Associação de Aviadores da Colômbia atribui tragédia à falta de combustível
O mistério continua sobre a causa do acidente aéreo que vitimou quase todo o elenco da Chapecoense na madrugada desta terça-feira, em Rionegro, região de Antióquia, na Colômbia. Mas uma nova hipótese surgiu nas últimas horas. A primeira versão dizia que o motivo da queda foi uma pane elétrica no sistema, porém,as autoridades trabalham agora com a possibilidade de falta de combustível. Em entrevista à TV colombiana "Caracol", o presidente da Associação de Aviadores Civis da Colômbia, Jaime Alberto Sierra, explicou o que levou a esta suposição.
– O que se sabe é que ele (piloto do avião da Chapecoense) pediu prioridade para aterrissar, mas havia um avião da "Viva Colombia" com pouco combustível e estava em emergência, portanto tinha prioridade em relação à emergência do avião que desapareceu. Lamentavelmente, se não sei qual a emergência, não vai ter a prioridade que necessita. Então entramos na hipótese do que aconteceu e cremos que seja problema de falta de combustível – afirmou.
No radar por satélite, é possível perceber que dois aviões voavam bem próximos no local da queda, e que o veículo que transportava a Chapecoense deu voltas antes no ar esperando autorização para aterrissar, a cerca de 7 km da pista de pouso do aeroporto José María Córdova. Outro fato que sustenta a versão é que não houve explosão na queda, o que indica a falta de combustível no tanque do veículo.
O avião boliviano da "Lamia", modelo Avro Regional Jet 85, tem capacidade para cerca de 90 pessoas e é utilizado para voos de média e curta distância. Ou seja, sem reservatório para grande quantidade de combustível – versões não confirmadas dão conta que a distância de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a Medellín, na Colômbia, era próxima do máximo de combustível que a aeronave suportava, sem deixar margens para erro. Enquanto o da empresa colombiana "Viva Colombia", modelo Airbus A-320, tem o dobro da capacidade na tripulação.
– O que se sabe é que ele (piloto do avião da Chapecoense) pediu prioridade para aterrissar, mas havia um avião da "Viva Colombia" com pouco combustível e estava em emergência, portanto tinha prioridade em relação à emergência do avião que desapareceu. Lamentavelmente, se não sei qual a emergência, não vai ter a prioridade que necessita. Então entramos na hipótese do que aconteceu e cremos que seja problema de falta de combustível – afirmou.
No radar por satélite, é possível perceber que dois aviões voavam bem próximos no local da queda, e que o veículo que transportava a Chapecoense deu voltas antes no ar esperando autorização para aterrissar, a cerca de 7 km da pista de pouso do aeroporto José María Córdova. Outro fato que sustenta a versão é que não houve explosão na queda, o que indica a falta de combustível no tanque do veículo.
O avião boliviano da "Lamia", modelo Avro Regional Jet 85, tem capacidade para cerca de 90 pessoas e é utilizado para voos de média e curta distância. Ou seja, sem reservatório para grande quantidade de combustível – versões não confirmadas dão conta que a distância de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a Medellín, na Colômbia, era próxima do máximo de combustível que a aeronave suportava, sem deixar margens para erro. Enquanto o da empresa colombiana "Viva Colombia", modelo Airbus A-320, tem o dobro da capacidade na tripulação.
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