Servidores do IFAL paralisam atividades e fazen protesto

Por Redação com Gazetaweb 01/09/2016 12h12 - Atualizado em 01/09/2016 15h03
Por Redação com Gazetaweb 01/09/2016 12h12 Atualizado em 01/09/2016 15h03
Servidores do IFAL paralisam atividades e fazen protesto
Foto: Assessoria
 Professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) paralisaram as atividades nesta quinta-feira (1º), em protesto contra o ajuste fiscal do governo, cortes de verbas na Educação e o ponto eletrônico. O manifesto acontece nesta manhã, em frente ao prédio da Reitoria, na Jatiúca, e conta com servidores e estudantes da instituição.

Aprovada em assembleia geral extraordinária no dia 11 de agosto, a paralisação é fruto da decisão coletiva de lutar contra retrocessos no âmbito nacional e local. Servidores dos 15 campi do estado e da Reitoria devem aderir ao movimento.

"Estamos em luta contra ataques do governo golpista de Temer que quer acabar com a Educação e os serviços públicos, assim como contra a Reitoria, que quer restringir direitos e fazer os servidores pagarem pela crise", disse Hugo Brandão, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Profissional e Tecnológica no Estado de Alagoas (Sintietfal).

O sindicalista apresentou a PEC 241/16 como a principal ameaça hoje à Educação pública. "Se aprovada, congelará gastos com Saúde e Educação por 20 anos. Já não temos Orçamento garantido para 2017, é possível ter cortes de vagas e até não concluir o ano por falta de recursos. Com a PEC, essa situação deplorável pode persistir até 2037", completou o sindicalista.

Os servidores lutam, também, contra a instalação do ponto eletrônico no Ifal e defendem a manutenção das 30 horas para os técnicos administrativos em Educação. "O ponto eletrônico cumpre o objetivo de desviar o foco dos reais problemas do Instituto - que sofre com falta de pessoal e a falta de recursos - para o servidor. Busca, também, criar condições para a aumentar a jornada de trabalho dos técnicos sem aumento de salários. Não aceitaremos qualquer retrocesso", assegurou Brandão.