Mulher pode voltar a ser ‘virgem’ se ficar muito tempo sem sexo, diz especialista
Que atire a primeira pedra quem nunca passou por uma “seca” na vida sexual. Entre solteiros e casados, é algo que acontece pelos mais variados motivos, e não deve ser encarado como um grande problema — isto é, desde que não dure por um período prolongado, porque aí começam a aparecer as consequências.
A primeira delas é de ordem física. Mulheres que passam muito tempo sem relações sexuais podem, na hora de retomar a atividade, sentir bastante dor.
“É como se ela ficasse virgem de novo”, explica a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do setor de sexualidade feminina da Unifesp.
— A musculatura vaginal se acomoda e, quando vai ser usada, está mais fechada, o que pode ser muito incômodo.
Segundo Carolina, não há um tempo padrão para que as mulheres passem a notar as diferenças no corpo após a abstinência, mas cerca de seis meses sem sexo já podem afetar o organismo de maneira significativa.
E não é só isso: estudo realizado pelo médico Issa Dahabreh, do Centro Médico Tufts, de Boston, com mais de 6.000 pacientes, revelou que o sexo pouco frequente pode levar a um ataque cardíaco. Isso porque a atividade sexual exige preparo físico e pessoas com uma vida sedentária, inclusive na cama, têm elevados seus riscos de uma parada cardíaca súbita, especialmente os maiores de 50 anos.
— As pessoas que fazem exercício físico com regularidade, inclusive sexo, têm um risco muito menor de sofrer ataques cardíacos imediatamente após o ato sexual.
Já no aspecto psicológico, tudo acontece mais rápido e com desdobramentos inclusive mais graves.
“Uma mulher sem sexo vai ter um acúmulo de tensão, vai se tornar cada vez mais irritadiça, e pode até mesmo entrar em um quadro depressivo”, alerta Carmita Abdo, psiquiatra coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP.
Para Carmita, uma mulher acostumada a fazer sexo de duas a três vezes por semana já começa a apresentar sintomas de abstinência depois de apenas um mês sem a atividade.
Ela revela, ainda, que há, no Brasil, um contingente de 7% a 8% de mulheres que não têm vida sexual por escolha própria.
— Estas mulheres estão concentrando a libido em outras ações, como o cuidado com os filhos, o trabalho, causas voluntárias. Elas podem tanto não sentir necessidade quanto ter tido uma educação repressora. Ou, simplesmente, estão passando por um momento de angústia, cansaço, desemprego, preocupação ou falta de atração pelo parceiro.
Quando a ausência de sexo é uma escolha, e não uma contingência, a psiquiatra explica que os parceiros tendem a ser solidários e compreensivos no primeiro momento.
— No entanto, com o tempo ele também vai viver um estado de tensão, se sentindo desconfiado e rejeitado. O casal começa, então, a se desentender.
A primeira delas é de ordem física. Mulheres que passam muito tempo sem relações sexuais podem, na hora de retomar a atividade, sentir bastante dor.
“É como se ela ficasse virgem de novo”, explica a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do setor de sexualidade feminina da Unifesp.
— A musculatura vaginal se acomoda e, quando vai ser usada, está mais fechada, o que pode ser muito incômodo.
Segundo Carolina, não há um tempo padrão para que as mulheres passem a notar as diferenças no corpo após a abstinência, mas cerca de seis meses sem sexo já podem afetar o organismo de maneira significativa.
E não é só isso: estudo realizado pelo médico Issa Dahabreh, do Centro Médico Tufts, de Boston, com mais de 6.000 pacientes, revelou que o sexo pouco frequente pode levar a um ataque cardíaco. Isso porque a atividade sexual exige preparo físico e pessoas com uma vida sedentária, inclusive na cama, têm elevados seus riscos de uma parada cardíaca súbita, especialmente os maiores de 50 anos.
— As pessoas que fazem exercício físico com regularidade, inclusive sexo, têm um risco muito menor de sofrer ataques cardíacos imediatamente após o ato sexual.
Já no aspecto psicológico, tudo acontece mais rápido e com desdobramentos inclusive mais graves.
“Uma mulher sem sexo vai ter um acúmulo de tensão, vai se tornar cada vez mais irritadiça, e pode até mesmo entrar em um quadro depressivo”, alerta Carmita Abdo, psiquiatra coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP.
Para Carmita, uma mulher acostumada a fazer sexo de duas a três vezes por semana já começa a apresentar sintomas de abstinência depois de apenas um mês sem a atividade.
Ela revela, ainda, que há, no Brasil, um contingente de 7% a 8% de mulheres que não têm vida sexual por escolha própria.
— Estas mulheres estão concentrando a libido em outras ações, como o cuidado com os filhos, o trabalho, causas voluntárias. Elas podem tanto não sentir necessidade quanto ter tido uma educação repressora. Ou, simplesmente, estão passando por um momento de angústia, cansaço, desemprego, preocupação ou falta de atração pelo parceiro.
Quando a ausência de sexo é uma escolha, e não uma contingência, a psiquiatra explica que os parceiros tendem a ser solidários e compreensivos no primeiro momento.
— No entanto, com o tempo ele também vai viver um estado de tensão, se sentindo desconfiado e rejeitado. O casal começa, então, a se desentender.
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