Estudo aponta ‘muriçoca’ como potencial transmissor do vírus da zika
Nesta quinta-feira, 21, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentaram, no Rio de Janeiro, um estudo inédito que mostra que o mosquito "Culex quinquefasciatus", popularmente conhecido como muriçoca ou pernilongo doméstico, é um potencial transmissor do vírus da zika. Até o momento, acreditava-se que somente o mosquito Aedes aegypti seria o vetor da doença.
A pesquisa foi conduzida pela Fiocruz Pernambuco na Região Metropolitana do Recife, onde a população do Culex é cerca de 20 vezes maior do que a população de Aedes.
Os resultados preliminares identificaram a presença de Culex quinquefasciatus infectados naturalmente pelo vírus zika em três dos 80 grupos de mosquitos analisados. Em duas amostras, os mosquitos não estavam alimentados, demonstrando que o vírus estava disseminado no organismo do inseto e não em uma alimentação recente num hospedeiro infectado.
Apesar do anúncio, a Fiocruz reforçou que o risco de contágio no Rio durante a Olimpíada é baixo, de acordo com entrevista dada à BBC. A pesquisa não encontrou mosquitos Culex no Rio infectados.
Mais estudos
Segundo informações da Fiocruz, a partir dos dados obtidos serão necessários estudos adicionais para avaliar o potencial da participação do Culex na disseminação do vírus da zika e seu real papel na epidemia.
"Até os resultados de novas evidências, a política de controle da epidemia de zika continuará pautada pelas mesmas diretrizes, tendo seu foco central no controle do Aedes aegypti", diz a nota publicada no site da fundação.
A pesquisa foi conduzida pela Fiocruz Pernambuco na Região Metropolitana do Recife, onde a população do Culex é cerca de 20 vezes maior do que a população de Aedes.
Os resultados preliminares identificaram a presença de Culex quinquefasciatus infectados naturalmente pelo vírus zika em três dos 80 grupos de mosquitos analisados. Em duas amostras, os mosquitos não estavam alimentados, demonstrando que o vírus estava disseminado no organismo do inseto e não em uma alimentação recente num hospedeiro infectado.
Apesar do anúncio, a Fiocruz reforçou que o risco de contágio no Rio durante a Olimpíada é baixo, de acordo com entrevista dada à BBC. A pesquisa não encontrou mosquitos Culex no Rio infectados.
Mais estudos
Segundo informações da Fiocruz, a partir dos dados obtidos serão necessários estudos adicionais para avaliar o potencial da participação do Culex na disseminação do vírus da zika e seu real papel na epidemia.
"Até os resultados de novas evidências, a política de controle da epidemia de zika continuará pautada pelas mesmas diretrizes, tendo seu foco central no controle do Aedes aegypti", diz a nota publicada no site da fundação.
Últimas Notícias
Oportunidades
Uncisal divulga edital do Processo Seletivo 2025
Arapiraca
Sob o céu do Agreste: Cine na Rede traz cinema, música e cultura para Arapiraca
Meio ambiente
Ameaçado de extinção, Macaco-prego-galego é resgatado pela FPI no Sertão alagoano
Política em Pauta
Secult divulga resultado final da análise de mérito para os editais da Política Nacional Aldir Blanc
Cidades
Polícia Civil prende em Santa Catarina foragido acusado de tráfico de drogas em Alagoas
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
Inauguração Jomart Atacarejo
TV JÁ É