Mãe denuncia HGE e diz que demora no atendimento causou morte da filha
Uma mãe denuncia a demora no atendimento no Hospital Geral do Estado (HGE), localizado no bairro do Trapiche, em Maceió. A técnica de enfermagem Simone Calheiros perdeu a filha Sarah, 17 anos, após um procedimento cirúrgico realizado no hospital, em 21 de fevereiro deste ano.
De acordo com Simone, a filha caçula morreu após duas paradas cardíacas durante uma cirurgia devido à uma infecção abdominal. Ela conta que o HGE demorou a entregar a ultrassom da filha dela e que não tinham lugar no centro cirúrgico.
“O médico falou que ela tinha que ter sido operada no domingo à noite, quando chegou. Ela só foi operada na quarta-feira à tarde, quase no final da tarde, perto dele entregar o plantão. Quando eu ia perguntar, eles diziam que estavam esperando desocupar um centro cirúrgico”, lembra Simone.
Agora, a técnica de enfermagem vai entrar com uma ação na Justiça. Na tarde desta segunda-feira (27), ela procurou o Conselho Regional de Medicina (CRM) com todas as receitas e atestados para fazer a denúncia. Mas ainda falta o prontuário que, segundo Simone, tinha prazo de entrega de 15 dias, mas ainda não foi liberado pelo HGE.
O presidente do CRM, Fernando Pedrosa, diz que vai ser aberta uma sindicância para apurar a denúncia e explica o que fazer em casos como esse. “A gente busca o mínimo de informação necessária. Constatando que aja indícios de infração ética, é feito o processo propriamente dito”, conta.
Ele diz ainda que caso seja comprovada negligência médica, o responsável pode até perder o registro profissional. “Nós temos duas penas confidenciais, uma pena pública como advertência, suspensão do exercício profissional, dai a cassação, que é o extremo”.
Denúncias
Situações como essa também podem ser denunciadas na Defensoria Pública do Estado. A procura ainda é pouca e desde janeiro deste ano, só chegaram quatro casos: três por erros em cirurgias e um relacionado a problemas na hora do parto, de acordo com o defensor público Fernando Rebouças.
Ele explica que para formalizar uma denúncia, é necessário reunir o máximo de provas. “Aquelas pessoas que se sentirem lesadas devem se munir do máximo de documentação possível, preferencialmente o prontuário médico e seus documentos pessoais”, diz Rebouças.
O processo pode ser aberto com pedido de indenização por dano moral, imaterial e até estético, tanto em hospitais públicos como nos particulares.
“Até pela informação das pessoas, o acesso aos meios de comunicação, o número é cada vez mais crescente de pessoas que procuram [a Defensoria Pública], fazendo denúncias e até procuram reparação civil por causa de erros médicos”, conta o defensor público.
Em nota, o HGE negou a demora no tratamento de saúde de Sarah Calheiros. Segundo o hospital, Sarah teve quatro entradas entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017, sendo duas delas de emergência e outras duas resultando em internação. A última, resultou em óbito após procedimento cirúrgico.
A nota ainda explica que Sarah foi levada para o centro cirúrgico em 21 de fevereiro, para ser submetida a uma laparotomia exploradora, após tentativas sem sucesso de desobstrução, inclusive com aplicação de sonda nasogástrica. Entretanto, o quadro infeccioso não foi revertido e o óbito foi constatado no dia seguinte.
A nota informa que o prontuário foi solicitado pela família de Sarah em 13 de março e o prazo para entrega é de 15 dias úteis, portanto, o documento será liberado no dia 3 de abril. O HGE lamenta a evolução do quadro de saúde a óbito e se solidariza com a família e amigos de Sarah.
Também indica o setor de Ouvidoria para o relato de reclamações e demais informações relevantes a qualidade no atendimento, que podem ser registradas indo ao próprio setor no hospital ou através do telefone (82) 3315-7458.
De acordo com Simone, a filha caçula morreu após duas paradas cardíacas durante uma cirurgia devido à uma infecção abdominal. Ela conta que o HGE demorou a entregar a ultrassom da filha dela e que não tinham lugar no centro cirúrgico.
“O médico falou que ela tinha que ter sido operada no domingo à noite, quando chegou. Ela só foi operada na quarta-feira à tarde, quase no final da tarde, perto dele entregar o plantão. Quando eu ia perguntar, eles diziam que estavam esperando desocupar um centro cirúrgico”, lembra Simone.
Agora, a técnica de enfermagem vai entrar com uma ação na Justiça. Na tarde desta segunda-feira (27), ela procurou o Conselho Regional de Medicina (CRM) com todas as receitas e atestados para fazer a denúncia. Mas ainda falta o prontuário que, segundo Simone, tinha prazo de entrega de 15 dias, mas ainda não foi liberado pelo HGE.
O presidente do CRM, Fernando Pedrosa, diz que vai ser aberta uma sindicância para apurar a denúncia e explica o que fazer em casos como esse. “A gente busca o mínimo de informação necessária. Constatando que aja indícios de infração ética, é feito o processo propriamente dito”, conta.
Ele diz ainda que caso seja comprovada negligência médica, o responsável pode até perder o registro profissional. “Nós temos duas penas confidenciais, uma pena pública como advertência, suspensão do exercício profissional, dai a cassação, que é o extremo”.
Denúncias
Situações como essa também podem ser denunciadas na Defensoria Pública do Estado. A procura ainda é pouca e desde janeiro deste ano, só chegaram quatro casos: três por erros em cirurgias e um relacionado a problemas na hora do parto, de acordo com o defensor público Fernando Rebouças.
Ele explica que para formalizar uma denúncia, é necessário reunir o máximo de provas. “Aquelas pessoas que se sentirem lesadas devem se munir do máximo de documentação possível, preferencialmente o prontuário médico e seus documentos pessoais”, diz Rebouças.
O processo pode ser aberto com pedido de indenização por dano moral, imaterial e até estético, tanto em hospitais públicos como nos particulares.
“Até pela informação das pessoas, o acesso aos meios de comunicação, o número é cada vez mais crescente de pessoas que procuram [a Defensoria Pública], fazendo denúncias e até procuram reparação civil por causa de erros médicos”, conta o defensor público.
Em nota, o HGE negou a demora no tratamento de saúde de Sarah Calheiros. Segundo o hospital, Sarah teve quatro entradas entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017, sendo duas delas de emergência e outras duas resultando em internação. A última, resultou em óbito após procedimento cirúrgico.
A nota ainda explica que Sarah foi levada para o centro cirúrgico em 21 de fevereiro, para ser submetida a uma laparotomia exploradora, após tentativas sem sucesso de desobstrução, inclusive com aplicação de sonda nasogástrica. Entretanto, o quadro infeccioso não foi revertido e o óbito foi constatado no dia seguinte.
A nota informa que o prontuário foi solicitado pela família de Sarah em 13 de março e o prazo para entrega é de 15 dias úteis, portanto, o documento será liberado no dia 3 de abril. O HGE lamenta a evolução do quadro de saúde a óbito e se solidariza com a família e amigos de Sarah.
Também indica o setor de Ouvidoria para o relato de reclamações e demais informações relevantes a qualidade no atendimento, que podem ser registradas indo ao próprio setor no hospital ou através do telefone (82) 3315-7458.
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