Esporte adaptado resgata a autoestima de portadores de deficiência em Arapiraca
A prática de atividade física é recomendada por especialistas da área da saúde, defensores dos benefícios para o corpo e a mente dos indivíduos. Entretanto, há quem pense não possuir condições para tal. Mas também, quem se descubra capaz, não somente de praticar um esporte por lazer, mas também participar de competições, superando os seus limites e descobrindo um novo sentido para a sua vida.
Exemplos assim podem ser observados, às terças-feiras, das 8h30min às 11h, no Ginásio Papa João Paulo II, localizado no Parque Ceci Cunha, Centro de Arapiraca. Há um mês, o local passou a ser cenário para a prática de esportes adaptados para pessoas com deficiência motora ou visual, nas respectivas modalidades: paravôlei, anteriormente chamado de voleibol sentado, e golbol.
Os participantes das equipes são acompanhados pelo educador físico Ivis Pereira, autor e executor do projeto “O esporte visto com outros olhos”, que descobriu a paixão pela prática esportiva voltada para o público com deficiência, após a participação de um curso de paravôlei. Desde então, vem apostando no sonho de montar equipes com potencial para competições.
Ele explica que, apesar da visibilidade proporcionada pelos Jogos Paralímpicos, ainda há muita gente que desconhece as modalidades de esportes adaptados. E, ainda, que exista a prática em Arapiraca. “A procura para participar do projeto tem acontecido por meio da indicação dos próprios integrantes. Atualmente, são nove atletas no paravôlei”, ressaltou.
Antes de conhecer o projeto, que lhe foi apresentado por um amigo, também com deficiência motora, José Genésio de Oliveira, 33 anos, com malformação congênita nos pés, problema popularmente conhecido como pé torto, desconhecia as suas habilidades para o esporte. Ele afirma que vive uma nova fase da vida, após longo período sem motivação para sair de casa.
“Eu nunca pratiquei esporte. Sempre achei que não podia. Mas agora, até já viajei para Maceió em competição. As pessoas da minha família e amigos ficam curiosos quando falo que jogo vôlei. Eu descobri que a minha limitação física não impede a prática esportiva. E isso devolveu a minha alegria”, confessou José Genésio.
Segundo o educador físico, no Estado há quatro municípios que trabalham com esporte paralímpico. Além de Arapiraca, Maceió, São Miguel e Campo Alegre. Os representantes de cada cidade pretendem criar a Federação Alagoana. Enquanto isso, já organizaram o calendário anual, que contempla o Campeonato Alagoano de paravôlei, com todas as etapas já definidas.
A primeira etapa do campeonato, de um total de quatro, está agendada para o dia 2 de julho, em Arapiraca. As demais estão marcadas para os meses subsequentes, contemplando cada uma das cidades promotoras da modalidade. O educador físico destaca a importância do acesso a espaços adequados para a prática esportiva adaptada, a exemplo do Ginásio Municipal, cedido pela Prefeitura de Arapiraca.
De acordo com ele, são claros os benefícios que enxerga nos integrantes dos grupos, entre eles, fatores relacionados à reabilitação, aprimoramento do condicionamento físico, coordenação motora, força, resistência, consciência corporal, regularização do peso, além de elevar a autoestima e promover a reinserção social.
“O esporte tem um papel transformador na vida de quem pratica, eu já tinha essa noção. Mas trabalhar com esses grupos, conhecer a história de cada um, possibilita ter a noção exata da importante ferramenta de inclusão social e do resgate da qualidade de vida dos praticantes, através da atividade esportiva”, comentou Ivis Pereira.
Lavy Barbosa, 40 anos, é mais um exemplo de superação por meio da atividade esportiva. Ele conta que ao completar um ano de idade, com o diagnóstico de paralisia infantil, perdeu os movimentos dos membros inferiores. A sua locomoção passou a ser possível com a ajuda de muletas. Mas, há quase dois anos, passou a usar cadeira de rodas.
Mesmo assim, ele afirma que a deficiência em si, não é o que mais o incomoda, mas a falta de respeito das pessoas. Ele ainda afirma que, apesar de não valorizar as suas limitações, não se imaginava praticando esporte. E ainda mais, participar de competições.
“O esporte melhorou uns 1000%. Tanto na minha resistência física, saúde e bem estar, quanto na maneira de me relacionar com as pessoas, que passam a me enxergar com outros olhos. Encarar os obstáculos e desafios fica mais fácil com a autoestima em alta”, comentou Lavy Barbosa.
