Neto diz que agiu em legítima defesa após ser atacado pelo avô
Em depoimento à polícia, o jovem, Milton Omena Farias Neto, 23 anos, suspeito de ter assassinado o próprio avô, o delegado aposentado da Polícia Federal (PF), Milton Omena Farias, na tarde da última sexta-feira (27), disse que foi à casa do avô para cobrar que ela assumisse a morte da mãe dele, a jornalista Marcia Rodrigues. A jornalista morreu em agosto de 2016, dentro da casa do pai.
O assassinato do delegado aposentado ocorreu em um condomínio em Paripueira, Litoral Norte de Alagoas. Segundo a polícia, Milton Omena foi morto com pelo menos uma facada na região do coração, após ter tido uma discussão com o neto. Milton Neto foi preso em flagrante e já está no Sistema Prisional de Maceió.
Segundo a Polícia Civil (PC), Milton Neto prestou depoimento ao delegado Tarcizo Vitorino, e assumiu a autoria do crime. Ele contou também que diante da recusa do avô em assumir que matou a mãe dele, os dois começaram a brigar.
"O Neto confessa que houve briga, mas não que tenha sido ele que golpeou o delegado. A princípio, pelo que percebemos, ele [o delegado] foi morto com uma facada na altura do coração, mas só a perícia vai poder precisar o que houve", diz o major Eugênio, da 3ª CIA independente.
O caso Márcia Rodrigues
Milton Omena foi assassinado na mesma casa onde a filha dele, a jornalista Márcia Rodrigues, foi encontrada sem vida, em agosto do ano passado. Na época Milton Omena Farias disse para a polícia que ela sofria de depressão e que teria cometido suicídio. Marcia era mãe do suspeito de ter matado Farias.
Apesar do depoimento do pai de Márcia, alegando suicídio, a perícia apontou que ela foi morta com dois tiros que atravessaram o corpo, o que caracterizaria homicídio. Testemunhas disseram que ouviram disparos vindos da casa. O delegado disse em depoimento que não estava no local no momento do crime.
No dia em que Milton Omena foi assassinado a polícia já estava com uma coletiva marcada para apresentar os resultados da investigação sobre o caso de Márcia Rodrigues.
Legítima defesa
Em entrevista, os advogados de Milton Neto afirmaram que o jovem agiu em legítima defesa. Os advogados tentarão na justiça que Milton Neto responda o processo em liberdade.
“Não foi uma execução e sim uma luta pela vida. Diante da demora do Estado em esclarecer os motivos da morte de Márcia, Milton Neto, foi à casa do avô para buscar respostas sobre a morte da mãe. Ele encontrou o avô fora de casa, que ao ser questionado se dirigiu a cozinha, pegou uma faca de cortar carne. Eles entraram em luta corporal e Milton Neto foi lesionado no braço. Ele conseguiu mobilizar o avô com um ‘mata leão’, mas Milton Omena ainda tentou esfaquear o neto. Milton Omena chegou a ser colocado no chão e mesmo assim fez menção de que iria esfaquear o neto. Neste momento, Milton Neto conseguiu inverter a posição e feriu o avô no peito”, contou o advogado de defesa, Ronald Pinheiro.
Pinheiro contou ainda que após o caso, Milton Neto tentou reanimar o avô e estancar o sangue. Ele também acionou o Samu e chegou a gritar “Fogo, Fogo” para chamar a atenção dos moradores com o intuito de buscar socorro. Milton Neto também teria sido o responsável por avisar a o Polícia Militar sobre o caso.
O assassinato do delegado aposentado ocorreu em um condomínio em Paripueira, Litoral Norte de Alagoas. Segundo a polícia, Milton Omena foi morto com pelo menos uma facada na região do coração, após ter tido uma discussão com o neto. Milton Neto foi preso em flagrante e já está no Sistema Prisional de Maceió.
Segundo a Polícia Civil (PC), Milton Neto prestou depoimento ao delegado Tarcizo Vitorino, e assumiu a autoria do crime. Ele contou também que diante da recusa do avô em assumir que matou a mãe dele, os dois começaram a brigar.
"O Neto confessa que houve briga, mas não que tenha sido ele que golpeou o delegado. A princípio, pelo que percebemos, ele [o delegado] foi morto com uma facada na altura do coração, mas só a perícia vai poder precisar o que houve", diz o major Eugênio, da 3ª CIA independente.
O caso Márcia Rodrigues
Milton Omena foi assassinado na mesma casa onde a filha dele, a jornalista Márcia Rodrigues, foi encontrada sem vida, em agosto do ano passado. Na época Milton Omena Farias disse para a polícia que ela sofria de depressão e que teria cometido suicídio. Marcia era mãe do suspeito de ter matado Farias.
Apesar do depoimento do pai de Márcia, alegando suicídio, a perícia apontou que ela foi morta com dois tiros que atravessaram o corpo, o que caracterizaria homicídio. Testemunhas disseram que ouviram disparos vindos da casa. O delegado disse em depoimento que não estava no local no momento do crime.
No dia em que Milton Omena foi assassinado a polícia já estava com uma coletiva marcada para apresentar os resultados da investigação sobre o caso de Márcia Rodrigues.
Legítima defesa
Em entrevista, os advogados de Milton Neto afirmaram que o jovem agiu em legítima defesa. Os advogados tentarão na justiça que Milton Neto responda o processo em liberdade.
“Não foi uma execução e sim uma luta pela vida. Diante da demora do Estado em esclarecer os motivos da morte de Márcia, Milton Neto, foi à casa do avô para buscar respostas sobre a morte da mãe. Ele encontrou o avô fora de casa, que ao ser questionado se dirigiu a cozinha, pegou uma faca de cortar carne. Eles entraram em luta corporal e Milton Neto foi lesionado no braço. Ele conseguiu mobilizar o avô com um ‘mata leão’, mas Milton Omena ainda tentou esfaquear o neto. Milton Omena chegou a ser colocado no chão e mesmo assim fez menção de que iria esfaquear o neto. Neste momento, Milton Neto conseguiu inverter a posição e feriu o avô no peito”, contou o advogado de defesa, Ronald Pinheiro.
Pinheiro contou ainda que após o caso, Milton Neto tentou reanimar o avô e estancar o sangue. Ele também acionou o Samu e chegou a gritar “Fogo, Fogo” para chamar a atenção dos moradores com o intuito de buscar socorro. Milton Neto também teria sido o responsável por avisar a o Polícia Militar sobre o caso.
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