Metodologia Liga Pela Paz está transformando o ensino público de Arapiraca
A Prefeitura de Arapiraca em parceria com a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) e com a organização Inteligência Relacional, aposta na Cultura da Paz e na Educação Emocional como meios para a formação de jovens e cidadãos capazes de lidar com suas próprias emoções e conflitos de maneira que impere, sempre, o respeito e o diálogo não só em sala de aula, como também fora dela.
A Escola de Ensino Fundamental Crispiniano Ferreira de Brito, no bairro Cacimbas, como as demais 56 escolas municipais arapiraquenses, há cerca de um mês implantou a Metodologia Liga Pela Paz na grade curricular de ensino do 1º ao 7º ano.
A professora Evaneide Maria da Cruz de Santana, do 5º ano, observou que o comportamento de um de seus alunos melhorou notavelmente depois que as quartas-feiras da escola passaram a ser dedicadas à Educação Emocional e Social. O N.S, de 7 anos, costumava ser uma criança difícil. Falava o tempo todo em “arma”, qualquer coisa o incitava a brigar. Certa vez, a professora pediu que ele e as crianças desenhassem livremente. Então N.S desenhou um revólver.
“Aquilo me assustou de início. Eu conversei com o pai dele, que também se mostrou uma pessoa difícil, para que então conversasse com o menino em casa”, relatou a professora. Mas depois que começou a trabalhar a Metodologia Liga Pela Paz com ele, Evaneide notou que N.S mudou as formas do desenho, a temática de seu diálogo.
“Eu o sinto mais amável hoje. Ele fala bem menos em armas… E em relação ao comportamento dele com as outras crianças, eu vejo que N.S melhorou também, porque ele tinha uma coisa de empurrar, de machucar com palavras e depois da Liga eu vejo que ele está mudando”, concluiu.
Para a coordenadora da educação infantil do 1º ao 5º da Escola Crispiniano, Cláudia Araújo, as dinâmicas da metodologia também favorecem muito a aprendizagem. “Trabalhar a inquietude do aluno, a atenção. Isso ajuda muito nas aulas, como relatam os professores. Ainda é muito cedo para resultados mais contundentes, mas se nota uma maior tranquilidade em sala de aula”, afirmou Cláudia e acrescentou: “Principalmente com os alunos de séries menores, como o 1º e 2º anos, em que se observa a melhoria da convivência entre professora e alunos”.
Ao todo, a escola, que fica em um bairro com alto índice de vulnerabilidade social e desequilíbrio familiar, comporta mais de 1.300 alunos divididos em 3 turnos de ensino, um prédio e dois anexos.
Painel das Emoções
Nesta terça-feira (3), quando a professora do 2º ano “D”, Elaine Michelle Pereira, perguntou aos seus alunos que emoções suas fichas-rostinho expressavam, em um primeiro momento, quase toda a sala sentia-se feliz no Painel das Emoções. Mas uma das últimas alunas a responder ao questionamento de Elaine se disse triste, uma vez que o tio tinha sido assaltado e ao reagir teve a perna baleada.
“Ela começou a chorar, porque estava muito triste pelo tio. E aí os outros alunos começaram a se sensibilizar com a situação dela e um por um trocou a ficha-rostinho para a emoção ‘triste’”, contou Elaine.
Intrigada com a mudança da “alegria” para a “tristeza”, a professora questionou seus alunos o porquê da troca repentina. “Eles disseram que a partir daquele momento estavam com duas emoções e que a tristeza era por causa da colega”, disse Elaine e concluiu: “A empatia está começando a existir em nossa sala de aula. Foi muito lindo! Depois eu conversei com eles e agora está tudo bem”.
A Metodologia Liga Pela Paz tem como objetivo trabalhar as emoções das crianças e jovens, visando à prevenção da violência e à redução da criminalidade, sobretudo, dentro da sala de aula.
A Escola de Ensino Fundamental Crispiniano Ferreira de Brito, no bairro Cacimbas, como as demais 56 escolas municipais arapiraquenses, há cerca de um mês implantou a Metodologia Liga Pela Paz na grade curricular de ensino do 1º ao 7º ano.
