Cheiro de hepta: por que o Flamengo empolga e vira candidato ao título
“Tá sentindo o cheirinho?”, pergunta um jovem com a camisa do Flamengo em um bar carioca. “De quê?”, questiona o amigo. “De hepta”, responde. A boa fase e a vice-liderança rubro-negra no Campeonato Brasileiro - três pontos atrás do Palmeiras - tornaram a cena corriqueira e a profecia em tom de brincadeira se propagou entre os rubro-negros.
+ Quer ver o caminho do Flamengo na disputa do título? Confira a tabela
Até o Cavalinho rubro-negro do Fantástico apareceu com o perfume “cheiro de hepta” (assista ao vídeo). Mas por que tanto otimismo? Confira os trunfos na lista abaixo.
ELENCO PARRUDO
O grupo do Flamengo tem carências? Sim, evidentemente. Marcio Araújo não empolga, Gabriel pouco produz... Mas há variadas opções para o técnico Zé Ricardo variar o esquema e se precaver de eventuais suspensões e lesões.
Na vitória por 3 a 1 sobre a Chapecoense, por exemplo, o banco de reservas tinha como algumas das alternativas Rodinei, Juan, Cuéllar, Alan Patrick, Mancuello, Cirino e Leandro Damião - jogadores que seriam titulares na maioria dos times da Série A. Se já tinha elenco mais forte após as contratações em janeiro, os reforços do meio do ano deixaram o Fla em outro patamar.
NOVA ZAGA
A janela de contratações trouxe boas novas para além dos mais de R$ 20 milhões de investimentos do início do ano - notavelmente nas chegadas de Mancuello, Cuéllar, Muralha, entre outros. Se a zaga chegou a ter apenas três jogadores - com agravante de que Juan estava lesionado, Rafael Dumas era peça fora dos planos e Léo Duarte fazia sua estreia entre os profissionais -, as contratações de Rafael Vaz e Réver passaram rapidamente da desconfiança para dar novo rumo ao setor defensivo. Desde que formaram zaga titular contra o Cruzeiro na 8ª rodada, o Flamengo, com ajuda providencial do bom sistema defensivo montado por Zé Ricardo, saiu de campo em sete dos 15 jogos seguintes sem levar gol. Nem a volta de Juan ou a contratação de Donatti colocam em dúvida a permanência da dupla.
FATOR DIEGO
O lado goleador – dois gols em duas partidas – não é o mais importante em Diego. Com inteligência tática, rapidez e precisão nos passes, o meia fez o time girar. Acionou laterais, ajudou na marcação, criou jogadas para os centroavantes. Enfim, dominou o meio-de-campo e empolgou.
VARIAÇÃO TÁTICA
O esquema com dois jogadores abertos nas pontas é marca registrada do Flamengo há alguns anos. Nem sempre funciona e em algumas partidas a previsibilidade impera. Mas desde a última semana, o treinador começou a testar novas opções, como a possibilidade de Guerrero e Leandro Damião atuarem juntos. No segundo tempo contra a Chape, deu certo. O peruano, apagado até então, saiu mais da área, subiu de rendimento e a dupla funcionou.
VISITANTE OUSADO
Ao lado do Palmeiras, o Flamengo tem o melhor aproveitamento como visitante deste Brasileirão (tem uma pequena desvantagem no saldo de gols): cinco vitórias, dois empates e quatro derrotas. Para alcançar o hepta, a equipe terá de continuar a fazer valer a boa marca, pois vai enfrentar dois de seus principais concorrentes ao título no território adversário: Palmeiras (25ª rodada) e Atlético-MG (33ª rodada). A rodada derradeira também é longe do Rio, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
MELHOR CAMPANHA
Desde 2006, quando a competição passou a ser disputada por 20 times (38 rodadas), o Rubro-Negro nunca esteve com 40 pontos (60,6% de aproveitamento) na 22ª rodada. Os melhores desempenhos foram em 2008 e 2011, quando somou 36. Em 2009, ano da última conquista, tinha 32.
O MARACA É NOSSO
O futuro da administração do estádio é incerto, mas o Flamengo espera retornar à sua casa a partir do clássico contra o Fluminense (mando do rival). Se o cronograma se mantiver, também jogará no estádio contra Corinthians, Botafogo, Coritiba e Santos. O apoio da torcida e o fim da versão itinerante aumentam a força do clube na reta final.
