Após assembleia, professores e técnicos da Uneal decidem suspender greve temporariamente

Por Redação 26/08/2016 16h04 - Atualizado em 26/08/2016 19h07
Por Redação 26/08/2016 16h04 Atualizado em 26/08/2016 19h07
Após assembleia, professores e técnicos da Uneal decidem suspender greve temporariamente
Foto: Carolina Sanches/G1
Os servidores da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) decidiram suspender a greve por oito dias após assembleia, realizada na manhã desta sexta-feira (26), no Campus I, em Arapiraca.

A categoria decidiu esperar a proposta dos Planos de Cargos e Carreira (PCC) por parte do Governo de Alagoas. A reunião foi marcada por constantes debates entre técnicos e professores.

Após votação, a proposta de suspender a greve confiar na palavra governo venceu. Se a proposta não chegar ou não satisfazer os servidores, há possibilidade de uma nova paralização.

Entenda o caso:

Os Servidores da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) entraram em greve nesta última segunda-feira (22) e saíram em caminhada pelas ruas do centro de Maceió.

Os professores e técnicos administrativos decidiram pela paralisação depois de uma assembleia da categoria realizada na última terça-feira (16). Eles cobram melhorias salariais e mais incentivo financeiro para a universidade, que conta com seis campi e cerca de 6 mil alunos.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Uneal (Sinduneal), professor Luiz Gomes, disse que, quando assumiu o governo do estado, Renan Filho (PMDB) fez doze promessas aos servidores, mas nenhuma foi cumprida.

"As principais [promessas] dizem respeito ao plano de cargos e carreiras e reajuste dos salariais que estão defasados. De todas as universidades estaduais do país a Uneal é a que tem a menor verba de custeio ", comunicou Gomes.

O técnico administrativo Rudson Nascimento disse que o salário da sua categoria é R$ 920. "Esse salário é o menor de todas as instituições do estado. Um valor pouco maior que o salário mínimo que está defasado", reclamou.