagal, onde foi encontrado morto.
Allana também falou com a família do jogador nos dias seguintes ao crime. Questionada pela tia do jogador onde estaria Daniel, Allana respondeu que não sabia, que não houve briga na casa dela e que o jogador foi embora, sozinho, por volta das 8h da manhã de sábado.
“Ele só deu tchau, levantou e foi embora”, diz a mensagem.
Cristiane e Allana também estão presas, assim como Júnior, suspeitas de participar da morte do jogador. Todas as prisões são temporárias, válidas por 30 dias.
Na decisão que determinou as prisões, o juiz diz que há indícios de que Edison, Cristiana e Allana atuaram ameaçando e coagindo testemunhas a apresentar versão uniforme. Para o juiz, se as duas permanecessem em liberdade poderia haver comprometimento de provas testemunhais.
Segundo o advogado da família de Daniel, Nilton Ribeiro, houve uma tentativa de encobrir o crime "hediondo, brutal, grotesco que cometeram”.
Suspeito tem B.Os registrados pela polícia
Edison Brittes Júnior tem dois Boletins de Ocorrências (B.O.s) registrados pela Polícia Civil do Paraná neste ano. Eles envolvem situações com arma.
Em um deles, de janeiro, a polícia foi chamada após disparos na casa do Edison Júnior. No outro, de junho, Edison Júnior foi parado pela polícia por dirigir em alta velocidade em uma avenida da capital paranaense.
O que diz a defesa
Sobre a ligação de Edison Júnior à mãe de Daniel, o advogado Claudio Dalledone, que defende a família, afirma que a defesa se reserva ao direito de aguardar que as investigações e perícias apontem todos os desdobramentos do caso e que não vai comentar sobre áudios, ligações e gravações.
Em relação as mensagens de Allana, Dalledone afirma que a filha estava tentando proteger o pai.
Ainda conforme Dalledone, a Allana, Cristiana e Edison devem ser ouvidos pela polícia na segunda-feira (5).
Polícia procura outros suspeitos
A Polícia Civil do Paraná procura por outros três suspeitos que teriam participado da morte de Daniel.
"Nós estamos identificando quem são as pessoas que estavam na casa junto do principal suspeito. Sabemos que três pessoas entraram com ele e o jogador dentro do carro para matar Daniel", afirmou o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais.
O delegado disse que o jogador não teve como reagir à agressão que sofreu dentro da casa.
O jogador Daniel Corrêia Freitas, de 25 anos, foi encontrado morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em 27 de outubro.
Edison Júnior confessou ter assassinado Daniel. Ele foi preso na quinta (1º). Júnior disse que Daniel tentou estuprar Cristiana Brittes, de 35 anos, esposa dele – e que, sob descontrole emocional, matou o jogador.
Tudo aconteceu depois de uma festa de aniversário de 18 anos da filha do casal, Allana, na noite de sexta (26), na qual também estava Daniel, numa casa noturna de Curitiba. A festa continuou na madrugada de sábado (27) na casa da família Brittes.
Lá, de acordo com a polícia, Daniel foi espancado e depois levado por Edison Júnior para o matagal, onde foi encontrado morto.
Allana também falou com a família do jogador nos dias seguintes ao crime. Questionada pela tia do jogador onde estaria Daniel, Allana respondeu que não sabia, que não houve briga na casa dela e que o jogador foi embora, sozinho, por volta das 8h da manhã de sábado.
“Ele só deu tchau, levantou e foi embora”, diz a mensagem.
Cristiane e Allana também estão presas, assim como Júnior, suspeitas de participar da morte do jogador. Todas as prisões são temporárias, válidas por 30 dias.
Na decisão que determinou as prisões, o juiz diz que há indícios de que Edison, Cristiana e Allana atuaram ameaçando e coagindo testemunhas a apresentar versão uniforme. Para o juiz, se as duas permanecessem em liberdade poderia haver comprometimento de provas testemunhais.
Segundo o advogado da família de Daniel, Nilton Ribeiro, houve uma tentativa de encobrir o crime "hediondo, brutal, grotesco que cometeram”.
Suspeito tem B.Os registrados pela polícia
Edison Brittes Júnior tem dois Boletins de Ocorrências (B.O.s) registrados pela Polícia Civil do Paraná neste ano. Eles envolvem situações com arma.
Em um deles, de janeiro, a polícia foi chamada após disparos na casa do Edison Júnior. No outro, de junho, Edison Júnior foi parado pela polícia por dirigir em alta velocidade em uma avenida da capital paranaense.
O que diz a defesa
Sobre a ligação de Edison Júnior à mãe de Daniel, o advogado Claudio Dalledone, que defende a família, afirma que a defesa se reserva ao direito de aguardar que as investigações e perícias apontem todos os desdobramentos do caso e que não vai comentar sobre áudios, ligações e gravações.
Em relação as mensagens de Allana, Dalledone afirma que a filha estava tentando proteger o pai.
Ainda conforme Dalledone, a Allana, Cristiana e Edison devem ser ouvidos pela polícia na segunda-feira (5).
Polícia procura outros suspeitos
A Polícia Civil do Paraná procura por outros três suspeitos que teriam participado da morte de Daniel.
"Nós estamos identificando quem são as pessoas que estavam na casa junto do principal suspeito. Sabemos que três pessoas entraram com ele e o jogador dentro do carro para matar Daniel", afirmou o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais.
O delegado disse que o jogador não teve como reagir à agressão que sofreu dentro da casa.
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