PF conduz candidatos para prestar depoimento sobre compra de votos, em AL
Um candidato a prefeito e outro a vereador estão entre as quatro pessoas conduzidas coercitivamente pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento nesta segunda-feira (26) durante a operação 'Niágara II', que apura crimes eleitorais no município de Viçosa.
De acordo com o delegado Marco Antônio, da Delegacia de Segurança Institucional da PF, essas pessoas estariam envolvidas em um esquema de compra de votos.
"As investigações começaram após uma denúncia que circulava pelas redes sociais no município, citando quatro pessoas envolvidas no esquema, entre elas dois candidatos. cada pessoa vendesse o voto receberia R$ 100, sendo R$ 50 por cada candidato", explica o delegado.
Os nomes dos candidatos supostamente envolvidos não foram divulgados. Além deles, uma líder comunitáriano Conjunto Santa Ana e um policial militar aposentado também participariam do esquema, que teria movimentado R$ 100 mil.
"Os cabos eleitorias iam aos bairros com o policial aposentado. A função dele era intimidar os eleitores, para que vendessem seus votos", afirma Marco Antônio. A função da mulher era receber quantias em dinheiro de candidatos para distribuir aos eleitores.
Além dos mandados de condução coercitiva, também foram cumpridos quatro mandados de busca. Os envolvidos foram levados à sede da PF em Alagoas, no bairro de Jaraguá, para serem ouvidos.
A PF ainda informou que já recebeu denúncias de crimes eleitorais em outros municípios alagoanos e que elas também estão sendo investigadas.
O delegado explicou também que o nome da operação, inspirado nas cataratas do Niágara, nos Estados Unidos, faz referência ao derrame de dinheiro utilizado pelos candidatos para comprar votos.
"Esperamos que o eleitor vote consciente, pois a pessoa que vende o voto também está cometendo crime. Na realidade, o candidato que compra o voto está dizendo ao eleitor, 'vou te colocar em uma situação difícil. Você pode ser preso'", conclui o delegado,
Outras operações
No início do mês, a PF deflagrou a operação Vassalagem, que tinha o objetivo de prender suspeitos de compra de votos na cidade de Cajueiro, Região Central de Alagoas. Foram cumpridos cinco mandados de condução coercitiva e oito de busca e apreensão.
Na última quinta (22), a PF deflagrou uma operação para apurar a prática de crimes eleitorais em Porto de Pedras, Litoral Norte de Alagoas. A ação, que recebeu o nome da cidade, cumpriu dois mandados de busca e apreensão e um outro de condução coercitiva.
No dia seguinte, sexta (23), a PF realizou a operação “Pilastra”, no município de Pilar, região Metropolitana de Alagoas. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, foram recebidas denúncias de que candidatos ao cargo de vereador e seus cabos eleitorais estariam cadastrando eleitores prometendo benefícios em troca de apoio político.
De acordo com o delegado Marco Antônio, da Delegacia de Segurança Institucional da PF, essas pessoas estariam envolvidas em um esquema de compra de votos.
"As investigações começaram após uma denúncia que circulava pelas redes sociais no município, citando quatro pessoas envolvidas no esquema, entre elas dois candidatos. cada pessoa vendesse o voto receberia R$ 100, sendo R$ 50 por cada candidato", explica o delegado.
Os nomes dos candidatos supostamente envolvidos não foram divulgados. Além deles, uma líder comunitáriano Conjunto Santa Ana e um policial militar aposentado também participariam do esquema, que teria movimentado R$ 100 mil.
"Os cabos eleitorias iam aos bairros com o policial aposentado. A função dele era intimidar os eleitores, para que vendessem seus votos", afirma Marco Antônio. A função da mulher era receber quantias em dinheiro de candidatos para distribuir aos eleitores.
Além dos mandados de condução coercitiva, também foram cumpridos quatro mandados de busca. Os envolvidos foram levados à sede da PF em Alagoas, no bairro de Jaraguá, para serem ouvidos.
A PF ainda informou que já recebeu denúncias de crimes eleitorais em outros municípios alagoanos e que elas também estão sendo investigadas.
O delegado explicou também que o nome da operação, inspirado nas cataratas do Niágara, nos Estados Unidos, faz referência ao derrame de dinheiro utilizado pelos candidatos para comprar votos.
"Esperamos que o eleitor vote consciente, pois a pessoa que vende o voto também está cometendo crime. Na realidade, o candidato que compra o voto está dizendo ao eleitor, 'vou te colocar em uma situação difícil. Você pode ser preso'", conclui o delegado,
Outras operações
No início do mês, a PF deflagrou a operação Vassalagem, que tinha o objetivo de prender suspeitos de compra de votos na cidade de Cajueiro, Região Central de Alagoas. Foram cumpridos cinco mandados de condução coercitiva e oito de busca e apreensão.
Na última quinta (22), a PF deflagrou uma operação para apurar a prática de crimes eleitorais em Porto de Pedras, Litoral Norte de Alagoas. A ação, que recebeu o nome da cidade, cumpriu dois mandados de busca e apreensão e um outro de condução coercitiva.
No dia seguinte, sexta (23), a PF realizou a operação “Pilastra”, no município de Pilar, região Metropolitana de Alagoas. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, foram recebidas denúncias de que candidatos ao cargo de vereador e seus cabos eleitorais estariam cadastrando eleitores prometendo benefícios em troca de apoio político.
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