Argentina perde pênalti, empata com Honduras e é eliminada na fase de grupos

Por Ego 10/08/2016 16h04 - Atualizado em 10/08/2016 19h07
Por Ego 10/08/2016 16h04 Atualizado em 10/08/2016 19h07
Argentina perde pênalti, empata com Honduras e é eliminada na fase de grupos
Foto: Reprodução
O sonho argentino de conseguir o tricampeonato olímpico no futebol masculino não se concretizará no Rio de Janeiro. Os hermanos não conseguiram vencer Honduras nesta quarta-feira, empatando em 1 a 1, no Mané Garrincha, em Brasília, e selaram sua eliminação ainda na fase de grupos. Lozano e Martínez marcaram, em uma partida que ainda teve dois pênaltis desperdiçados - um para cada lado.

CHANCES PERDIDAS
Com uma postura ofensiva em todo o jogo, a Argentina teve muitas chances para conseguir a vitória que precisava para avançar às quartas de final. Entretanto, a pontaria de Calleri e companhia falhou muitas vezes. A defesa, por sua vez, sofreu com os contra-ataques que Honduras conseguiu com tanto espaço - e o goleiro Rulli mais uma vez teve papel importante.

TRÊS PÊNALTIS
O árbitro Antonio Mateu Lahoz, que distribuiu oito cartões amarelos, não hesitou ao marcar três pênaltis no jogo desta quarta. A primeira chance em penalidades máximas foi de Honduras, no fim do primeiro tempo - mas o capitão Acosta chutou para a defesa de Rulli. No começo da etapa final, Correa teve a chance de botar a Argentina na frente, mas cobrou o pênalti para fora. Aos 26, os hondurenhos tiveram mais um chute da marca da cal, que foi convertido por Lozano.

CRISE REFLETE EM CAMPO
A eliminação precoce da Argentina no torneio de futebol masculino da Olimpíada ocorre em meio a uma grave crise institucional na federação local, que refletiu-se diretamente na preparação para os Jogos. Tata Martino, que seria o comandante da seleção olímpica, deixou o time principal depois do vice-campeonato na Copa América - e Julio Olarticoechea foi apontado às vésperas da Olimpíada. Ele teve que lidar com diversos problemas para a liberação de jogadores, seja do futebol europeu ou dentro da própria argentina, e veio para o Rio desfalcado de atletas com Dybala, Icardi, Kranevitter e Mammana.