Arapiraca realiza ato contra a Cultura do Estupro
O ato teve como ponto de concentração, a Tenda Cultural, da Praça Luiz Pereira Lima, centro de Arapiraca, onde os jovens portando faixas de cartazes manifestaram o voto de repúdio contra esse tipo de crime contra às mulheres.
“Pode ser um baile funk ou outra balada que coloca elas em risco iminente de serem estupradas”, desabafou um estudante.
Durante o ato de protestos, as mulheres também repudiaram um suspeito de estuprar e matar uma criança de 9 anos, em Buenópolis, na região central de Minas, que também arrancou o coração da vítima.
Para o estudante Lucas Cavalcante, não são as roupas ou os locais onde as mulheres frequentam, que lhes tiram o direito de serem respeitadas.
“Pode ser um baile funk ou outra balada que coloca elas em risco iminente de serem estupradas”, desabafou o estudante.
Ele defendeu um maior engajamento da sociedade contra esses crimes contra às mulheres principalmente o crime hediondo do estupro contra as mulheres.
Uma das organizadoras do movimento, Rosely Lúcio, disse que o movimento contra a Cultura do Estupro, tem como objetivo principal, mostrar a sociedade esse grito de liberdade e lutar por punições mais rígidas contra os estupradores.
“Não foi apenas aquela jovem do Rio de Janeiro, que se sentiu ferida com o ato do estupro de 33 homens, mas as mulheres de todo mundo, que também condenam este ato criminoso”, desabafou ela, alertando, porém, que é preciso denunciar os estupradores para tirá-los do seio da sociedade.
A secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Hyseth Santos, foi convidada pelo movimento para participar do ato.
Durante o ato de protesto, as mulheres confeccionaram cartazes com tinta vermelha simbolizando o sangue derramado das vítimas dos estupros.
As manifestantes saíram em passeata pelas principais ruas do centro de Arapiraca, pedindo a sociedade, o apoio desta luta, lembrando que cada pai e mãe de família que acompanhava das lojas, casas e das calçadas o movimento, também tinham uma filha que poderia se tornar vítima desse crime hediondo.
Segundo as participantes do movimento, de acordo com os dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil, a cada 11 minutos, uma mulher é vítima de estupro.
Apoio a vítimas
Em mais de 2 anos de atividade, o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv), equipamento integrante da Secretaria Municipal de Política Para as Mulheres (SMPPM), já fez cerca de 1 mil atendimentos a arapiraquenses, no âmbito social, psicológico e jurídico.
Há ainda o grupo de vivência “Bem-Me-Quer”, que semanalmente realiza encontros com a finalidade de debater as experiências vividas pelas próprias usuárias.
De acordo com a secretária Hyseth Santos, que participou do ato, onde inclusive ajudou as jovens a confeccionar alguns cartazes o grupo visa o fortalecimento da autoestima dessas mulheres que vivem em situação de violência, incentivando-as a um recomeço de vida distante dos maus-tratos e agressões.
“Pode ser um baile funk ou outra balada que coloca elas em risco iminente de serem estupradas”, desabafou um estudante.
Durante o ato de protestos, as mulheres também repudiaram um suspeito de estuprar e matar uma criança de 9 anos, em Buenópolis, na região central de Minas, que também arrancou o coração da vítima.
Para o estudante Lucas Cavalcante, não são as roupas ou os locais onde as mulheres frequentam, que lhes tiram o direito de serem respeitadas.
“Pode ser um baile funk ou outra balada que coloca elas em risco iminente de serem estupradas”, desabafou o estudante.
Ele defendeu um maior engajamento da sociedade contra esses crimes contra às mulheres principalmente o crime hediondo do estupro contra as mulheres.
Uma das organizadoras do movimento, Rosely Lúcio, disse que o movimento contra a Cultura do Estupro, tem como objetivo principal, mostrar a sociedade esse grito de liberdade e lutar por punições mais rígidas contra os estupradores.
“Não foi apenas aquela jovem do Rio de Janeiro, que se sentiu ferida com o ato do estupro de 33 homens, mas as mulheres de todo mundo, que também condenam este ato criminoso”, desabafou ela, alertando, porém, que é preciso denunciar os estupradores para tirá-los do seio da sociedade.
A secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Hyseth Santos, foi convidada pelo movimento para participar do ato.
Durante o ato de protesto, as mulheres confeccionaram cartazes com tinta vermelha simbolizando o sangue derramado das vítimas dos estupros.
As manifestantes saíram em passeata pelas principais ruas do centro de Arapiraca, pedindo a sociedade, o apoio desta luta, lembrando que cada pai e mãe de família que acompanhava das lojas, casas e das calçadas o movimento, também tinham uma filha que poderia se tornar vítima desse crime hediondo.
Segundo as participantes do movimento, de acordo com os dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil, a cada 11 minutos, uma mulher é vítima de estupro.
Apoio a vítimas
Em mais de 2 anos de atividade, o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv), equipamento integrante da Secretaria Municipal de Política Para as Mulheres (SMPPM), já fez cerca de 1 mil atendimentos a arapiraquenses, no âmbito social, psicológico e jurídico.
Há ainda o grupo de vivência “Bem-Me-Quer”, que semanalmente realiza encontros com a finalidade de debater as experiências vividas pelas próprias usuárias.
De acordo com a secretária Hyseth Santos, que participou do ato, onde inclusive ajudou as jovens a confeccionar alguns cartazes o grupo visa o fortalecimento da autoestima dessas mulheres que vivem em situação de violência, incentivando-as a um recomeço de vida distante dos maus-tratos e agressões.
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