Combate ao Aedes será intesificado em Arapiraca, Maceió e Palmeira

Por Redação com Gazetaweb 04/02/2016 14h02
Por Redação com Gazetaweb 04/02/2016 14h02
Combate ao Aedes será intesificado em Arapiraca, Maceió e Palmeira
Foto: Eduardo Almeida
Um mutirão com as forças armadas, agentes de saúde e integrantes da Defesa Civil deve ser realizado em Maceió ainda este mês para combater focos do mosquito Aedes aegypti na cidade. A ação foi discutida pela Sala Estadual de Coordenação e Controle da dengue e acontece no próximo dia 13, em diversos pontos da capital. Além de Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios vão ter as ações intensificadas devido à necessidade.

Segundo o secretário-executivo da Defesa Civil do Estado, major Douglas, 715 militares das Forças Armadas devem ir às ruas nesse dia, acompanhados de policiais, bombeiros e agentes de endemias. A previsão é que a atividade ocorra ao longo de todos os sábados de fevereiro, com exceção do Carnaval, e março.

"Queremos fazer algumas forças-tarefa em dias específicos. Vai ser um grande mutirão e estamos programando para que aconteça em todos os sábados, além de estarmos pensando em levar também para Palmeira dos Índios e Arapiraca", explica o secretário-executivo.

Outra ação prevista é a entrada dos agentes em imóveis fechados. "Estamos verificando junto aos municípios quais são esses locais, já que medida provisória da presidente Dilma Rousseff dá permissão para que eles entrem nesses locais que apresentem riscos".

Durante a reunião, uma videoconferência do Plano Nacional de Combate à Microcefalia, também foram discutidas as atividades adotadas durante o mês de fevereiro, como o calendário de visitas nos 102 municípios alagoanos, além de outras iniciativas específicas Maceió, Palmeira e Arapiraca.

Coordenada pela Defesa Civil, a força-tarefa de combate ao Aedes aegypti já começou o trabalho nos municípios. Na capital, a ação foi iniciada pelos bairros da parte baixa da capital, onde o índice de infestação predial o mosquito varia de 1,9% a 7,9%, superando em até nove vezes a média aceitável, de 0,8%.