Calabar será réu em julgamento simbólico que vai acontecer no próximo dia 22, em Porto Calvo
Um julgamento inusitado vai acontecer no próximo dia 22 de julho, na cidade de Porto Calvo, local no qual habitaram os primeiros portugueses em Alagoas. O réu será ninguém menos que Domingos Fernandes Calabar ou apenas Calabar.
A história conta que Calabar traiu seus antigos aliados portugueses e fez pacto com os holandeses na invasão ao Nordeste do Brasil. Mas, no município de pouco mais de 25 mil habitantes, há quem pense que ele é um herói.
No ato simbólico, que marca 383 da morte de Calabar por enforcamento, ele será julgado no Fórum da cidade e terá sua sentença proferida. O julgamento será completo, com direito a conselho de sentença formado por 11 jurados historiadores.
Os irmãos Ney Pirauá e Geraldo Majella assumirão papeis contrários durante o julgamento. Enquanto o primeiro fará a defesa da personalidade histórica, o segundo será o procurador de Justiça responsável pela acusação. Pirauá diz que a defesa irá provar, por meio de fatos, que Calabar foi um herói para o povo brasileiro.
"Calabar se preocupou não só com a pátria, mas com o momento que ele estava vivendo à época. Nós vamos provar que não tem como Calabar ter sido traidor. Vivíamos em uma época que nem país existia. Tínhamos Holanda, Espanha e Portugal envolvidos e, nessa trama toda, Calabar, por ser muito jovem, fez sua opção e por aí vamos desenvolver a nossa tese", afirmou.
Já o procurador levará ao júri argumentos que comprovam que Calabar traiu a pátria no século XVII. "Calabar, efetivamente, não foi um herói e vamos usar como estratégia, não temos nenhum acanhamento em dizê-lo, que a Holanda era uma invasora. Nunca vi um invasor fazer a colonização de alguém. Vamos levar argumentos, vamos levar fatos, levar nossos estudos e acreditamos que com isso, pelo menos, vamos esclarecer àqueles que vão naquele dia julgar".
A sentença será proferida pelo juiz Ney Alcântara. "Vai-se demonstrar se o ato que Calabar praticou realmente foi um ato de traição ou de foi um ato de visão em favor do nosso Brasil. A sentença do magistrado, obrigatoriamente, tem que seguir o que o tribunal do júri vai decidir. Se o tribunal do júri disser que ele é traidor e é culpado, a sentença tem que sair nesses termos. Se disser que, na verdade, ele tinha uma grande idealização pelo nosso país, eu teria que absolvê-lo", diz.
Ele afirma que o julgamento vai servir para trazer ao povo uma parte da história forte de Alagoas. "Ele vai mostrar que nosso Estado tem uma história fortíssima. A história de Calabar envolve toda nossa questão de império desde a Holanda, Espanha e Portugal. Então, isso é que é importante porque nós vamos trazer a história para o nosso povo", aponta.
A história conta que Calabar traiu seus antigos aliados portugueses e fez pacto com os holandeses na invasão ao Nordeste do Brasil. Mas, no município de pouco mais de 25 mil habitantes, há quem pense que ele é um herói.
No ato simbólico, que marca 383 da morte de Calabar por enforcamento, ele será julgado no Fórum da cidade e terá sua sentença proferida. O julgamento será completo, com direito a conselho de sentença formado por 11 jurados historiadores.
Os irmãos Ney Pirauá e Geraldo Majella assumirão papeis contrários durante o julgamento. Enquanto o primeiro fará a defesa da personalidade histórica, o segundo será o procurador de Justiça responsável pela acusação. Pirauá diz que a defesa irá provar, por meio de fatos, que Calabar foi um herói para o povo brasileiro.
"Calabar se preocupou não só com a pátria, mas com o momento que ele estava vivendo à época. Nós vamos provar que não tem como Calabar ter sido traidor. Vivíamos em uma época que nem país existia. Tínhamos Holanda, Espanha e Portugal envolvidos e, nessa trama toda, Calabar, por ser muito jovem, fez sua opção e por aí vamos desenvolver a nossa tese", afirmou.
Já o procurador levará ao júri argumentos que comprovam que Calabar traiu a pátria no século XVII. "Calabar, efetivamente, não foi um herói e vamos usar como estratégia, não temos nenhum acanhamento em dizê-lo, que a Holanda era uma invasora. Nunca vi um invasor fazer a colonização de alguém. Vamos levar argumentos, vamos levar fatos, levar nossos estudos e acreditamos que com isso, pelo menos, vamos esclarecer àqueles que vão naquele dia julgar".
A sentença será proferida pelo juiz Ney Alcântara. "Vai-se demonstrar se o ato que Calabar praticou realmente foi um ato de traição ou de foi um ato de visão em favor do nosso Brasil. A sentença do magistrado, obrigatoriamente, tem que seguir o que o tribunal do júri vai decidir. Se o tribunal do júri disser que ele é traidor e é culpado, a sentença tem que sair nesses termos. Se disser que, na verdade, ele tinha uma grande idealização pelo nosso país, eu teria que absolvê-lo", diz.
Ele afirma que o julgamento vai servir para trazer ao povo uma parte da história forte de Alagoas. "Ele vai mostrar que nosso Estado tem uma história fortíssima. A história de Calabar envolve toda nossa questão de império desde a Holanda, Espanha e Portugal. Então, isso é que é importante porque nós vamos trazer a história para o nosso povo", aponta.
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