Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra 2 ex-governadores do DF
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (23) mandados de prisão contra ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador Tadeu Filippeli.
A operação é baseada em delação premiada da Andrade Gutierrez sobre um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha. No ínicio, o orçamento para a construção do estádio previa um custo de R$ 600 milhões. Ao fim, em 2014, as obras custaram R$ 1,575 bilhão. De acordo com as investigações, o superfaturamento chega a quase R$ 900 milhões.
O advogado de Arruda, Paulo Emílio, afirmou que ainda está "tomando pé das circunstâncias", mas que vai tentar a revogação antecipada do pedido de prisão temporária ou, ao menos, que ele não seja revogado. Segundo Emílio, o mandado é para prisão temporária, com prazo inicial de cinco dias. Ele informou que está indo ao encontro do ex-governador e, em seguida, à Superintendência da PF para "entender as razões de pedido de prisão".
A reportagem tentou contato com o advogado do ex-governador Agnelo Queiroz, mas não obteve respostas até o momento da publicação desta reportagem. A defesa do ex-vice governador Tadeu Filippeli, afirmou que "preferia não se pronunciar por enquanto".
Na operação desta manhã, cerca de 80 policiais foram divididos em 16 equipes e devem ser cumpridos 10 mandados de prisão temporária, 3 de conduções coercitivas e 15 mandados de busca e apreensão. As medidas judiciais partiram da 10ª Vara da Justiça do DF e as ações ocorrem em Brasília.
Além dos políticos, a operação desta terça tem como alvo agentes públicos, construtoras e operadores das propinas que atuaram na época. Segundo a PF, a suspeita é de que com a intermediação dos operadores, os agentes públicos tenham simulado etapas da licitação. O Mané Garrincha não recebeu financiamento do BNDES, mas da Terracap, empresa do governo do Distrito Federal que não tinha este tipo de operação prevista entre suas atividades.
Agnelo, que foi governador do DF de 2011 a 2015, foi condenado a ficar inelegível por oito anos em 2016. O Tribunal Regional Eleitoral entendeu que ele e seu vice, Filippeli, usaram a publicidade do governo para se favorecer a campanha de 2014. Em fevereiro passado, o Tribunal Superior Eleitoral manteve a punição ao ex-governador, mas absolveu o ex-vice.
A operação é baseada em delação premiada da Andrade Gutierrez sobre um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha. No ínicio, o orçamento para a construção do estádio previa um custo de R$ 600 milhões. Ao fim, em 2014, as obras custaram R$ 1,575 bilhão. De acordo com as investigações, o superfaturamento chega a quase R$ 900 milhões.
O advogado de Arruda, Paulo Emílio, afirmou que ainda está "tomando pé das circunstâncias", mas que vai tentar a revogação antecipada do pedido de prisão temporária ou, ao menos, que ele não seja revogado. Segundo Emílio, o mandado é para prisão temporária, com prazo inicial de cinco dias. Ele informou que está indo ao encontro do ex-governador e, em seguida, à Superintendência da PF para "entender as razões de pedido de prisão".
A reportagem tentou contato com o advogado do ex-governador Agnelo Queiroz, mas não obteve respostas até o momento da publicação desta reportagem. A defesa do ex-vice governador Tadeu Filippeli, afirmou que "preferia não se pronunciar por enquanto".
Na operação desta manhã, cerca de 80 policiais foram divididos em 16 equipes e devem ser cumpridos 10 mandados de prisão temporária, 3 de conduções coercitivas e 15 mandados de busca e apreensão. As medidas judiciais partiram da 10ª Vara da Justiça do DF e as ações ocorrem em Brasília.
Além dos políticos, a operação desta terça tem como alvo agentes públicos, construtoras e operadores das propinas que atuaram na época. Segundo a PF, a suspeita é de que com a intermediação dos operadores, os agentes públicos tenham simulado etapas da licitação. O Mané Garrincha não recebeu financiamento do BNDES, mas da Terracap, empresa do governo do Distrito Federal que não tinha este tipo de operação prevista entre suas atividades.
Agnelo, que foi governador do DF de 2011 a 2015, foi condenado a ficar inelegível por oito anos em 2016. O Tribunal Regional Eleitoral entendeu que ele e seu vice, Filippeli, usaram a publicidade do governo para se favorecer a campanha de 2014. Em fevereiro passado, o Tribunal Superior Eleitoral manteve a punição ao ex-governador, mas absolveu o ex-vice.
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