Profissionais do sexo denunciam comerciante que as chamou de “putas”
Oito profissionais do sexo registraram um boletim de ocorrência, no início da noite dessa quarta-feira (23), depois de se sentirem constrangidas ao serem chamadas de “putas” por um comerciante de Matupá, cidade que fica a 680 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Ele ainda recusou atendimento a elas.
Testemunhas disseram aos policiais “que não havia necessidade do suspeito tratá-las daquela forma, uma vez que, apesar da profissão delas, digna por sinal, são seres humanos iguais a gente”, consta no boletim de ocorrência.
Conforme o registro, uma equipe da Polícia Militar foi acionada por volta das 18h50 em um restaurante da BR-163, trecho em Matupá, no Setor Industrial, com a informação de que oito mulheres haviam sido chamadas de “putas” pelo dono do restaurante, que também teria recusado atendimento a elas, argumentando que “não atendia pessoas desse tipo”, disse o denunciante à PM.
Os policiais foram ao local indicado e imediatamente as oito mulheres foram em direção a eles e começaram a relatar o que tinha acontecido, confirmando a denúncia recebida.
Elas disseram que, embora realmente sejam profissionais do sexo, estavam no restaurante como clientes assim como todos e, por isso, tinham os mesmos direitos.
“Afirmaram ainda que foram insultadas publicamente pelo proprietário do estabelecimento, expondo as vítimas a constrangimento desnecessário, uma vez que todas estariam naquele local apenas para fazer sua refeição e, para tanto, estavam devidamente trajadas socialmente”, consta do boletim de ocorrência.
Um cliente ainda teria parabenizado o dono do restaurante, dizendo: “parabéns, concordo com você, aqui não é local de puta”, reforçando a difamação contra as oito mulheres.
O cliente confessou ter xingado as mulheres e afirmou que imediatamente algumas delas o teriam chamado de “veado”.
O dono do restaurante disse aos policiais que teria chamado o homem, de 52 anos, que estava com as mulheres, em um local reservado e pedido que ele levasse as acompanhantes embora, “pois não atenderiam putas, pois nem ele, nem sua mulher, gostavam daquele tipo de pessoa”, assumiu aos militares. E disse ter pedido que ele informasse isso diretamente às mulheres.
Logo depois, o dono do restaurante teria ido à mesa delas e repetido que não as atenderia, mais uma vez as chamando de “putas”, por aquele ser um ambiente familiar.
Conforme o boletim de ocorrência, três testemunhas foram unânimes ao confirmar que o dono do restaurante teria expulsado as oito mulheres do estabelecimento e as xingado de “putas”. Eles também disseram que as vítimas não estavam fazendo nada demais (como gestos, ou atos obscenos) e que tinham acabado de chegar quando tudo aconteceu.
O dono do restaurante, de 50 anos, e o cliente, de 57 anos, foram levados para a delegacia de Matupá para responder à acusação de difamação.
Fonte: Metrópoles
Testemunhas disseram aos policiais “que não havia necessidade do suspeito tratá-las daquela forma, uma vez que, apesar da profissão delas, digna por sinal, são seres humanos iguais a gente”, consta no boletim de ocorrência.
Conforme o registro, uma equipe da Polícia Militar foi acionada por volta das 18h50 em um restaurante da BR-163, trecho em Matupá, no Setor Industrial, com a informação de que oito mulheres haviam sido chamadas de “putas” pelo dono do restaurante, que também teria recusado atendimento a elas, argumentando que “não atendia pessoas desse tipo”, disse o denunciante à PM.
Os policiais foram ao local indicado e imediatamente as oito mulheres foram em direção a eles e começaram a relatar o que tinha acontecido, confirmando a denúncia recebida.
Elas disseram que, embora realmente sejam profissionais do sexo, estavam no restaurante como clientes assim como todos e, por isso, tinham os mesmos direitos.
“Afirmaram ainda que foram insultadas publicamente pelo proprietário do estabelecimento, expondo as vítimas a constrangimento desnecessário, uma vez que todas estariam naquele local apenas para fazer sua refeição e, para tanto, estavam devidamente trajadas socialmente”, consta do boletim de ocorrência.
Um cliente ainda teria parabenizado o dono do restaurante, dizendo: “parabéns, concordo com você, aqui não é local de puta”, reforçando a difamação contra as oito mulheres.
O cliente confessou ter xingado as mulheres e afirmou que imediatamente algumas delas o teriam chamado de “veado”.
O dono do restaurante disse aos policiais que teria chamado o homem, de 52 anos, que estava com as mulheres, em um local reservado e pedido que ele levasse as acompanhantes embora, “pois não atenderiam putas, pois nem ele, nem sua mulher, gostavam daquele tipo de pessoa”, assumiu aos militares. E disse ter pedido que ele informasse isso diretamente às mulheres.
Logo depois, o dono do restaurante teria ido à mesa delas e repetido que não as atenderia, mais uma vez as chamando de “putas”, por aquele ser um ambiente familiar.
Conforme o boletim de ocorrência, três testemunhas foram unânimes ao confirmar que o dono do restaurante teria expulsado as oito mulheres do estabelecimento e as xingado de “putas”. Eles também disseram que as vítimas não estavam fazendo nada demais (como gestos, ou atos obscenos) e que tinham acabado de chegar quando tudo aconteceu.
O dono do restaurante, de 50 anos, e o cliente, de 57 anos, foram levados para a delegacia de Matupá para responder à acusação de difamação.
Fonte: Metrópoles
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