Aos 104 anos, homem perde aposentadoria após ser dado como morto
Belarmino Alves dos Santos, de 104 anos, perdeu o direito à aposentadoria após descobrir que havia uma certidão de óbito no nome dele, no município baiano de Alagoinhas. O documento foi emitido em 2008 e encontrado quando a esposa dele tentou fazer uma nova identidade para o marido. “No cartório, disseram que não tinham como liberar a identidade dele porque ele estava morto. Deram o atestado de óbito”, contou a esposa, Maria da Conceição, de 51 anos, ao portal de notícias do G1.
O aposentado estaria morto desde 2003, mas atualmente ele se encontra muito saudável e precisa do dinheiro para sustentar a mulher e os dois filhos. A aposentadoria era a única fonte de renda da família e agora o aluguel da casa está atrasado e o dono do imóvel já pediu que eles saíssem do local.
Para se alimentar, a família de Belarmino está contando com a ajuda dos vizinhos e qualquer outra pessoa que se solidarize com a situação. A geladeira da casa contém apenas água e algumas verduras, enquanto no armário só se encontra 1 kg de feijão e 1 kg de farinha. Ao descobrir a respeito da certidão de óbito, ele ficou preocupado. “Eu bati o coração. Você é doido? Estou vivo. Olha eu aqui. Que brincadeira? Só sei que eu estou vivo”, contou.
O casal procurou a Defensoria Pública da Bahia e está tentando agilizar o processo para regularizar a situação da família. Em nota, a Defensoria informou que um ofício foi enviado à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Alagoinhas, explicando o que houve; no entanto, a aposentadoria de Belarmino continua suspensa.
O aposentado estaria morto desde 2003, mas atualmente ele se encontra muito saudável e precisa do dinheiro para sustentar a mulher e os dois filhos. A aposentadoria era a única fonte de renda da família e agora o aluguel da casa está atrasado e o dono do imóvel já pediu que eles saíssem do local.
Para se alimentar, a família de Belarmino está contando com a ajuda dos vizinhos e qualquer outra pessoa que se solidarize com a situação. A geladeira da casa contém apenas água e algumas verduras, enquanto no armário só se encontra 1 kg de feijão e 1 kg de farinha. Ao descobrir a respeito da certidão de óbito, ele ficou preocupado. “Eu bati o coração. Você é doido? Estou vivo. Olha eu aqui. Que brincadeira? Só sei que eu estou vivo”, contou.
O casal procurou a Defensoria Pública da Bahia e está tentando agilizar o processo para regularizar a situação da família. Em nota, a Defensoria informou que um ofício foi enviado à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Alagoinhas, explicando o que houve; no entanto, a aposentadoria de Belarmino continua suspensa.
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