Proibição de venda de achocolatado da Itambé é suspensa pela Anvisa
O achocolatado da Itambé que havia sido recolhido do comércio poderá voltar a ser comercializado, conforme resolução publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Diário Oficial da União, que circula nesta segunda-feira (5). O recolhimento dos produtos referentes a um lote do produto e a comercialização tinham sido proibidos em todo o território nacional no último dia 29 após a morte de uma criança, no dia 25. A contaminação da bebida foi descartada.
Na resolução, o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, José Carlos Magalhães da Silva Moutinho, considera o resultado de um exame divulgado na semana passada pela Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), que apontou envenenamento na bebida ingerida pelo menino Rhayron Christian da Silva Santos.
O laudo toxicológico também identificou que a criança morreu após ingerir a bebida que havia sido envenenada por um morador do bairro, segundo a Polícia Civil, que investigou o caso. "Foram encontradas substâncias com espectros de massas compatíveis com o inseticida Carbofurano e seu metabólico Benzofuranol. Após pesquisa pericial foi descartada a hipótese de contaminação decorrente do processo de fabricação do produto", diz o documento da Anvisa.
O lote M4 21:18 do achocolatado Itambezinho foi fabricado no dia 25 de maio deste ano e tem validade em 21 de novembro. A Anvisa ainda considerou que houve adulteração na embalagem do achocolatado ingerido pela criança. "Foi identificada a contaminação externa por meio de um furo compatível com agulha de seringa na parte lateral superior de cada embalagem".
A suspensão da resolução anterior já tinha sido anunciada na sexta-feira (2) pelo órgão.
"A Anvisa reitera que a empresa Itambé não foi responsável pelo ocorrido e que a hipótese de contaminação decorrente do processo de fabricação do produto está descartada", diz trecho da nota divulgada nessa data.
Com a confirmação de envenenamento e com a hipótese de contaminação do produto, a Itambé publicou nota lamentando o ocorrido e afirmou que se solidariza com a dor da família.
Morte de criança
Rhayron Christian morreu uma hora após ingerir o achocolatado. A mãe, Dani Cristina dos Santos, de 26 anos, informou que ela deu a bebida ao garoto. Ela disse, ainda, que também tomou um pouco e passou mal, mas não chegou a ser internada. Um amigo da família que bebeu o achocolatado passou mal e foi hospitalizado.
A Polícia Civil informou que a bebida foi envenenada por Adônis José Negri, de 61 anos, como vingaça contra Deuel de Rezende Soares, de 27 anos, que teria furtado a casa dele. Os dois foram presos na quinta-feira (1º).
Segundo a polícia, tanto os suspeitos quanto a família moram no Bairro Parque Cuiabá e, após furtar o achocolatado, Deuel vendeu cinco caixinhas do produto para o pai da criança por R$ 10. O inquérito está na Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da capital, sob a responsabilidade do delegado Eduardo Botelho, e deve ser concluído em até 15 dias.
Conforme o delegado, Adônis deverá responder por homicídio qualificado e tentativa de assassinato e Deuel, por furto qualificado. Os dois foram levados para o Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo presídio do Carumbé. Deuel já tem condenação na Justiça por furto.
Na resolução, o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, José Carlos Magalhães da Silva Moutinho, considera o resultado de um exame divulgado na semana passada pela Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), que apontou envenenamento na bebida ingerida pelo menino Rhayron Christian da Silva Santos.
O laudo toxicológico também identificou que a criança morreu após ingerir a bebida que havia sido envenenada por um morador do bairro, segundo a Polícia Civil, que investigou o caso. "Foram encontradas substâncias com espectros de massas compatíveis com o inseticida Carbofurano e seu metabólico Benzofuranol. Após pesquisa pericial foi descartada a hipótese de contaminação decorrente do processo de fabricação do produto", diz o documento da Anvisa.
O lote M4 21:18 do achocolatado Itambezinho foi fabricado no dia 25 de maio deste ano e tem validade em 21 de novembro. A Anvisa ainda considerou que houve adulteração na embalagem do achocolatado ingerido pela criança. "Foi identificada a contaminação externa por meio de um furo compatível com agulha de seringa na parte lateral superior de cada embalagem".
A suspensão da resolução anterior já tinha sido anunciada na sexta-feira (2) pelo órgão.
"A Anvisa reitera que a empresa Itambé não foi responsável pelo ocorrido e que a hipótese de contaminação decorrente do processo de fabricação do produto está descartada", diz trecho da nota divulgada nessa data.
Com a confirmação de envenenamento e com a hipótese de contaminação do produto, a Itambé publicou nota lamentando o ocorrido e afirmou que se solidariza com a dor da família.
Morte de criança
Rhayron Christian morreu uma hora após ingerir o achocolatado. A mãe, Dani Cristina dos Santos, de 26 anos, informou que ela deu a bebida ao garoto. Ela disse, ainda, que também tomou um pouco e passou mal, mas não chegou a ser internada. Um amigo da família que bebeu o achocolatado passou mal e foi hospitalizado.
A Polícia Civil informou que a bebida foi envenenada por Adônis José Negri, de 61 anos, como vingaça contra Deuel de Rezende Soares, de 27 anos, que teria furtado a casa dele. Os dois foram presos na quinta-feira (1º).
Segundo a polícia, tanto os suspeitos quanto a família moram no Bairro Parque Cuiabá e, após furtar o achocolatado, Deuel vendeu cinco caixinhas do produto para o pai da criança por R$ 10. O inquérito está na Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da capital, sob a responsabilidade do delegado Eduardo Botelho, e deve ser concluído em até 15 dias.
Conforme o delegado, Adônis deverá responder por homicídio qualificado e tentativa de assassinato e Deuel, por furto qualificado. Os dois foram levados para o Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo presídio do Carumbé. Deuel já tem condenação na Justiça por furto.
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