Seis estádios da Copa do Mundo de 2014 estão sob suspeita de irregularidades
Ao menos seis estádios da Copa do Mundo do Brasil, incluindo o Maracanã, palco da final do torneio de 2014, estão sob escrutínio em uma série de novas investigações de corrupção autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana.
O conteúdo das delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht citam irregularidades na Arena Corinthians, em São Paulo, no Estádio Nacional “Mané Garrincha”, em Brasília, na Arena Pernambuco, em Recife, na Arena Castelão, em Fortaleza, e a Arena Amazônia, em Manaus, além do Maracanã, no Rio de Janeiro.
O ministro do STF Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos com base nas delações na terça-feira, mas os detalhes dos depoimentos gravados de 77 atuais e ex-executivos do grupo Odebrecht ainda estão emergindo.
Evidências de que construtoras e políticos colaboraram para fixar preços de contratos reforçam suspeitas de que muitos dos 12 estádios construídos ou renovados para a Copa do Mundo de 2014 foram superfaturados.
A renovação do Maracanã custaria 700 milhões de reais, mas eventualmente o valor subiu para 1 bilhão de reais. A Arena Corinthians originalmente seria um estádio menor, construído por 350 milhões de reais, mas o custo ultrapassou 1 bilhão de reais após ser decidido que o local seria sede da partida de abertura da competição.
O estádio “Mané Garrincha”, que foi somente renovado para o torneio, foi o mais caro de todos, custando 1,4 bilhão de reais.
Os executivos da Odebrecht depuseram como parte de um acordo com autoridades brasileiras, norte-americanas e suíças no maior escândalo de corrupção do país, desvendado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Políticos citados na delação negam qualquer atos irregulares e dizem que agora têm a oportunidade de apresentar evidências de inocência.
De acordo com os depoimentos divulgados pelo STF, ao menos cinco executivos da Odebrecht confirmaram que pagamentos foram feitos para assegurar o que chamaram de “uma vantagem indevida associada ao trabalho no estádio do Maracanã”.
Em Pernambuco, Manaus e Fortaleza, a Odebrecht e outra construtora colaboraram para “frustrar o caráter competitivo do processo de licitação”.
O conteúdo das delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht citam irregularidades na Arena Corinthians, em São Paulo, no Estádio Nacional “Mané Garrincha”, em Brasília, na Arena Pernambuco, em Recife, na Arena Castelão, em Fortaleza, e a Arena Amazônia, em Manaus, além do Maracanã, no Rio de Janeiro.
O ministro do STF Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos com base nas delações na terça-feira, mas os detalhes dos depoimentos gravados de 77 atuais e ex-executivos do grupo Odebrecht ainda estão emergindo.
Evidências de que construtoras e políticos colaboraram para fixar preços de contratos reforçam suspeitas de que muitos dos 12 estádios construídos ou renovados para a Copa do Mundo de 2014 foram superfaturados.
A renovação do Maracanã custaria 700 milhões de reais, mas eventualmente o valor subiu para 1 bilhão de reais. A Arena Corinthians originalmente seria um estádio menor, construído por 350 milhões de reais, mas o custo ultrapassou 1 bilhão de reais após ser decidido que o local seria sede da partida de abertura da competição.
O estádio “Mané Garrincha”, que foi somente renovado para o torneio, foi o mais caro de todos, custando 1,4 bilhão de reais.
Os executivos da Odebrecht depuseram como parte de um acordo com autoridades brasileiras, norte-americanas e suíças no maior escândalo de corrupção do país, desvendado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Políticos citados na delação negam qualquer atos irregulares e dizem que agora têm a oportunidade de apresentar evidências de inocência.
De acordo com os depoimentos divulgados pelo STF, ao menos cinco executivos da Odebrecht confirmaram que pagamentos foram feitos para assegurar o que chamaram de “uma vantagem indevida associada ao trabalho no estádio do Maracanã”.
Em Pernambuco, Manaus e Fortaleza, a Odebrecht e outra construtora colaboraram para “frustrar o caráter competitivo do processo de licitação”.
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