+ Quer ver o caminho do Flamengo na disputa do título? Confira a tabela
Até o Cavalinho rubro-negro do Fantástico apareceu com o perfume “cheiro de hepta” (assista ao vídeo). Mas por que tanto otimismo? Confira os trunfos na lista abaixo.
ELENCO PARRUDO
O grupo do Flamengo tem carências? Sim, evidentemente. Marcio Araújo não empolga, Gabriel pouco produz... Mas há variadas opções para o técnico Zé Ricardo variar o esquema e se precaver de eventuais suspensões e lesões.
Na vitória por 3 a 1 sobre a Chapecoense, por exemplo, o banco de reservas tinha como algumas das alternativas Rodinei, Juan, Cuéllar, Alan Patrick, Mancuello, Cirino e Leandro Damião - jogadores que seriam titulares na maioria dos times da Série A. Se já tinha elenco mais forte após as contratações em janeiro, os reforços do meio do ano deixaram o Fla em outro patamar.
NOVA ZAGA
A janela de contratações trouxe boas novas para além dos mais de R$ 20 milhões de investimentos do início do ano - notavelmente nas chegadas de Mancuello, Cuéllar, Muralha, entre outros. Se a zaga chegou a ter apenas três jogadores - com agravante de que Juan estava lesionado, Rafael Dumas era peça fora dos planos e Léo Duarte fazia sua estreia entre os profissionais -, as contratações de Rafael Vaz e Réver passaram rapidamente da desconfiança para dar novo rumo ao setor defensivo. Desde que formaram zaga titular contra o Cruzeiro na 8ª rodada, o Flamengo, com ajuda providencial do bom sistema defensivo montado por Zé Ricardo, saiu de campo em sete dos 15 jogos seguintes sem levar gol. Nem a volta de Juan ou a contratação de Donatti colocam em dúvida a permanência da dupla.
FATOR DIEGO
O lado goleador – dois gols em duas partidas – não é o mais importante em Diego. Com inteligência tática, rapidez e precisão nos passes, o meia fez o time girar. Acionou laterais, ajudou na marcação, criou jogadas para os centroavantes. Enfim, dominou o meio-de-campo e empolgou.
VARIAÇÃO TÁTICA
O esquema com dois jogadores abertos nas pontas é marca registrada do Flamengo há alguns anos. Nem sempre funciona e em algumas partidas a previsibilidade impera. Mas desde a última semana, o treinador começou a testar novas opções, como a possibilidade de Guerrero e Leandro Damião atuarem juntos. No segundo tempo contra a Chape, deu certo. O peruano, apagado até então, saiu mais da área, subiu de rendimento e a dupla funcionou.
VISITANTE OUSADO
Ao lado do Palmeiras, o Flamengo tem o melhor aproveitamento como visitante deste Brasileirão (tem uma pequena desvantagem no saldo de gols): cinco vitórias, dois empates e quatro derrotas. Para alcançar o hepta, a equipe terá de continuar a fazer valer a boa marca, pois vai enfrentar dois de seus principais concorrentes ao título no território adversário: Palmeiras (25ª rodada) e Atlético-MG (33ª rodada). A rodada derradeira também é longe do Rio, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
MELHOR CAMPANHA
Desde 2006, quando a competição passou a ser disputada por 20 times (38 rodadas), o Rubro-Negro nunca esteve com 40 pontos (60,6% de aproveitamento) na 22ª rodada. Os melhores desempenhos foram em 2008 e 2011, quando somou 36. Em 2009, ano da última conquista, tinha 32.
O MARACA É NOSSO
O futuro da administração do estádio é incerto, mas o Flamengo espera retornar à sua casa a partir do clássico contra o Fluminense (mando do rival). Se o cronograma se mantiver, também jogará no estádio contra Corinthians, Botafogo, Coritiba e Santos. O apoio da torcida e o fim da versão itinerante aumentam a força do clube na reta final.
Cavalinho do Fantástico com o "perfume": cheiro de hepta Flamengo (Foto: GloboEsporte.com)
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