Alagoas tem o 1º time do Nordeste de jogadores com Down
"Desde quando recebemos a notícia de que nossa filha Júlia tinha Síndrome de Down, decidimos que deveríamos fazer alguma coisa por ela e pelos outros, para não passarem pelo mesmo que passamos e mostrar as pessoas que elas devem respeitar as diferenças". Foi assim que David Santana e sua esposa Raquel Pereira criaram o Instituto Life Down, em Alagoas, no ano de 2015.
O projeto que hoje atende 280 pessoas em Alagoas e mais de 470 em todo o país quer afastar de vez o preconceito e tirar a imagem de que pessoas com Síndrome de Down são incapazes. E é com a prática de atividades físicas ofertadas pelo Instituto, que eles vem sendo reconhecidos nacionalmente. Além de judô e dança, em uma parceria com o CSA, formaram a primeira equipe de futsal formada por pessoas com a Síndrome.
Para o presidente do Azulão, Rafael Tenório, a parceria é importante para aproximar e aumentar a relação entre as pessoas. " O CSA busca se integrar junto a sociedade e aproximar todas as pessoas que torcem pelo clube e alavancar esse relacionamento, para que não se sintam excluídos. Não vamos nos limitar a um clube de futebol e sim uma instituição voltada ao esporte", explicou.
"Tudo começou com a iniciativa do Cleiton Monteiro, técnico da seleção brasileira. Tentamos trazê-lo para um evento e não deu certo na primeira vez, mas ele disse que queria retornar à Maceió quando tivéssemos um time. E tínhamos um parceiro que torcia pelo CSA que intermediou isso e articulou para levarmos ao time que abraçou de primeira a iniciativa. Então o clube gerencia toda parte de marketing do instituto e ajudam no custeio do material de transporte e no material esportivo", disse Santana.
A equipe tem pouco mais de 4 meses mas já mostrou que vem forte para ser um dos principais times do país. No último fim de semana, disputaram uma partida contra o Corinthians Paulista, base da seleção brasileira, e fizeram uma partida disputada, já pensando no fim do ano, onde será o único time de Alagoas e do Nordeste a disputar uma competição nacional, em São Paulo.
"Eles só falam nisso em todos os treinos. O jogo contra o Corinthians foi um divisor de águas. Foi o primeiro jogo realizado no Nordeste. Estávamos preocupado com o placar, mas a partida foi 6 a 4 e poderíamos até ter vencido. E para todos nós e principalmente para eles, poder participar como atleta de uma competição faz toda diferença na parte cognitiva e física deles", afirmou.
As novidades da mais nova equipe alagoana não para por ai. Depois da partida, o atleta Darlan Souza foi pré-convocado para a Seleção Brasileira de Futsal Down, para a disputa de uma competição internacional, no México. E em caso de desistência de algum jogador já convocado, ele completará a equipe. A mãe do jovem atleta não esconde o orgulho do filho, que vê nessa oportunidade uma forma de mostrar as pessoas que eles são capazes de atingir seus objetivos.
"É muito gratificante. Desde pequeno ele é habilidoso com bola e o irmão sempre levava ele e desde pequeno tem essa noção. Ele está há cinco meses e hoje ele está bem mais ativo, com disposição, não quer faltar e fica muito contente para interagir com os colegas. Deixam de ver eles com pena, que não são capazes de nada", disse a mãe Rosângela Souza.
A famosa "alegria nas pernas" tão faladas pelos técnicos de futebol são vistas a cada passe e chute que os atletas dão dentro de quadra, sempre carregados com um sorriso no rosto. David ainda diz que nenhuma instituição seria suficiente para vê-los evoluir, se não fosse o apoio dos pais. "A família tem um papel primordial e se a família não acreditar, não tem instituição e nem a sociedade que mude alguma coisa", afirmou.
O projeto que hoje atende 280 pessoas em Alagoas e mais de 470 em todo o país quer afastar de vez o preconceito e tirar a imagem de que pessoas com Síndrome de Down são incapazes. E é com a prática de atividades físicas ofertadas pelo Instituto, que eles vem sendo reconhecidos nacionalmente. Além de judô e dança, em uma parceria com o CSA, formaram a primeira equipe de futsal formada por pessoas com a Síndrome.
Para o presidente do Azulão, Rafael Tenório, a parceria é importante para aproximar e aumentar a relação entre as pessoas. " O CSA busca se integrar junto a sociedade e aproximar todas as pessoas que torcem pelo clube e alavancar esse relacionamento, para que não se sintam excluídos. Não vamos nos limitar a um clube de futebol e sim uma instituição voltada ao esporte", explicou.
"Tudo começou com a iniciativa do Cleiton Monteiro, técnico da seleção brasileira. Tentamos trazê-lo para um evento e não deu certo na primeira vez, mas ele disse que queria retornar à Maceió quando tivéssemos um time. E tínhamos um parceiro que torcia pelo CSA que intermediou isso e articulou para levarmos ao time que abraçou de primeira a iniciativa. Então o clube gerencia toda parte de marketing do instituto e ajudam no custeio do material de transporte e no material esportivo", disse Santana.
A equipe tem pouco mais de 4 meses mas já mostrou que vem forte para ser um dos principais times do país. No último fim de semana, disputaram uma partida contra o Corinthians Paulista, base da seleção brasileira, e fizeram uma partida disputada, já pensando no fim do ano, onde será o único time de Alagoas e do Nordeste a disputar uma competição nacional, em São Paulo.
"Eles só falam nisso em todos os treinos. O jogo contra o Corinthians foi um divisor de águas. Foi o primeiro jogo realizado no Nordeste. Estávamos preocupado com o placar, mas a partida foi 6 a 4 e poderíamos até ter vencido. E para todos nós e principalmente para eles, poder participar como atleta de uma competição faz toda diferença na parte cognitiva e física deles", afirmou.
As novidades da mais nova equipe alagoana não para por ai. Depois da partida, o atleta Darlan Souza foi pré-convocado para a Seleção Brasileira de Futsal Down, para a disputa de uma competição internacional, no México. E em caso de desistência de algum jogador já convocado, ele completará a equipe. A mãe do jovem atleta não esconde o orgulho do filho, que vê nessa oportunidade uma forma de mostrar as pessoas que eles são capazes de atingir seus objetivos.
"É muito gratificante. Desde pequeno ele é habilidoso com bola e o irmão sempre levava ele e desde pequeno tem essa noção. Ele está há cinco meses e hoje ele está bem mais ativo, com disposição, não quer faltar e fica muito contente para interagir com os colegas. Deixam de ver eles com pena, que não são capazes de nada", disse a mãe Rosângela Souza.
A famosa "alegria nas pernas" tão faladas pelos técnicos de futebol são vistas a cada passe e chute que os atletas dão dentro de quadra, sempre carregados com um sorriso no rosto. David ainda diz que nenhuma instituição seria suficiente para vê-los evoluir, se não fosse o apoio dos pais. "A família tem um papel primordial e se a família não acreditar, não tem instituição e nem a sociedade que mude alguma coisa", afirmou.
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