Para conhecer ou participar do projeto, o educador físico explica que basta comparecer ao Ginásio Papa João Paulo II, às terças-feiras, no horário dos treinos. O projeto é gratuito e, antes de iniciar, o interessado passa por uma avaliação física.
Exemplos assim podem ser observados, às terças-feiras, das 8h30min às 11h, no Ginásio Papa João Paulo II, localizado no Parque Ceci Cunha, Centro de Arapiraca. Há um mês, o local passou a ser cenário para a prática de esportes adaptados para pessoas com deficiência motora ou visual, nas respectivas modalidades: paravôlei, anteriormente chamado de voleibol sentado, e golbol.
Os participantes das equipes são acompanhados pelo educador físico Ivis Pereira, autor e executor do projeto “O esporte visto com outros olhos”, que descobriu a paixão pela prática esportiva voltada para o público com deficiência, após a participação de um curso de paravôlei. Desde então, vem apostando no sonho de montar equipes com potencial para competições.
Ele explica que, apesar da visibilidade proporcionada pelos Jogos Paralímpicos, ainda há muita gente que desconhece as modalidades de esportes adaptados. E, ainda, que exista a prática em Arapiraca. “A procura para participar do projeto tem acontecido por meio da indicação dos próprios integrantes. Atualmente, são nove atletas no paravôlei”, ressaltou.
Antes de conhecer o projeto, que lhe foi apresentado por um amigo, também com deficiência motora, José Genésio de Oliveira, 33 anos, com malformação congênita nos pés, problema popularmente conhecido como pé torto, desconhecia as suas habilidades para o esporte. Ele afirma que vive uma nova fase da vida, após longo período sem motivação para sair de casa.
“Eu nunca pratiquei esporte. Sempre achei que não podia. Mas agora, até já viajei para Maceió em competição. As pessoas da minha família e amigos ficam curiosos quando falo que jogo vôlei. Eu descobri que a minha limitação física não impede a prática esportiva. E isso devolveu a minha alegria”, confessou José Genésio.
Segundo o educador físico, no Estado há quatro municípios que trabalham com esporte paralímpico. Além de Arapiraca, Maceió, São Miguel e Campo Alegre. Os representantes de cada cidade pretendem criar a Federação Alagoana. Enquanto isso, já organizaram o calendário anual, que contempla o Campeonato Alagoano de paravôlei, com todas as etapas já definidas.
A primeira etapa do campeonato, de um total de quatro, está agendada para o dia 2 de julho, em Arapiraca. As demais estão marcadas para os meses subsequentes, contemplando cada uma das cidades promotoras da modalidade. O educador físico destaca a importância do acesso a espaços adequados para a prática esportiva adaptada, a exemplo do Ginásio Municipal, cedido pela Prefeitura de Arapiraca.
De acordo com ele, são claros os benefícios que enxerga nos integrantes dos grupos, entre eles, fatores relacionados à reabilitação, aprimoramento do condicionamento físico, coordenação motora, força, resistência, consciência corporal, regularização do peso, além de elevar a autoestima e promover a reinserção social.
“O esporte tem um papel transformador na vida de quem pratica, eu já tinha essa noção. Mas trabalhar com esses grupos, conhecer a história de cada um, possibilita ter a noção exata da importante ferramenta de inclusão social e do resgate da qualidade de vida dos praticantes, através da atividade esportiva”, comentou Ivis Pereira.
Lavy Barbosa, 40 anos, é mais um exemplo de superação por meio da atividade esportiva. Ele conta que ao completar um ano de idade, com o diagnóstico de paralisia infantil, perdeu os movimentos dos membros inferiores. A sua locomoção passou a ser possível com a ajuda de muletas. Mas, há quase dois anos, passou a usar cadeira de rodas.
Mesmo assim, ele afirma que a deficiência em si, não é o que mais o incomoda, mas a falta de respeito das pessoas. Ele ainda afirma que, apesar de não valorizar as suas limitações, não se imaginava praticando esporte. E ainda mais, participar de competições.
“O esporte melhorou uns 1000%. Tanto na minha resistência física, saúde e bem estar, quanto na maneira de me relacionar com as pessoas, que passam a me enxergar com outros olhos. Encarar os obstáculos e desafios fica mais fácil com a autoestima em alta”, comentou Lavy Barbosa.
Para conhecer ou participar do projeto, o educador físico explica que basta comparecer ao Ginásio Papa João Paulo II, às terças-feiras, no horário dos treinos. O projeto é gratuito e, antes de iniciar, o interessado passa por uma avaliação física.
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