Em greve, trabalhadores da Educação fazem protesto na Câmara e enviam carta aberta à população de Arapiraca

22/05/2017 20h08 - Atualizado em 22/05/2017 23h11
22/05/2017 20h08 Atualizado em 22/05/2017 23h11
Em greve, trabalhadores da Educação fazem protesto na Câmara e enviam carta aberta à população de Arapiraca
Foto: Valter Gomes
Trabalhadores da Educação de Arapiraca realizaram, nesta segunda-feira (22), um ato público na Câmara de vereadores. Os servidores estão em greve desde o ultimo dia 9, devido à falta de valorização da categoria e o não reajuste salarial.

Os servidores realizaram manifestação durante a audiência que tratava do fornecimento de água na cidade. Os profissionais seguravam cartazes com os dizeres, “Pela valorização dos profissionais da Educação. Sr. Prefeito conceda nosso reajuste salarial de 7,64%”.

O movimento grevista alega que a atual gestão está descumprindo a Lei do Plano de Cargos e Carreira ao não conceder o reajuste salarial dos servidores, reajuste que é baseado no Piso Nacional de Educação. Além disso, os profissionais da educação reclamam da estrutura física das escolas da rede municipal, e da falta de merenda escolar.

Em carta aberta à população de Arapiraca, o Núcleo Regional de Arapiraca do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) afira que a atual gestão não mantém diálogo com a categoria e até o momento não apresentou nenhuma proposta de reajuste salarial.

“Desde fevereiro estamos tentando dialogar com a Prefeitura sobre pontos críticos na Educação como: Estrutura física das escolas, carência de professores e funcionários, merenda escolar e descumprimento da Lei de Plano de Cargos e Carreira, desobedecendo assim nosso reajuste salarial que é o mês de abril, sabendo que a Educação tem verba própria”, afirma a carta.

A carta diz ainda que o prefeito Rogério Teófilo não responde as solicitações dos profissionais da educação. “Não atende, não responde aos ofícios enviados, por esses motivos nos tem causado indignação a todos nós e decidimos paralisar as atividades, prejudicando toda sociedade arapiraquense”.

Por fim a categoria afirma que são ignorados pelo gestor e pela secretária de educação de Arapiraca, “como se não tivessem nada com isso”, e pede a solidariedade da população ao movimento grevista para que os profissionais tenham mais dignidade de trabalho.