Bebê de menina de 12 anos que engravidou do pai nasce prematuro: 'Ora se encanta, ora não quer’
Aos 7 meses, nasceu o bebê da adolescente de 12 anos que sofreu abuso sexual e ficou grávida do pai, em Anastácio, a 128 km de Campo Grande. O parto natural ocorreu há 4 dias e a menina recebeu a visita assistencial nesta segunda-feira (24).
De acordo com a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Debora do Carmo, a menina "continua confusa, não aceitando a gestação". Uma decisão judicial deve decidir qual será o destino do bebê.
"Foi um parto prematuro e agora ela está recebendo o nosso acompanhamento de rotina. A menina já está em casa. Antes, passou mal, estava reclamando muito de cansaço e ofegante. Ela continua não aceitando a gestação, não está amamentando, porém, está cuidando muito bem da criança. Agora vamos aguardar a decisão judicial para saber como é que vai proceder", afirmou ao G1 a coordenadora.
O atendimento ocorreu no Hospital Regional Doutor Estacio Muniz, no bairro Guanandy. "Nós acompanhamos ela o tempo todo. Ora ela se encanta pelo bebê, ora não quer a menina. É algo que nós até entendemos, já que ela não consegue desenvolver este vínculo, algo que é normal neste processo. A psicóloga também está fazendo os atendimentos necessários e a adolescente confia muito nela. Nós queremos o melhor para ela e o bebê", ressaltou Carmo.
Em certos momentos, a jovem pede para falar em particular com a psicóloga. "A menina ainda tem muito receio e por isso estamos tendo o maior cuidado. As pessoas querem saber quem é e até por isso nós é quem estamos visitando, ela não vem aqui porque a estamos resguardando. Ela também estuda, então todo o processo permanecerá em sigilo", comentou a coordenadora.
Caso à tona
A conselheira tutelar Maria Luiza Rivas, de 43 anos, que também ouviu a menina, ressaltou que o caso "só veio à tona" porque a barriga da vítima já estava grande, aparentemente entre o 3° a 4° mês de gestação.
"Nós fomos acionados pela PM [Polícia Militar], para ir até a 1ª delegacia e averiguar as informações da menor. Ela estava ao lado da irmã mais velha, que inclusive está a ajudando nas consultas médicas e pediu a guarda da menina. No depoimento do dia 5 de julho, deste ano, a menina falou que a mãe ia para a cidade resolver problemas, quando ele a levava para o quarto dele e cometia os abusos", falou em entrevista recente.
Prisão preventiva
O auxiliar de serviços gerais, de 36 anos, comentou que os abusos sexuais ocorriam quando a vítima levava almoço para ele na fazenda, além das vezes em que "arrumava uma situação", na qual a mãe ia para a cidade e, em muitas situações, pernoitava em Anastácio.
Antes da prisão no dia 31 de agosto, o delegado Jackson Frederico Vale, responsável pelas investigações, comentou que uma testemunha esteve na delegacia, ressaltando que ele recebeu uma medida cautelar do juiz, para se afastar da menina. Além de rasgar o documento, o suspeito comentou que fugiria e por isso foi pedida a prisão preventiva. Ele foi preso em uma aldeia.
O criminoso deve responder por estupro de vulnerável, que é um crime considerado hediondo, com pena que varia de 8 a 15 anos de reclusão. Ele ainda possui o agravante da ameaça, com pena que seis meses, além de multa.
De acordo com a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Debora do Carmo, a menina "continua confusa, não aceitando a gestação". Uma decisão judicial deve decidir qual será o destino do bebê.
"Foi um parto prematuro e agora ela está recebendo o nosso acompanhamento de rotina. A menina já está em casa. Antes, passou mal, estava reclamando muito de cansaço e ofegante. Ela continua não aceitando a gestação, não está amamentando, porém, está cuidando muito bem da criança. Agora vamos aguardar a decisão judicial para saber como é que vai proceder", afirmou ao G1 a coordenadora.
O atendimento ocorreu no Hospital Regional Doutor Estacio Muniz, no bairro Guanandy. "Nós acompanhamos ela o tempo todo. Ora ela se encanta pelo bebê, ora não quer a menina. É algo que nós até entendemos, já que ela não consegue desenvolver este vínculo, algo que é normal neste processo. A psicóloga também está fazendo os atendimentos necessários e a adolescente confia muito nela. Nós queremos o melhor para ela e o bebê", ressaltou Carmo.
Em certos momentos, a jovem pede para falar em particular com a psicóloga. "A menina ainda tem muito receio e por isso estamos tendo o maior cuidado. As pessoas querem saber quem é e até por isso nós é quem estamos visitando, ela não vem aqui porque a estamos resguardando. Ela também estuda, então todo o processo permanecerá em sigilo", comentou a coordenadora.
Caso à tona
A conselheira tutelar Maria Luiza Rivas, de 43 anos, que também ouviu a menina, ressaltou que o caso "só veio à tona" porque a barriga da vítima já estava grande, aparentemente entre o 3° a 4° mês de gestação.
"Nós fomos acionados pela PM [Polícia Militar], para ir até a 1ª delegacia e averiguar as informações da menor. Ela estava ao lado da irmã mais velha, que inclusive está a ajudando nas consultas médicas e pediu a guarda da menina. No depoimento do dia 5 de julho, deste ano, a menina falou que a mãe ia para a cidade resolver problemas, quando ele a levava para o quarto dele e cometia os abusos", falou em entrevista recente.
Prisão preventiva
O auxiliar de serviços gerais, de 36 anos, comentou que os abusos sexuais ocorriam quando a vítima levava almoço para ele na fazenda, além das vezes em que "arrumava uma situação", na qual a mãe ia para a cidade e, em muitas situações, pernoitava em Anastácio.
Antes da prisão no dia 31 de agosto, o delegado Jackson Frederico Vale, responsável pelas investigações, comentou que uma testemunha esteve na delegacia, ressaltando que ele recebeu uma medida cautelar do juiz, para se afastar da menina. Além de rasgar o documento, o suspeito comentou que fugiria e por isso foi pedida a prisão preventiva. Ele foi preso em uma aldeia.
O criminoso deve responder por estupro de vulnerável, que é um crime considerado hediondo, com pena que varia de 8 a 15 anos de reclusão. Ele ainda possui o agravante da ameaça, com pena que seis meses, além de multa.
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