Em patrulha, PM ouve choro de bebê desconhecido e resolve amamentá-lo
Ao ver um bebê desconhecido chorando no colo do pai, a policial militar Ana Maria de Figueiredo, 24, não teve dúvidas. Pediu autorização ao pai e amamentou ela mesma a criança.
"Não me preocupei muito na hora. Não conhecia sobre amamentação cruzada. Só fiquei sabendo depois da repercussão que teve e as pessoas discutindo nas redes sociais sobre eu ter amamentado um bebê na rua", conta a soldado, que é mãe de uma criança de três anos.
O caso aconteceu no centro de Belém, capital paraense, no início do mês passado, e as imagens foram parar em jornais locais e também se espalharam nas redes sociais. Ana Maria diz que foi o instinto maternal que a fez compartilhar o leite com uma criança desconhecida. "As pessoas disseram que eu poderia prejudicar a criança com a amamentação, mas eu fiquei tranquila porque ainda amamento o meu filho e com frequência faço exames de sangue. Sou saudável", afirma a policial militar.
Segundo ela, o ato ganhou repercussão porque dá à Polícia Militar certo ar de humanização. "As pessoas gostam de escutar histórias de heroísmo que não sejam de violência", afirma.
"Só queria acalentar, fazer ela parar de chorar. Ela estava com fome", desabafa a soldado. Por isso, diz que se assustou com a repercussão. Em casa, seu filho de três anos viu a foto da mãe amamentando e chegou a pensar que era ele mesmo que estava naquela imagem.
PROCURA
Com a repercussão, ela tentou procurar a família da criança, mas ainda não a encontrou. "Acho que eles ficaram com medo de perder a filha. O pai disse que já tinha outra filha de seis anos que estava em um abrigo e teria uma audiência com o conselho tutelar", afirma a soldado.
Ana Maria, que está há quatro anos na corporação, afirma que tudo aconteceu por acaso, já que normalmente ela atua apenas na área administrativa –vai para as ruas somente nas escalas de finais de semana.
O caso aconteceu em um sábado à noite, quando a equipe dela viu um homem carregando um bebê de quase um mês de vida e que não parava de chorar. O choro da criança e a nítida falta de preparo do rapaz, que não carregava nenhuma bolsa com os pertences do bebê, chamou a atenção dos policiais na hora.
Segundo a policial militar, o homem não tinha documentos, mas explicou que era pai da criança e que a mulher tinha se ausentado para buscar dinheiro.
O choro fez com que a soldado se oferecesse para amamentar o bebê, o que foi autorizado pelo pai. Para averiguar o caso e alimentar a criança, os policiais foram até um hotel próximo ao local da abordagem. Com a chegada da mãe, eles foram liberados.
"Não me preocupei muito na hora. Não conhecia sobre amamentação cruzada. Só fiquei sabendo depois da repercussão que teve e as pessoas discutindo nas redes sociais sobre eu ter amamentado um bebê na rua", conta a soldado, que é mãe de uma criança de três anos.
O caso aconteceu no centro de Belém, capital paraense, no início do mês passado, e as imagens foram parar em jornais locais e também se espalharam nas redes sociais. Ana Maria diz que foi o instinto maternal que a fez compartilhar o leite com uma criança desconhecida. "As pessoas disseram que eu poderia prejudicar a criança com a amamentação, mas eu fiquei tranquila porque ainda amamento o meu filho e com frequência faço exames de sangue. Sou saudável", afirma a policial militar.
Segundo ela, o ato ganhou repercussão porque dá à Polícia Militar certo ar de humanização. "As pessoas gostam de escutar histórias de heroísmo que não sejam de violência", afirma.
"Só queria acalentar, fazer ela parar de chorar. Ela estava com fome", desabafa a soldado. Por isso, diz que se assustou com a repercussão. Em casa, seu filho de três anos viu a foto da mãe amamentando e chegou a pensar que era ele mesmo que estava naquela imagem.
PROCURA
Com a repercussão, ela tentou procurar a família da criança, mas ainda não a encontrou. "Acho que eles ficaram com medo de perder a filha. O pai disse que já tinha outra filha de seis anos que estava em um abrigo e teria uma audiência com o conselho tutelar", afirma a soldado.
Ana Maria, que está há quatro anos na corporação, afirma que tudo aconteceu por acaso, já que normalmente ela atua apenas na área administrativa –vai para as ruas somente nas escalas de finais de semana.
O caso aconteceu em um sábado à noite, quando a equipe dela viu um homem carregando um bebê de quase um mês de vida e que não parava de chorar. O choro da criança e a nítida falta de preparo do rapaz, que não carregava nenhuma bolsa com os pertences do bebê, chamou a atenção dos policiais na hora.
Segundo a policial militar, o homem não tinha documentos, mas explicou que era pai da criança e que a mulher tinha se ausentado para buscar dinheiro.
O choro fez com que a soldado se oferecesse para amamentar o bebê, o que foi autorizado pelo pai. Para averiguar o caso e alimentar a criança, os policiais foram até um hotel próximo ao local da abordagem. Com a chegada da mãe, eles foram liberados.
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