Rio 2016 começa hoje com futebol feminino; Brasil estreia em busca do ouro
Antes mesmo da cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos, o Brasil entra em campo para a sua primeira disputa. Nesta quarta-feira (3), a seleção brasileira de futebol feminino começa a correr atrás de uma medalha de ouro contra a seleção da China. A partida ocorre às 16h no estádio Engenhão (Rio de Janeiro) e terá transmissão da Rádio Nacional para todo o país.
Mais do que um título inédito, as jogadoras da seleção veem na conquista uma forma de conseguir a afirmação definitiva da modalidade no país.
“A conquista do ouro seria decisiva para a evolução do futebol feminino no Brasil. As pessoas sabem que a gente ganhou uma prata, mas um ouro ninguém esquece. Atletas que ganharam medalhas de ouro não foram esquecidos e até hoje recebem ajuda, patrocinadores”, aponta a goleira Bárbara.
A esperança dela e de outras atletas é que a visibilidade no esporte faça os próprios clubes se fortalecerem no país e, quem sabe, o futebol das meninas caia tanto no gosto dos torcedores como o masculino. Por enquanto, os números mostram uma realidade diferente: das 18 convocadas para os jogos, 13 jogam no exterior e cinco fazem parte da seleção permanente, projeto criado no início de 2015 com o objetivo de garantir um bom resultado na Olimpíada.
Bárbara, que é uma das atletas do time permanente, ressalta a qualidade do projeto: “Esse um ano e meio que ficamos juntas só teve a somar. A gente convive no dia a dia e hoje a gente consegue jogar de olhos fechados. Acredito que a seleção hoje tem uma cara e podemos buscar a medalha”, aponta.
Apesar de ter a garantia do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, de que o projeto vai continuar, ainda não se sabe se as jogadoras atuais serão mantidas. “Não sabemos o que vai se fazer no pós-Olimpíada. Algumas jogadoras tem contrato, outras não. Eu não tenho, mas pretendo continuar, ajudar meus país e desenvolver o meu trabalho”, diz. O desempenho na própria Olimpíada pode ser decisivo em relação à continuidade de algumas atletas na seleção.
Despedida da capitã
A Olimpíada também marca a despedida da capitã da seleção brasileira, Formiga. Aos 38 anos, ela vai encerrar a carreira após a disputa da sexta edição dos jogos. Bárbara diz que o título olímpico não só seria uma maneira de Formiga fechar o ciclo na seleção com chave de ouro como também seria uma forma das outras jogadoras a convencerem a seguir no time.
“Ela parar é uma perda muito grande para nós que jogamos futebol. Apesar de ela ter uma idade avançada, isso não é muita coisa porque o potencial que ela tem é infinito. A gente queria muito que ela desse continuidade. A gente precisa muito dela. A gente vai em busca deste ouro. Quem sabe ela se motiva mais para tentar buscar alguma coisa com a seleção”.
Depois da partida contra a China, o time de Bárbara, Formiga e outras jogadoras (como a craque Marta), ainda enfrentará a África do Sul e a Suécia. Ao todo, doze seleções disputam o torneio de futebol feminino nas Olimpíadas.
Outros jogos
No Rio de Janeiro, Suécia e África do Sul se enfrentam hoje a partir das 13h. Na Arena Corinthians, em São Paulo, o Canadá joga contra a Austrália, às 15h, e o Zimbábue pega a Alemanha às 18h.
Já em Belo Horizonte, no Mineirão, Estados Unidos x Nova Zelândia duelam a partir das 19h, e na sequência, às 22h, o último jogo do dia entre França x Colômbia. Ao longo da competição, também haverá jogos femininos em Brasília e Manaus.
Mais do que um título inédito, as jogadoras da seleção veem na conquista uma forma de conseguir a afirmação definitiva da modalidade no país.
“A conquista do ouro seria decisiva para a evolução do futebol feminino no Brasil. As pessoas sabem que a gente ganhou uma prata, mas um ouro ninguém esquece. Atletas que ganharam medalhas de ouro não foram esquecidos e até hoje recebem ajuda, patrocinadores”, aponta a goleira Bárbara.
A esperança dela e de outras atletas é que a visibilidade no esporte faça os próprios clubes se fortalecerem no país e, quem sabe, o futebol das meninas caia tanto no gosto dos torcedores como o masculino. Por enquanto, os números mostram uma realidade diferente: das 18 convocadas para os jogos, 13 jogam no exterior e cinco fazem parte da seleção permanente, projeto criado no início de 2015 com o objetivo de garantir um bom resultado na Olimpíada.
Bárbara, que é uma das atletas do time permanente, ressalta a qualidade do projeto: “Esse um ano e meio que ficamos juntas só teve a somar. A gente convive no dia a dia e hoje a gente consegue jogar de olhos fechados. Acredito que a seleção hoje tem uma cara e podemos buscar a medalha”, aponta.
Apesar de ter a garantia do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, de que o projeto vai continuar, ainda não se sabe se as jogadoras atuais serão mantidas. “Não sabemos o que vai se fazer no pós-Olimpíada. Algumas jogadoras tem contrato, outras não. Eu não tenho, mas pretendo continuar, ajudar meus país e desenvolver o meu trabalho”, diz. O desempenho na própria Olimpíada pode ser decisivo em relação à continuidade de algumas atletas na seleção.
Despedida da capitã
A Olimpíada também marca a despedida da capitã da seleção brasileira, Formiga. Aos 38 anos, ela vai encerrar a carreira após a disputa da sexta edição dos jogos. Bárbara diz que o título olímpico não só seria uma maneira de Formiga fechar o ciclo na seleção com chave de ouro como também seria uma forma das outras jogadoras a convencerem a seguir no time.
“Ela parar é uma perda muito grande para nós que jogamos futebol. Apesar de ela ter uma idade avançada, isso não é muita coisa porque o potencial que ela tem é infinito. A gente queria muito que ela desse continuidade. A gente precisa muito dela. A gente vai em busca deste ouro. Quem sabe ela se motiva mais para tentar buscar alguma coisa com a seleção”.
Depois da partida contra a China, o time de Bárbara, Formiga e outras jogadoras (como a craque Marta), ainda enfrentará a África do Sul e a Suécia. Ao todo, doze seleções disputam o torneio de futebol feminino nas Olimpíadas.
Outros jogos
No Rio de Janeiro, Suécia e África do Sul se enfrentam hoje a partir das 13h. Na Arena Corinthians, em São Paulo, o Canadá joga contra a Austrália, às 15h, e o Zimbábue pega a Alemanha às 18h.
Já em Belo Horizonte, no Mineirão, Estados Unidos x Nova Zelândia duelam a partir das 19h, e na sequência, às 22h, o último jogo do dia entre França x Colômbia. Ao longo da competição, também haverá jogos femininos em Brasília e Manaus.
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