Veja análise; Cuca repete formação, e Verdão sobra como mandante
Cuca vinha sendo muito elogiado por não ter receio de mudar a escalação do Palmeiras. Desde que chegou ao clube, em março, o treinador já escalou o Verdão no 4-3-3, 4-2-3-1, 4-4-2, 4-5-1 e até com três zagueiros, em uma aposta arriscada sem nenhum treinamento tático antes daquele duelo contra o Rosario Central, na Argentina, ainda pela Libertadores. Mas nas últimas semanas, o treinador tem dado sinais de que pode ter encontrado o seu time ideal.
Com um ataque leve, um meio de campo versátil e um time com um ritmo intenso, principalmente nos jogos em casa, o Verdão parece ter agora definido uma base, com Moisés, Tchê Tchê e Cleiton Xavier no meio, e Róger Guedes, Dudu e Gabriel Jesus na frente. A goleada por 4 a 0 contra o Figueirense, na última quinta-feira, na arena (assista aos melhores momentos no vídeo acima), mostra que os resultados estão em harmonia com o desempenho alviverde.
Bem armado, com uma defesa sólida e um meio de campo versátil, o Palmeiras de Cuca tem dado a oportunidade para os destaques individuais desequilibrarem. E, do meio para frente, não faltam candidatos a herói.
Aos 10 minutos, Moisés, que na teoria seria o meio-campista mais recuado, apareceu como elemento surpresa para, de cabeça, abrir o placar.
No fim da primeira etapa, o incansável Róger Guedes abriu caminho pela direita e conseguiu jogada que terminou com passe de Tchê Tchê Tchê para o gol de Dudu. O camisa 7, aliás, voltou a render o esperado atuando pelos lados, mas com liberdade para "flutuar" no setor ofensivo.
Mas, falando de destaques, nenhum jogador do Verdão causa tanta expectativa quanto Gabriel Jesus. Aliás, não só aos palmeirenses, já que o atacante de 19 anos é manchete nos grandes jornais da Europa quase que diariamente. Centralizado como centroavante e com liberdade para procurar o jogo pelos lados, o atacante transformou a vitória alviverde em goleada, no segundo tempo. Na primeira jogada, marcou de cabeça após cruzamento de Zé Roberto. Na segunda, mostrou que 2016 tem tudo para ser o seu ano ao mostrar faro de artilheiro ao completar cruzamento da direita e marcar o seu 18º gol na temporada. No Brasileirão já são nove, o que o deixa como maior goleador da competição.
Outro fator que parece consolidar o Verdão como um dos candidatos ao título brasileiro é a força da equipe palmeirense na arena, o que praticamente exorciza traumas vividos pelos torcedores nas temporadas passadas.
No Brasileirão, o Palmeiras chegou na última quinta-feira ao seu sétimo triunfo como mandante na competição, com 100% de aproveitamento em sete partidas. Se antes era comum ver o Verdão tropeçar em casa, em alguns casos em jogos considerados fáceis, hoje o time de Cuca não tem dado chance aos adversários e nem corrido riscos. A pressão da arquibancada, que por muitas vezes fez a bola queimar nos pés dos palmeirenses em um passado não muito distante, agora joga junto.
A lição de casa a ser feita por jogadores e comissão técnica é fazer o time render como visitante. Contra o Cruzeiro, por exemplo, a formação sem marcadores não deu certo, e o Verdão mal conseguiu sair da pressão mineira. Na segunda-feira, o adversário será o Sport Recife, na Ilha do Retiro.
Eu atribuo (a boa fase neste início de Brasileirão) aos jogadores, não adianta ter planos se não houver execução. Às vezes você não joga bem, e tem que saber que isso faz parte do show. O Cruzeiro foi melhor do que nós, colocamos o rabo entre as pernas e viemos embora. Tem que ser assim. Buscar o equilíbrio em um campeonato que exige regularidade – afirmou o treinador.
Com um ataque leve, um meio de campo versátil e um time com um ritmo intenso, principalmente nos jogos em casa, o Verdão parece ter agora definido uma base, com Moisés, Tchê Tchê e Cleiton Xavier no meio, e Róger Guedes, Dudu e Gabriel Jesus na frente. A goleada por 4 a 0 contra o Figueirense, na última quinta-feira, na arena (assista aos melhores momentos no vídeo acima), mostra que os resultados estão em harmonia com o desempenho alviverde.
Bem armado, com uma defesa sólida e um meio de campo versátil, o Palmeiras de Cuca tem dado a oportunidade para os destaques individuais desequilibrarem. E, do meio para frente, não faltam candidatos a herói.
Aos 10 minutos, Moisés, que na teoria seria o meio-campista mais recuado, apareceu como elemento surpresa para, de cabeça, abrir o placar.
No fim da primeira etapa, o incansável Róger Guedes abriu caminho pela direita e conseguiu jogada que terminou com passe de Tchê Tchê Tchê para o gol de Dudu. O camisa 7, aliás, voltou a render o esperado atuando pelos lados, mas com liberdade para "flutuar" no setor ofensivo.
Mas, falando de destaques, nenhum jogador do Verdão causa tanta expectativa quanto Gabriel Jesus. Aliás, não só aos palmeirenses, já que o atacante de 19 anos é manchete nos grandes jornais da Europa quase que diariamente. Centralizado como centroavante e com liberdade para procurar o jogo pelos lados, o atacante transformou a vitória alviverde em goleada, no segundo tempo. Na primeira jogada, marcou de cabeça após cruzamento de Zé Roberto. Na segunda, mostrou que 2016 tem tudo para ser o seu ano ao mostrar faro de artilheiro ao completar cruzamento da direita e marcar o seu 18º gol na temporada. No Brasileirão já são nove, o que o deixa como maior goleador da competição.
Outro fator que parece consolidar o Verdão como um dos candidatos ao título brasileiro é a força da equipe palmeirense na arena, o que praticamente exorciza traumas vividos pelos torcedores nas temporadas passadas.
No Brasileirão, o Palmeiras chegou na última quinta-feira ao seu sétimo triunfo como mandante na competição, com 100% de aproveitamento em sete partidas. Se antes era comum ver o Verdão tropeçar em casa, em alguns casos em jogos considerados fáceis, hoje o time de Cuca não tem dado chance aos adversários e nem corrido riscos. A pressão da arquibancada, que por muitas vezes fez a bola queimar nos pés dos palmeirenses em um passado não muito distante, agora joga junto.
A lição de casa a ser feita por jogadores e comissão técnica é fazer o time render como visitante. Contra o Cruzeiro, por exemplo, a formação sem marcadores não deu certo, e o Verdão mal conseguiu sair da pressão mineira. Na segunda-feira, o adversário será o Sport Recife, na Ilha do Retiro.
Eu atribuo (a boa fase neste início de Brasileirão) aos jogadores, não adianta ter planos se não houver execução. Às vezes você não joga bem, e tem que saber que isso faz parte do show. O Cruzeiro foi melhor do que nós, colocamos o rabo entre as pernas e viemos embora. Tem que ser assim. Buscar o equilíbrio em um campeonato que exige regularidade – afirmou o treinador.
Arena tem sido importante arma do Verdão na temporada (Foto: Marcos Riboli)
Como o Palmeiras iniciou a partida contra o Figueirense (Foto: Reprodução)
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