Morte de 10 cães por envenenamento preocupa interior de SP
Moradores do Parque dos Resedás, em São João da Boa Vista (SP), estão assustados com o número de mortes de animais de estimação por envenenamento. De acordo com eles, nos últimos 3 meses foram registradas pelo menos 10 casos envolvendo cães, sendo quatro somente no último domingo (23). A Polícia Civil informou que ainda não há um suspeito. Segundo a Polícia Ambiental, o ato é considerado crime de maus-tratos e pode gerar prisão e multa.
A dona de casa Daiana de Fátima Fogaça registrou um boletim de ocorrência. Ela contou que conseguiu salvar um cão na primeira vez, mas como ele ficava na rua foi envenenado novamente. “Eu tinha remédio em casa, acabei dando e levei ao veterinário na primeira vez. Mas depois de uns dias viram que ele estava bem e jogaram veneno de novo, não consegui salvar. Fora esse, eu também perdi outros dois cachorros”, disse.
Apego
Um dos animais estava na família desde filhote e acompanhou o crescimento do filho de Daiana que agora tem 12 anos. “Ele sempre foi muito apegado ao animal, mas aí vem essa pessoa e mata. Agora ele está mais conformado, mas falei para ele que vamos descobrir quem é. O único que sobreviveu eu tive que levar para a casa do meu cunhado porque nenhum cachorro pode continuar aqui”, desabafou Daiana.
Na casa da vizinha Carla Barroso Guedes não foi diferente. A labradora da família foi encontrada morta à noite quando a dona estava indo colocar a ração. “Dei de cara com ela morta, rodeada de chumbinho e pedaços de frango assado. Meu menino de 6 anos chorava muito, eu chorei porque a Luna era como uma filha para mim”, disse a garçonete.
Um mês depois, a família de Carla resolveu pegar outro cachorro que andava pelas ruas do bairro, mas o animal também acabou morto. “Estava indo trabalhar quando a Daiana falou que tinha visto que jogaram veneno para o meu e para outro cachorro dela. Teve outra vizinha que a pessoa jogou chumbinho com linguiça por dentro do muro”, contou a garçonete.
Sentimento que fica
Para os moradores, os casos geram preocupação, medo e tristeza. “Minha casa fica em frente ao ponto de ônibus das crianças, que sempre brincavam com meus cachorros. Quando não tinha mais nenhum, elas notaram e perguntaram.
Doeu muito ver o rosto triste das crianças e ver que elas estão sentindo falta, mas agora estou com receio de pegar outro animal porque sei que vão matar”, disse Carla.
Daiana afirmou que a população desconfia de algumas pessoas que possam estar matando os animais. Segundo ela, a pessoa só ataca no período noturno, quando não há nenhum veterinário aberto.
“Está matando tanto cachorro de rua quanto doméstico, não sei o que ganha com isso. Para mim, alguém deve estar incomodado com o barulho, mas deviam tentar conversar com os donos. Fico triste só de imaginar o sofrimento dos cachorros, não quero pegar outro para passar por isso de novo”.
Crime
Para tentar prevenir os atos, os poucos cães que sobraram na rua foram levados para casa de outros parentes. Enquanto isso, as vizinhas estão se juntando para tentar encontrar o culpado pelas mortes.
“A gente está conversando e tentando encontrar pistas de quem seja. Precisamos descobrir quem é porque o risco é muito grande, tanto para os animais quanto para as crianças que acabam vendo as carnes expostas nas ruas”, disse Daiana.
Segundo a Lei 9.605/98, que corresponde aos crimes ambientais, o ato é defendido no Artigo 32, que afirma que ‘praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos’ pode gerar detenção, de três meses a um ano, e multa.
A dona de casa Daiana de Fátima Fogaça registrou um boletim de ocorrência. Ela contou que conseguiu salvar um cão na primeira vez, mas como ele ficava na rua foi envenenado novamente. “Eu tinha remédio em casa, acabei dando e levei ao veterinário na primeira vez. Mas depois de uns dias viram que ele estava bem e jogaram veneno de novo, não consegui salvar. Fora esse, eu também perdi outros dois cachorros”, disse.
Apego
Um dos animais estava na família desde filhote e acompanhou o crescimento do filho de Daiana que agora tem 12 anos. “Ele sempre foi muito apegado ao animal, mas aí vem essa pessoa e mata. Agora ele está mais conformado, mas falei para ele que vamos descobrir quem é. O único que sobreviveu eu tive que levar para a casa do meu cunhado porque nenhum cachorro pode continuar aqui”, desabafou Daiana.
Na casa da vizinha Carla Barroso Guedes não foi diferente. A labradora da família foi encontrada morta à noite quando a dona estava indo colocar a ração. “Dei de cara com ela morta, rodeada de chumbinho e pedaços de frango assado. Meu menino de 6 anos chorava muito, eu chorei porque a Luna era como uma filha para mim”, disse a garçonete.
Um mês depois, a família de Carla resolveu pegar outro cachorro que andava pelas ruas do bairro, mas o animal também acabou morto. “Estava indo trabalhar quando a Daiana falou que tinha visto que jogaram veneno para o meu e para outro cachorro dela. Teve outra vizinha que a pessoa jogou chumbinho com linguiça por dentro do muro”, contou a garçonete.
Sentimento que fica
Para os moradores, os casos geram preocupação, medo e tristeza. “Minha casa fica em frente ao ponto de ônibus das crianças, que sempre brincavam com meus cachorros. Quando não tinha mais nenhum, elas notaram e perguntaram.
Doeu muito ver o rosto triste das crianças e ver que elas estão sentindo falta, mas agora estou com receio de pegar outro animal porque sei que vão matar”, disse Carla.
Daiana afirmou que a população desconfia de algumas pessoas que possam estar matando os animais. Segundo ela, a pessoa só ataca no período noturno, quando não há nenhum veterinário aberto.
“Está matando tanto cachorro de rua quanto doméstico, não sei o que ganha com isso. Para mim, alguém deve estar incomodado com o barulho, mas deviam tentar conversar com os donos. Fico triste só de imaginar o sofrimento dos cachorros, não quero pegar outro para passar por isso de novo”.
Crime
Para tentar prevenir os atos, os poucos cães que sobraram na rua foram levados para casa de outros parentes. Enquanto isso, as vizinhas estão se juntando para tentar encontrar o culpado pelas mortes.
“A gente está conversando e tentando encontrar pistas de quem seja. Precisamos descobrir quem é porque o risco é muito grande, tanto para os animais quanto para as crianças que acabam vendo as carnes expostas nas ruas”, disse Daiana.
Segundo a Lei 9.605/98, que corresponde aos crimes ambientais, o ato é defendido no Artigo 32, que afirma que ‘praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos’ pode gerar detenção, de três meses a um ano, e multa.
Últimas Notícias
Brasil / Mundo
Ninguém acerta dezenas da Mega-sena, e prêmio acumula em R$ 6 milhões
Esporte
CRB perde por 1 a 0 para a Ponte Preta, em Maceió e completa 14 jogos sem vitória
Eleições 2024
Justiça Eleitoral determina retirada de material de campanha de Joãozinho com acusações contra prefeito de Junqueiro
Esporte
Flamengo perde por 1 a 0 para o Peñarol do Uruguai pela Libertadores
Saúde
STF tem 5 votos pela recusa à transfusão por testemunhas de Jeová
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É