Mais de 90 pessoas são presas em atos contra Trump

Por R7 20/01/2017 17h05 - Atualizado em 20/01/2017 20h08
Por R7 20/01/2017 17h05 Atualizado em 20/01/2017 20h08
Mais de 90 pessoas são presas em atos contra Trump
Foto: REUTERS/Adrees Latif
Mais de 90 pessoas foram presas durante protestos contra a posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump, nesta sexta-feira (20). A polícia interveio, usando spray de pimenta, quando cerca de 100 manifestantes começaram a depredar pequenas lojas e carros e a gritar contra o capitalismo. Alguns ativistas chegaram a jogar tijolos para quebrar as janelas do comércio.

Em Washington D.C., a cerca de sete quarteirões do Capitólio, dezenas de manifestantes entraram em confronto com a polícia e lançaram objetos contra os agentes de segurança. De acordo com fontes locais, cerca de 95 pessoas teriam sido presas. Policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Diversos protestos ocorreram em cidades dos Estados Unidos e da Europa horas após o republicano Donald Trump assumir a Casa Branca.

Em alguns momentos, longe do Capitólio, os manifestantes - que se vestiram de preto e cobriram os rostos - amassaram carros e quebraram vidros. Outros, porém, usaram o bom humor e desfilaram pelas ruas com cartazes dizendo "Resistam a Trump, realizem a justiça do clima agora,"e "Palestina livre."


Manifestantes gritaram para a polícia "Mãos para cima, não atire", numa referência a um refrão adotado em protestos depois que a polícia matou Michael Brown em 2014 em Ferguson, estado de Missouri. De acordo com a polícia, várias pessoas foram presas sob acusações que incluem tumulto e vandalismo, uma hora antes de Donald Trump tomar posse.

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Na quinta-feira (19), em Nova York, também houve manifestação contra o novo presidente. Porém, os confrontos em Washington são inéditos em uma cerimônia de posse à Casa Branca. Em Londres e em outras 20 cidades britânicas também tiveram protestos contra o republicano e suas promessas de governo, entre elas a construção de um muro na fronteira com o México, medidas de protecionismo e contra imigrantes e muçulmanos.