Vencido pelas dores, Obina anuncia fim da carreira: 'Momento de estar com a família'
Sorriso fácil, fala tranquila, sinceridade e um faro de gol apurado. Quase tudo continua como sempre foi com o baiano Obina, mas o faro de gol deu uma pausa. Não só ele, o futebol, na verdade. O atacante que começou a carreira no Vitória e vestiu a camisa de Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG e Bahia não resistiu às dores provocadas por uma lesão no calcanhar. Aos 35 anos, o corpo não aguentou mais, e ele decidiu se aposentar. Parou após 16 anos como profissional, período em que conquistou títulos importantes, como a Copa do Brasil. Mas a trajetória ultrapassou a barreira dos troféus e foi parar no imaginário coletivo. Com a camisa do Fla, o baiano da ilha de Vera Cruz virou ídolo, aquele que nas arquibancadas era considerado “melhor que Eto’o”.
Até a última quarta-feira, Obina não havia anunciado publicamente a aposentadoria. O fez durante uma entrevista de mais de 20 minutos para o GloboEsporte.com. O bate-papo foi além de uma simples declaração sobre o fim da carreira. Passou pelas lembranças de quando era apenas um garoto que sonhava em ser igual a Ronaldo Fenômeno, o problema físico que o impede de atuar desde 2016 e também a vontade de ficar mais tempo com a família.
- Então, neste momento, eu estou deixando o futebol. Acho que é a primeira vez que eu falo isto. Não tinha falado para ninguém. Tive uma contusão no Japão, rompi o tendão de Aquiles, tentei tratar um bom tempo. Momento de estar com a família, e pela idade. Era um momento meu de curtir a minha família e de dar um tempo do futebol. Também por conta das dores que eu sentia depois do treino, mesmo sendo bem tratado, eu não estava tendo condições de fazer aquilo que eu gosto e da maneira que eu gosto.
Em 2013, quando defendia o Bahia, Obina foi reverenciado pela torcida do Flamengo no Maracanã
A despedida de Obina foi discreta, sem jogos festivos ou eventos organizados por um dos clubes que defendeu. O agora ex-jogador até prefere que seja assim. Mas, se pudesse escolher, gostaria de ser homenageado pelo Vitória, clube pelo qual foi formado e iniciou a carreira como profissional, em 2002.
- Não pensei em nada disso. Estou na minha, quietinho. Muito torcedor fala assim: “Quando parar, para no Flamengo”. Outro pede no Palmeiras, Atlético-MG. Vou fazer um ano jogando em casa (risos). Melhor ficar quietinho. Tenho certeza que se falasse com o Flamengo pra um jogo de despedida, eles iriam aceitar. Mas não é a minha... Podia fazer no Vitória. Meu sonho mesmo era fazer no Vitória, mas por conta de não jogar hoje no clube, é meio difícil.
A última partida de Obina foi pelo Matsumoto Yamaga, do Japão. Ele marcou o primeiro gol da história do clube na primeira divisão do Campeonato Japonês. Voltou para Salvador após a lesão no calcanhar de Aquiles e permanece na capital baiana desde então. Aposentado, ele pretende seguir no futebol, mas no papel de professor. Quer ensinar crianças e passar a experiência que adquiriu nos 11 clubes que defendeu.
Até a última quarta-feira, Obina não havia anunciado publicamente a aposentadoria. O fez durante uma entrevista de mais de 20 minutos para o GloboEsporte.com. O bate-papo foi além de uma simples declaração sobre o fim da carreira. Passou pelas lembranças de quando era apenas um garoto que sonhava em ser igual a Ronaldo Fenômeno, o problema físico que o impede de atuar desde 2016 e também a vontade de ficar mais tempo com a família.
- Então, neste momento, eu estou deixando o futebol. Acho que é a primeira vez que eu falo isto. Não tinha falado para ninguém. Tive uma contusão no Japão, rompi o tendão de Aquiles, tentei tratar um bom tempo. Momento de estar com a família, e pela idade. Era um momento meu de curtir a minha família e de dar um tempo do futebol. Também por conta das dores que eu sentia depois do treino, mesmo sendo bem tratado, eu não estava tendo condições de fazer aquilo que eu gosto e da maneira que eu gosto.
Em 2013, quando defendia o Bahia, Obina foi reverenciado pela torcida do Flamengo no Maracanã
A despedida de Obina foi discreta, sem jogos festivos ou eventos organizados por um dos clubes que defendeu. O agora ex-jogador até prefere que seja assim. Mas, se pudesse escolher, gostaria de ser homenageado pelo Vitória, clube pelo qual foi formado e iniciou a carreira como profissional, em 2002.
- Não pensei em nada disso. Estou na minha, quietinho. Muito torcedor fala assim: “Quando parar, para no Flamengo”. Outro pede no Palmeiras, Atlético-MG. Vou fazer um ano jogando em casa (risos). Melhor ficar quietinho. Tenho certeza que se falasse com o Flamengo pra um jogo de despedida, eles iriam aceitar. Mas não é a minha... Podia fazer no Vitória. Meu sonho mesmo era fazer no Vitória, mas por conta de não jogar hoje no clube, é meio difícil.
A última partida de Obina foi pelo Matsumoto Yamaga, do Japão. Ele marcou o primeiro gol da história do clube na primeira divisão do Campeonato Japonês. Voltou para Salvador após a lesão no calcanhar de Aquiles e permanece na capital baiana desde então. Aposentado, ele pretende seguir no futebol, mas no papel de professor. Quer ensinar crianças e passar a experiência que adquiriu nos 11 clubes que defendeu.
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