Dilma lança plano de combate ao Aedes aegypti hoje no Recife
A presidente Dilma Rousseff (PT) lança hoje, no Recife, um plano de prevenção e combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika, essa última relacionada à microcefalia. A petista desembarca no estado em meio à repercussão do pedido de impeachment que tramita contra ela na Câmara dos Deputados. Nesse cenário adverso, Dilma busca uma agenda positiva para tirar o foco das acusações que pesam sob o seu mandato. Tanto que a presidente convocou todos os governadores para uma reunião em Brasília, na próxima terça-feira, às 17h, para discutir o aumento do número dos casos de microcefalia no país.
Mesmo com o assunto da pauta definido, a presença dos governadores na Capital Federal num momento de fortes articulações para derrubar o processo de impeachmnent, aberto há dois dias na Câmara, chega a ser sintomático. Ontem, por exemplo, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que vai se reunir com os governadores da base aliada para que “marquem posição” contra o pedido de afastamento da presidente. O encontro deve acontecer na próxima semana, também em Brasília.
Oito dos nove governadores do Nordeste, na última quinta-feira, também soltaram uma carta de repúdio. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que hoje recepciona a presidente, foi o único a não assinar o documento, mas afirmou que os colegas “entenderam” sua posição. O socialista defende que, neste momento, não existe argumento que sustente a tese do impeachmnent.
Na reunião de hoje com Dilma, às 10h30, no Comando Militar do Nordeste, no Curado, Câmara irá entregar à presidente o plano estadual de enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e as demandas do estado para tratar do problema. Dilma vem acompanhada dos ministros Marcelo Castro (Saúde), Gilberto Occhi (Integração Nacional) e do secretário nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior. “O governo federal está completamente envolvido no combate a esse problema que é inédito no país”, ressaltou senador Humberto Costa (PT/PE).
Microcefalia
Mesmo com o assunto da pauta definido, a presença dos governadores na Capital Federal num momento de fortes articulações para derrubar o processo de impeachmnent, aberto há dois dias na Câmara, chega a ser sintomático. Ontem, por exemplo, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que vai se reunir com os governadores da base aliada para que “marquem posição” contra o pedido de afastamento da presidente. O encontro deve acontecer na próxima semana, também em Brasília.
Oito dos nove governadores do Nordeste, na última quinta-feira, também soltaram uma carta de repúdio. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que hoje recepciona a presidente, foi o único a não assinar o documento, mas afirmou que os colegas “entenderam” sua posição. O socialista defende que, neste momento, não existe argumento que sustente a tese do impeachmnent.
Na reunião de hoje com Dilma, às 10h30, no Comando Militar do Nordeste, no Curado, Câmara irá entregar à presidente o plano estadual de enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e as demandas do estado para tratar do problema. Dilma vem acompanhada dos ministros Marcelo Castro (Saúde), Gilberto Occhi (Integração Nacional) e do secretário nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior. “O governo federal está completamente envolvido no combate a esse problema que é inédito no país”, ressaltou senador Humberto Costa (PT/PE).
Microcefalia
Até meados de setembro deste ano, a microcefalia era uma condição médica rara, com uma média de 12 casos ao ano em Pernambuco. Em dois meses, o número de microcéfalos aumentou mais de 17 vezes no estado, são 646 investigados e 211 confirmados. Em todo o Brasil, são 1.248 suspeitos, em 311 municípios e 14 unidades da federação.
Há uma semana, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e a microcefalia no Brasil. O estado com mais casos é Pernambuco, primeiro a identificar o surto, seguido da Paraíba (248) e do Rio Grande do Norte (79). Sete óbitos foram notificados. A microcefalia é uma anomalia com a qual o bebê nasce com o crânio menor do que o tamanho considerado adequado pelos médicos para o recém-nascido.
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