OMS declara zika emergência internacional
O avanço do zika vírus nas Américas foi considerado uma emergência internacional pela OMS (Organização Mundial da Saúde), após reunião em Genebra nesta segunda-feira.
Para chegar à conclusão, os especialistas discutiram vários aspectos relacionados ao risco da proliferação da doença e as respostas possíveis. Ao decretar situação de "emergência global" para o zika, a organização espera facilitar a mobilização de dinheiro, recursos e conhecimento científico para o combate à doença.
Isso facilitaria a custear pesquisas para desvendar mais detalhadamente a relação entre o vírus e os casos de bebês nascidos com microcefalia.
A reunião ocorreu em meio ao anúncio de que agentes de vigilância sanitária brasileiros terão permissão para entrar em imóveis abandonados que apresentem possíveis focos de água parada, local de reprodução do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti.
Dentro do grupo de 20 representantes na OMS estava o brasileiro Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas no Pará.
Picada do Aedes aegypti não coça e nem deixa marcas: saiba tudo sobre o mosquito vilão do Brasil
A reunião desta segunda-feira foi decorrência de um painel realizado na semana passada durante o encontro executivo dos representantes nacionais. Na ocasião, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, classificou como "alarmante" a velocidade com que o vírus está se espalhando no mundo.
De acordo com números apresentados na ocasião, a doença seguirá se alastrando rapidamente pelo continente e poderá afetar até 4 milhões de pessoas somente neste ano, com até 1,5 milhão de vítimas no Brasil.
Diversos assuntos nortearam a agenda do encontro: a relação entre o vírus e os casos de microcefalia; o risco de dispersão internacional do vírus; a falta de imunidade ao vírus nas populações; a ausência de vacinas e de um diagnósticos imediatos e o risco para viajantes.
Aylward ajudou a capitanear a resposta à epidemia de ebola na África Ocidental e anteriormente trabalhou no programa de combate à poliomielite.
O surto que ocorreu na África ocidental só foi considerado uma "emergência global" após cinco meses e essa demora da OMS em reconhecer a ameaça resultou em grande crítica internacional. A organização foi acusada de agir com ineficiência frente à ameaça do vírus extremamente letal.
Para chegar à conclusão, os especialistas discutiram vários aspectos relacionados ao risco da proliferação da doença e as respostas possíveis. Ao decretar situação de "emergência global" para o zika, a organização espera facilitar a mobilização de dinheiro, recursos e conhecimento científico para o combate à doença.
Isso facilitaria a custear pesquisas para desvendar mais detalhadamente a relação entre o vírus e os casos de bebês nascidos com microcefalia.
A reunião ocorreu em meio ao anúncio de que agentes de vigilância sanitária brasileiros terão permissão para entrar em imóveis abandonados que apresentem possíveis focos de água parada, local de reprodução do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti.
Dentro do grupo de 20 representantes na OMS estava o brasileiro Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas no Pará.
Picada do Aedes aegypti não coça e nem deixa marcas: saiba tudo sobre o mosquito vilão do Brasil
A reunião desta segunda-feira foi decorrência de um painel realizado na semana passada durante o encontro executivo dos representantes nacionais. Na ocasião, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, classificou como "alarmante" a velocidade com que o vírus está se espalhando no mundo.
De acordo com números apresentados na ocasião, a doença seguirá se alastrando rapidamente pelo continente e poderá afetar até 4 milhões de pessoas somente neste ano, com até 1,5 milhão de vítimas no Brasil.
Diversos assuntos nortearam a agenda do encontro: a relação entre o vírus e os casos de microcefalia; o risco de dispersão internacional do vírus; a falta de imunidade ao vírus nas populações; a ausência de vacinas e de um diagnósticos imediatos e o risco para viajantes.
Aylward ajudou a capitanear a resposta à epidemia de ebola na África Ocidental e anteriormente trabalhou no programa de combate à poliomielite.
O surto que ocorreu na África ocidental só foi considerado uma "emergência global" após cinco meses e essa demora da OMS em reconhecer a ameaça resultou em grande crítica internacional. A organização foi acusada de agir com ineficiência frente à ameaça do vírus extremamente letal.
Na sexta-feira, o Comitê Olímpico Internacional, COI, emitiu uma nota aos comitês nacionais explicando as medidas tomadas para garantir que os jogos do Rio ocorrerão livre de zika e reafirmando que acompanha a situação junto à OMS e o governo brasileiro.
"Um plano já foi organizado para os locais dos jogos". Os locais "serão inspecionados diariamente para garantir que poças de água parada - onde os mosquitos se reproduzem - sejam removidas, minimizando assim o risco de que atletas e visitantes entrem em contato com os mosquitos".
Procurado pela reportagem na quinta-feira, o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, disse que a zika não representava uma ameaça aos jogos "neste momento" e reforçou que o encontro emergencial serviria justamente para costurar uma posição global única a esse respeito, visto que a emissão de alertas tem sérios impactos econômicos nas nações afetadas.
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