Museu do Amanhã ganha na França prêmio de Construção Verde mais Inovadora
O Museu do Amanhã, do Rio de Janeiro, ganhou hoje (16) o prêmio internacional Mipim (Mercado Internacional dos Profissionais Imobiliários), na categoria Construção Verde mais Inovadora, superando concorrentes do Reino Unido, da Suécia e da Alemanha. O resultado foi divulgado em Cannes, na França.
Para o diretor-geral do museu, Ricardo Piquet, o prêmio é um reconhecimento da conexão entre o conteúdo do Museu do Amanhã, que “trata da sustentabilidade do planeta”, e o fato “de ser um prédio sustentável”.
Piquet acentuou que, com o prêmio, a responsabilidade aumenta, na medida em que se tem que preservar os sistemas que foram pensados e projetados para o museu, para dar o caráter sustentável ao prédio. Entre esses sistemas, ele destacou o de captação de água da Baía de Guanabara, as placas de energia solar na cobertura, e o espelho d'água que reduz a temperatura no entorno do museu.
“Todos os quesitos da sustentabilidade e a relação com o tema propriamente dito, a relação do museu com o meio, com o entorno, com a própria Baía de Guanabara. Esses compromissos serão mais percebidos”, frisou Piquet.
Despertar de consciência
“Arquitetura e conteúdo, localização no espaço urbano e integração com meio ambiente, tudo neste museu converge para um despertar de consciência sobre como as escolhas feitas hoje, por cada um de nós, impactam em um amanhã comum”, ressaltou Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, instituição responsável pela concepção do Museu do Amanhã.
O Prêmio Mipim foi criado em 1991. A competição seleciona os mais notáveis projetos já construídos ou em fase de construção em todo o mundo. O Museu do Amanhã concorreu com a sede da Siemens, em Munique, na Alemanha; o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres; e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.
No ano passado, o Museu do Amanhã obteve o Selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design - Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo Green Building Council, principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu brasileiro a obter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação.
Grandeza
Ao visitar o Museu do Amanhã no último da 9, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, se disse “impressionado com a grandeza, com o conceito do museu”. O ministro enfatizou, na ocasião, que o museu “é a cara do Brasil”, em uma referência às suas características de tecnologia e sustentabilidade.
Segundo o ministro, o diferencial do Museu do Amanhã para conquistar o prêmio é a sustentabilidade. “É um museu ecologicamente correto. Isso é um grande diferencial, tem todo um conceito moderno, mas um conceito de sustentabilidade muito diferente do de outros museus."
Beltrão disse que, do ponto de vista ecológico, os benefícios são fundamentais para que o museu funcione gastando pouca energia, o que torna mais barata sua manutenção. "Aqui, não só conhecemos quem nós fomos, quem somos e quem queremos ser, a questão do amanhã. Mas [há)]um conceito de modernidade, de tecnologia, de sustentabilidade que está impregnado aqui no museu", acrescentou.
Para o diretor-geral do museu, Ricardo Piquet, o prêmio é um reconhecimento da conexão entre o conteúdo do Museu do Amanhã, que “trata da sustentabilidade do planeta”, e o fato “de ser um prédio sustentável”.
Piquet acentuou que, com o prêmio, a responsabilidade aumenta, na medida em que se tem que preservar os sistemas que foram pensados e projetados para o museu, para dar o caráter sustentável ao prédio. Entre esses sistemas, ele destacou o de captação de água da Baía de Guanabara, as placas de energia solar na cobertura, e o espelho d'água que reduz a temperatura no entorno do museu.
“Todos os quesitos da sustentabilidade e a relação com o tema propriamente dito, a relação do museu com o meio, com o entorno, com a própria Baía de Guanabara. Esses compromissos serão mais percebidos”, frisou Piquet.
Despertar de consciência
“Arquitetura e conteúdo, localização no espaço urbano e integração com meio ambiente, tudo neste museu converge para um despertar de consciência sobre como as escolhas feitas hoje, por cada um de nós, impactam em um amanhã comum”, ressaltou Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, instituição responsável pela concepção do Museu do Amanhã.
O Prêmio Mipim foi criado em 1991. A competição seleciona os mais notáveis projetos já construídos ou em fase de construção em todo o mundo. O Museu do Amanhã concorreu com a sede da Siemens, em Munique, na Alemanha; o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres; e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.
No ano passado, o Museu do Amanhã obteve o Selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design - Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo Green Building Council, principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu brasileiro a obter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação.
Grandeza
Ao visitar o Museu do Amanhã no último da 9, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, se disse “impressionado com a grandeza, com o conceito do museu”. O ministro enfatizou, na ocasião, que o museu “é a cara do Brasil”, em uma referência às suas características de tecnologia e sustentabilidade.
Segundo o ministro, o diferencial do Museu do Amanhã para conquistar o prêmio é a sustentabilidade. “É um museu ecologicamente correto. Isso é um grande diferencial, tem todo um conceito moderno, mas um conceito de sustentabilidade muito diferente do de outros museus."
Beltrão disse que, do ponto de vista ecológico, os benefícios são fundamentais para que o museu funcione gastando pouca energia, o que torna mais barata sua manutenção. "Aqui, não só conhecemos quem nós fomos, quem somos e quem queremos ser, a questão do amanhã. Mas [há)]um conceito de modernidade, de tecnologia, de sustentabilidade que está impregnado aqui no museu", acrescentou.
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