Professores reinventam aulas para disseminar cultura de paz em Arapiraca
O desenrolar da vida acontece em harmonia com cada peça de seu quebra-cabeça. E não poderia ser diferente com as aulas de Cultura de Paz e Não Violência da Metodologia Liga Pela Paz, programa de Educação Emocional e Social, implantado nas escolas municipais de Arapiraca por meio de uma parceria entre Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), prefeitura da cidade e Inteligência Relacional.
A ideia da professora do 7º ano, Telma Nogueira, da Escola de Ensino Fundamental João Batista Pereira da Silva, de ministrar a aula embaixo de um pé de manga surgiu a partir da necessidade de cultivar um “clima de paz”. A tranquilidade e o frescor de uma sombra de mangueira são incomparáveis e os resultados, indiscutíveis.
Telma não fica apenas à sombra do pé de manga. De lá para cá, ela tem intercalado os ambientes das aulas da Metodologia Liga Pela Paz. Em uma dessas sextas-feiras, por exemplo, a aula foi dada na biblioteca pública digital do bairro, a carinhosamente chamada “Arapiraquinha”.
“Procuramos sempre o diferencial para que não caiamos na rotina e no estresse. Lá, na biblioteca, fizemos outro Grupo de Diálogo. Mas, no geral, acontece embaixo do nosso pé de manga, porque nos sentimos mais à vontade em contato com a natureza”, afirma Telma, que ressalta que além da metodologia ser desafiante, já tem transformado o comportamento não só de seus alunos, mas de todos os envolvidos.
“Percebo uma mudança de atitude de ambas as partes: tanto minha com eles, tanto deles comigo. Temos sido mais tolerantes uns com os outros. O tom de voz já não é tão ríspido e agora ouço um pedido de ‘desculpas’, sempre bem-vindo. E eu tenho me tornado uma professora mais amiga. Está sendo bonita essa troca, construir essa mudança com eles”, conclui a professora.
Essa transformação paulatina com as turmas de 6º e 7º ano tem sido alicerçada com as ricas reflexões sobre “Os Sete saberes necessários à educação do futuro”, de Edgar Morin, sociólogo, filósofo francês e pensador que mais influencia a Metodologia Liga Pela Paz.
“‘As cegueiras do conhecimento’ é um desses sete saberes. Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão, porém é difícil reconhecê-los, uma vez que nem mesmo eles se reconhecem como tais e são deliberadamente subestimados”, como assinala Morin. Há realidades que não são visíveis, mundos intangíveis. O conhecimento, a mente humana, a razão e a linguagem têm limites.
Todo o conteúdo é um convite à mente humana para a transição de um pensamento linear para o “bem-pensar”. Ou seja, o pensar fundamentado na complexidade dos fenômenos da vida, uma vez que somos seres com muitas dimensões, como a biológica e a cultural.
“Estamos vendo a mudança no comportamento de nossos meninos e meninas. Em muitos casos, bastante favorável. Algumas descobertas sobre a vida deles nos surpreenderam! Agora nós podemos ajudá-los, porque eles falam sobre o que sentem. Estamos, também, mais preparados para entender o aluno e suas necessidades”, declarou a diretora da Escola de Ensino Fundamental João Batista Pereira da Silva, Diva Bezerra Lima, que tem mais de 900 alunos matriculados em turmas entre o 6º e 9º ano, nos três turnos do dia, sendo à noite voltada à Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Para o José Carlos Siqueira Costa, um dos 34 alunos do 7º D da escola, as aulas da Liga Pela Paz são diferentes, é um despertar para a consciência de si e dos outros. “Aprendemos mais sobre nós mesmos, melhoramos nosso comportamento. É importante ter paz na vida. Isso muda a gente”, finaliza.
A ideia da professora do 7º ano, Telma Nogueira, da Escola de Ensino Fundamental João Batista Pereira da Silva, de ministrar a aula embaixo de um pé de manga surgiu a partir da necessidade de cultivar um “clima de paz”. A tranquilidade e o frescor de uma sombra de mangueira são incomparáveis e os resultados, indiscutíveis.
Telma não fica apenas à sombra do pé de manga. De lá para cá, ela tem intercalado os ambientes das aulas da Metodologia Liga Pela Paz. Em uma dessas sextas-feiras, por exemplo, a aula foi dada na biblioteca pública digital do bairro, a carinhosamente chamada “Arapiraquinha”.
“Procuramos sempre o diferencial para que não caiamos na rotina e no estresse. Lá, na biblioteca, fizemos outro Grupo de Diálogo. Mas, no geral, acontece embaixo do nosso pé de manga, porque nos sentimos mais à vontade em contato com a natureza”, afirma Telma, que ressalta que além da metodologia ser desafiante, já tem transformado o comportamento não só de seus alunos, mas de todos os envolvidos.
“Percebo uma mudança de atitude de ambas as partes: tanto minha com eles, tanto deles comigo. Temos sido mais tolerantes uns com os outros. O tom de voz já não é tão ríspido e agora ouço um pedido de ‘desculpas’, sempre bem-vindo. E eu tenho me tornado uma professora mais amiga. Está sendo bonita essa troca, construir essa mudança com eles”, conclui a professora.
Essa transformação paulatina com as turmas de 6º e 7º ano tem sido alicerçada com as ricas reflexões sobre “Os Sete saberes necessários à educação do futuro”, de Edgar Morin, sociólogo, filósofo francês e pensador que mais influencia a Metodologia Liga Pela Paz.
“‘As cegueiras do conhecimento’ é um desses sete saberes. Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão, porém é difícil reconhecê-los, uma vez que nem mesmo eles se reconhecem como tais e são deliberadamente subestimados”, como assinala Morin. Há realidades que não são visíveis, mundos intangíveis. O conhecimento, a mente humana, a razão e a linguagem têm limites.
Todo o conteúdo é um convite à mente humana para a transição de um pensamento linear para o “bem-pensar”. Ou seja, o pensar fundamentado na complexidade dos fenômenos da vida, uma vez que somos seres com muitas dimensões, como a biológica e a cultural.
“Estamos vendo a mudança no comportamento de nossos meninos e meninas. Em muitos casos, bastante favorável. Algumas descobertas sobre a vida deles nos surpreenderam! Agora nós podemos ajudá-los, porque eles falam sobre o que sentem. Estamos, também, mais preparados para entender o aluno e suas necessidades”, declarou a diretora da Escola de Ensino Fundamental João Batista Pereira da Silva, Diva Bezerra Lima, que tem mais de 900 alunos matriculados em turmas entre o 6º e 9º ano, nos três turnos do dia, sendo à noite voltada à Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Para o José Carlos Siqueira Costa, um dos 34 alunos do 7º D da escola, as aulas da Liga Pela Paz são diferentes, é um despertar para a consciência de si e dos outros. “Aprendemos mais sobre nós mesmos, melhoramos nosso comportamento. É importante ter paz na vida. Isso muda a gente”, finaliza.
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