A professora Evaneide Maria da Cruz de Santana, do 5º ano, observou que o comportamento de um de seus alunos melhorou notavelmente depois que as quartas-feiras da escola passaram a ser dedicadas à Educação Emocional e Social. O N.S, de 7 anos, costumava ser uma criança difícil. Falava o tempo todo em “arma”, qualquer coisa o incitava a brigar. Certa vez, a professora pediu que ele e as crianças desenhassem livremente. Então N.S desenhou um revólver.
“Aquilo me assustou de início. Eu conversei com o pai dele, que também se mostrou uma pessoa difícil, para que então conversasse com o menino em casa”, relatou a professora. Mas depois que começou a trabalhar a Metodologia Liga Pela Paz com ele, Evaneide notou que N.S mudou as formas do desenho, a temática de seu diálogo.
“Eu o sinto mais amável hoje. Ele fala bem menos em armas… E em relação ao comportamento dele com as outras crianças, eu vejo que N.S melhorou também, porque ele tinha uma coisa de empurrar, de machucar com palavras e depois da Liga eu vejo que ele está mudando”, concluiu.
Para a coordenadora da educação infantil do 1º ao 5º da Escola Crispiniano, Cláudia Araújo, as dinâmicas da metodologia também favorecem muito a aprendizagem. “Trabalhar a inquietude do aluno, a atenção. Isso ajuda muito nas aulas, como relatam os professores. Ainda é muito cedo para resultados mais contundentes, mas se nota uma maior tranquilidade em sala de aula”, afirmou Cláudia e acrescentou: “Principalmente com os alunos de séries menores, como o 1º e 2º anos, em que se observa a melhoria da convivência entre professora e alunos”.
Ao todo, a escola, que fica em um bairro com alto índice de vulnerabilidade social e desequilíbrio familiar, comporta mais de 1.300 alunos divididos em 3 turnos de ensino, um prédio e dois anexos.
Painel das Emoções
Nesta terça-feira (3), quando a professora do 2º ano “D”, Elaine Michelle Pereira, perguntou aos seus alunos que emoções suas fichas-rostinho expressavam, em um primeiro momento, quase toda a sala sentia-se feliz no Painel das Emoções. Mas uma das últimas alunas a responder ao questionamento de Elaine se disse triste, uma vez que o tio tinha sido assaltado e ao reagir teve a perna baleada.
“Ela começou a chorar, porque estava muito triste pelo tio. E aí os outros alunos começaram a se sensibilizar com a situação dela e um por um trocou a ficha-rostinho para a emoção ‘triste’”, contou Elaine.
Intrigada com a mudança da “alegria” para a “tristeza”, a professora questionou seus alunos o porquê da troca repentina. “Eles disseram que a partir daquele momento estavam com duas emoções e que a tristeza era por causa da colega”, disse Elaine e concluiu: “A empatia está começando a existir em nossa sala de aula. Foi muito lindo! Depois eu conversei com eles e agora está tudo bem”.
A Metodologia Liga Pela Paz tem como objetivo trabalhar as emoções das crianças e jovens, visando à prevenção da violência e à redução da criminalidade, sobretudo, dentro da sala de aula.
Últimas Notícias
Oportunidades
Jomart Atacarejo realiza Dia J Especial de Black Friday nesta sexta-feira
Política em Pauta
Movimento de Combate a Corrupção denuncia Ricardo Barbosa por supostas ilegalidades financeiras na presidência do PT Alagoas
Cidades
Fiscalização afirma que moradores de seis cidades do Agreste de Alagoas consomem água de má qualidade
Brasil / Mundo
Bolsonaro à CNN: 'Não vou sair do meu país, porque não fiz nada de errado'
Política em Pauta
Defensoria Pública de Alagoas convoca moradores afetados pela Braskem para reunião para garantir reparação integral pelos danos
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
Inauguração Jomart Atacarejo
TV JÁ É