Claudia Leitte ignora prazo para devolver R$ 1,2 milhão; processo será levado ao TCU
O Ministério da Cultura (MinC) disse que Claudia Leitte perdeu o prazo para fazer a devolução de R$ 1,2 milhão de uma turnê que descumpriu regras da Lei Rouanet, e está preparando o processo para ser enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU). A informação foi confirmada ao G1 pela assessoria de imprensa do MinC na noite de terça-feira (31).
Segundo o MinC , a produtora da cantora, CIEL, deveria ter feito a devolução integral ou iniciado o parcelamento até o dia 7 de janeiro. O processo está na área de Controle Interno do Ministério da Cultura, onde é preparado para o envio ao TCU em até 45 dias.
Em até 180 dias, incluindo o prazo do Controle Interno, é instaurada uma Tomada de Contas Especial em que o TCU analisa o caso e pode incluir a produtora de Claudia Leitte no Cadastro Informativo dos Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais (Cadin), a lista de devedores da União.
A cantora foi comunicada do prazo pelo Diário Oficial da União, pelo site do MinC, "além de contatos por e-mail e telefone", mas não realizou o pagamento, diz o ministério. Procurada pelo G1, a assessoria da cantora disse: "Neste momento a CIEL Empreendimentos Artísticos [empresa da cantora] não se pronunciará sobre o assunto".
A assessoria não informou o motivo da duração de 180 dias do processo até a inscrição no Cadin, mesmo depois de passado o prazo legal de pagamento, e justificou apenas que este é o "prazo legal". Outra sanção pelo não pagamento é a impossibilidade de receber recursos da Lei Rouanet durante três anos.
Ingresso caro e sem cota gratuita, diz MinC
O MinC explicou que as contas foram reprovadas pois a turnê não realizou ações de "democratização de acesso", que são exigidas pela lei e necessárias para ter um projeto apoiado. A produtora vendeu entradas mais caras do que foi acordado e não provou a distribuição de 8,75% de ingressos combinados a alunos de escolas públicas e entidades de assistência social. Esta distribuição gratuita foi prometida no projeto ao MinC.
Além disso, o MinC diz que os produtores não enviaram as informações sobre bilheteria e público do show realizado em Cuiabá, um dos doze que tiveram apoio da Lei Rouanet no projeto aprovado em 2013. A cantora conseguiu captar R$ 1,2 milhão de um total autorizado de R$ 5,8 milhões. Agora, com correção monetária, a devolução cobrada é de R$ 1.274.129,88.
O projeto previa a venda de ingressos de R$ 35 a R$ 70, segundo o plano de distribuição enviado pela Ciel. O MinC diz que os ingressos mais caros foram vendidos em Picos (PI) e em Ponta-Porã (MS), mas não informa qual foi o valor cobrado.
Claudia Leitte nega irregularidade
"Todos os eventos do projeto foram realizados e devidamente comprovados ao MinC. Estamos averiguando os motivos da reprovação da prestação de contas junto ao MinC e informamos ainda que entraremos com recurso, pois a Ciel está apta a comprovar a realização dos eventos, bem como a distribuição dos ingressos", informou a assessoria de Claudia Leitte em nota no dia 21 de outubro. O recurso foi reprovado.
Na página do projeto no site do MinC, a Ciel mostra notas fiscais que indicam o pagamento dos serviços relativos à verba captada para realizar os shows. "Tal comprovação não é suficiente para aprovar as contas pois o objeto pactuado não foi atingido devido ao descumprimento da democratização de acesso, que é uma das finalidades da lei", diz o MinC.
Segundo o MinC , a produtora da cantora, CIEL, deveria ter feito a devolução integral ou iniciado o parcelamento até o dia 7 de janeiro. O processo está na área de Controle Interno do Ministério da Cultura, onde é preparado para o envio ao TCU em até 45 dias.
Em até 180 dias, incluindo o prazo do Controle Interno, é instaurada uma Tomada de Contas Especial em que o TCU analisa o caso e pode incluir a produtora de Claudia Leitte no Cadastro Informativo dos Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais (Cadin), a lista de devedores da União.
A cantora foi comunicada do prazo pelo Diário Oficial da União, pelo site do MinC, "além de contatos por e-mail e telefone", mas não realizou o pagamento, diz o ministério. Procurada pelo G1, a assessoria da cantora disse: "Neste momento a CIEL Empreendimentos Artísticos [empresa da cantora] não se pronunciará sobre o assunto".
A assessoria não informou o motivo da duração de 180 dias do processo até a inscrição no Cadin, mesmo depois de passado o prazo legal de pagamento, e justificou apenas que este é o "prazo legal". Outra sanção pelo não pagamento é a impossibilidade de receber recursos da Lei Rouanet durante três anos.
Ingresso caro e sem cota gratuita, diz MinC
O MinC explicou que as contas foram reprovadas pois a turnê não realizou ações de "democratização de acesso", que são exigidas pela lei e necessárias para ter um projeto apoiado. A produtora vendeu entradas mais caras do que foi acordado e não provou a distribuição de 8,75% de ingressos combinados a alunos de escolas públicas e entidades de assistência social. Esta distribuição gratuita foi prometida no projeto ao MinC.
Além disso, o MinC diz que os produtores não enviaram as informações sobre bilheteria e público do show realizado em Cuiabá, um dos doze que tiveram apoio da Lei Rouanet no projeto aprovado em 2013. A cantora conseguiu captar R$ 1,2 milhão de um total autorizado de R$ 5,8 milhões. Agora, com correção monetária, a devolução cobrada é de R$ 1.274.129,88.
O projeto previa a venda de ingressos de R$ 35 a R$ 70, segundo o plano de distribuição enviado pela Ciel. O MinC diz que os ingressos mais caros foram vendidos em Picos (PI) e em Ponta-Porã (MS), mas não informa qual foi o valor cobrado.
Claudia Leitte nega irregularidade
"Todos os eventos do projeto foram realizados e devidamente comprovados ao MinC. Estamos averiguando os motivos da reprovação da prestação de contas junto ao MinC e informamos ainda que entraremos com recurso, pois a Ciel está apta a comprovar a realização dos eventos, bem como a distribuição dos ingressos", informou a assessoria de Claudia Leitte em nota no dia 21 de outubro. O recurso foi reprovado.
Na página do projeto no site do MinC, a Ciel mostra notas fiscais que indicam o pagamento dos serviços relativos à verba captada para realizar os shows. "Tal comprovação não é suficiente para aprovar as contas pois o objeto pactuado não foi atingido devido ao descumprimento da democratização de acesso, que é uma das finalidades da lei", diz o MinC.
Últimas Notícias
Polícia
PM realiza ações de combate a crimes de Perturbação do Sossego no Interior
Cidades
Governo mantém ações para dessalinização da água no semiárido
Cidades
SSP orienta visita preventiva do programa Na Base do Sossego em São Sebastião
Polícia
PM apreende 32 armas e 37 quilos de entorpecentes durante ocorrências em Maceió e no interior
Brasil / Mundo
Brasil é eleito para novo mandato no comitê da paz da ONU
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É